Áwika!

Relembrando a primeira mensagem :

Com muito esforço Ailhiet se agarra na bóia e entra no bote.

O capitão fala:
-precisamos conseguir um outro barco. Eu já falei com o imediato (que ficou no outro bote). Ele vai procurar os nossos companheiros e cuidar da nossa carga até voltarmos.

Com muito esforço o bote tenta se manter no rumo, indo para oeste, buscando terra firme. A viagem até o outro lado é longa, dura mais de dois dias. Até que vocês avistam terra firme e o barco aporta. O ambiente é selvagem. Não há civilização à vista. Havia algum suprimento no bote, mas ele acabou rápido e vocês estão com fome e com sede.

Me espanto por encontrar a vila sem ninguém.

- Olá! Sou uma viajante. Tem alguém aqui? - Repito algumas vezes em voz alta.

Caso eu não encontre nenhuma alma viva, me dirijo a alguma das casas, atenta a qualquer perigo e bato na porta. Se não obtiver resposta, abro-a com cuidado.

Nenhuma voz. Nenhuma alma viva ao alcance de seu olhar.

Ninguém atende à porta. Que está entreaberta.

Você abre com cuidado e ninguém ainda aparece. 

Rola IQ/percepção.

Percepção (NH 15)

Leon Lacerda efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

2 , 1 , 4

Ailhiet percebe a casa levemente revirada, como se os seus moradores tivessem saído com muita pressa pegando o essencial somente, se tanto, e não se preocupando de juntar o que eventualmente caísse. Não há sinais de invasão ou brigas, somente de uma fuga apressada.

Fico bastante encabulada com a falta dos moradores, certamente era um sinal de alerta, ou perigo. Mas vendo que não havia ninguém, minhas necessidades imediatas se interpões sobre meu juízo. Procuro apressada, em cada canto da casa, por algum resquício de comida. Se nela eu nada encontrar, passo para outra casa e assim por diante. Não somente por minha pressa de saciar a fome, também sei que se vou pegar algo, devo fazê-lo depressa. Não é prudente permanecer enquanto não sei o que se passa.

Há uma quantidade razoável de comida pela casa. 
Parte dela pelo chão (um pote quebrado no chão inclusive), mas bastante ainda nos armários. Pães, algumas frutas frescas, manteiga, queijo e leite frescos, alguma cerveja, carne seca...

Cheiro a comida para ver se está boa, como pães, frutas, bebo cerveja, tudo que consigo rapidamente. Logo enfio tudo que encontrar em minha mochila e parto da cidade em passo ligeiro, em direção à floresta, buscando local seguro para me alimentar propriamente. Depois, talvez eu investigasse tudo aquilo.

Consegues ração suficiente para 1D+1 dias de viagem (rola aí e adiciona a quantidade com o respectivo peso padrão).

Ao se direcionar para fora da cidade, você dá de cara com um homem. Visivelmente embriagado. Pela aparência geral, parece ser um beberrão contumaz.

1d+1 x3 rações de viagem com carne seca, queijo, etc. $2, 0,25kg cada:

Leon Lacerda efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

1

Vou até o homem aparentemente bêbado.

- Bonjour senhor, sou uma viajante. Pode me dizer para onde foram todos da vila?

Ela fala com uma fala extremamente pastosa e muito difícil de entender, com uma gesticulação exagerada e igualmente incompreensível:
-Uié oÊ nogi taêi? Hogritã da da daragã dara ga ão. Fobó dejaum eu. fo aça, ogo, óioarelo. dlá.

E no final ele parece apontar para a direção geral de onde vieste.

- Dragão, fumaça, fogo? Foi algo assim que você disse?

Não pode ser! Seria quem eu estava pensando? Olho em direção de onde vim, à procura de alguma pista no horizonte para onde o bêbado apontava.

nenhuma pista

Me volto novamente para o bêbado.

- Não consegui entender senhor, foi um dragão que fez a todos fugir? - Confirmo.

- Viu por aí algum outro forasteiro como eu? - Pergunto logo depois.

Ele sacode a cabeça e se desequilibra um pouco no processo, cambaleando.

-é, têo kitavã dagã. aça. óos gan. 
(Faz um gesto com as mãos na frente dos olhos arregalando os mesmos).

-lá, pacá. ugiã. gão. tovia giu. palá. Xarueu. Bebú.
aponta pra lá e pra cá enquanto fala e gesticula a esmo. E acaba caindo.

- Um dragão vem para cá? Melhor nos escondermos então, se nos separarmos teremos melhor chance!

Me afasto do bêbado e procuro um lugar próximo para me esconder, de onde eu possa observar do que fala o bêbado.

Você corre e se esconde atrás de uma casa. Ao olhar ao redor, você não vê nada além do bêbado caído no chão, a não mais que dois passos de onde vocês estavam. Nem sinal de um dragão.

Espero por meia hora escondida enquanto observo, como e bebo tudo o que peguei na vila. Se nada acontecer, agora alimentada, levanto voo novamente usando o mesmo método de antes, desta vez em direção à cidade ao norte.

Relembrando:

"Concentro-me por cerca de 3 segundos, recito palavras mágicas e uma enorme pressão se faz sob meus pés, afundando a terra. A partir de um enorme "salto", inicio um voo em alta velocidade (28 m/s), no qual percorro 3360 metros em meros 2 minutos. Então pouso e descanso por 50 minutos (recupero 10 de fadiga), logo depois levantando voo novamente. Realizo esse processo repetidas vezes, até que possa atingir a cidade. Todavia, faço o ultimo quilômetro a pé, para que os moradores não me observem voando. Nunca se sabe o que podem pensar d'uma feiticeira."

Você viaja da mesma forma que antes. Não vê nenhum dragão. Somente alguns montes rochosos com cavernas no caminho. Além da praia e da floresta e o que já havias visto antes.

A cidade parece tranquila e razoavelmente movimentada.

Agradeço aos céus por isso, não quero perder mais de dois dias nesse meio do nada. Procuro algum comerciante, alguém que possa já estar acostumado a lidar com forasteiros.

- Um bom dia senhor(a)(ita)/jovem! Eu poderia usar de sua ajuda. Faço parte de um navio que naufragou na costa desta ilha, ouviu falar sobre isso? Na verdade, ainda não sei bem onde estou...

-Oh minha cara. Bem vinda a São Simeão. Não ouvi falar sobre navio algum. Mas não duvido que tenha ocorrido tal naufrágio. Caiu uma tempestade realmente forte ontem. Onde foi o naufrágio?

- Foi na praia bem ao sul daqui, senhor(a)(ita)/jovem. Suponho então que não apareceram outros forasteiros? Preciso tratar de assuntos urgentes em Sauvons, existe algum barco partindo desta ilha? Por que se houver, será também, provavelmente, para onde foram meus companheiros de viagem.

-Não, não que eu saiba. Nenhum forasteiro. Acredita que eles foram para Sauvons? Sem um barco?