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Cantarzo
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MensagemAssunto: Prólogo   Prólogo Icon_minitime2015-08-28, 20:20

Até 2006 Curitiba era controlada pela Camarilla com certa tranquilidade (cada vez mais rara no século XXI). O príncipe Toreador chamado Monteiro dava grande autonomia aos primogen sobre seus respectivos domínios. O poder da Camarilla era focado nas áreas centrais da cidade, com as periferias com pouca influencia da seita. A economia mortal (base do poder da Camarilla) ia bem e com o conforto veio o comodismo dos anciões. Os anarquistas sem uma estrutura organizada tinham forte influência no centro histórico da cidade, assim como sobre as gangues da periferia, mas com pouca influência econômica e relativa paz com a Camarilla –os anarchs mantém a mascara e responsabilizam os vampiros pelas suas crias, então uma certa ordem é mantida. Caso contrário a população vampírica sem controle de crescimento seria algo extremamente perigoso.

Simultaneamente, com o enfraquecimento do PCC em SP e a seguinte investida da PM e das milícias contra o tráfico nos morros do Rio de Janeiro, o Sabat viu seu castelo de cartas de poder sobre estas capitais começar a desmoronar.
O Arcebispo Rafael Braga, do Rio de Janeiro enviou várias matilhas nômades para as capitais do sul do país para se infiltrarem nas cortes da Camarilla e conhecer melhor suas estruturas e assim preparar uma investida contra estas cidades.
Após meses com 2 espíões tendo bem sucedidos em passar informações sobre a estrutura de poder do Príncipe Monteiro, o Sabbat percebeu o grande potencial bélico e econômico da periferia de Curitiba. Com a intenção de comandar o tráfico de drogas e contrabando de Curitiba, Braga enviou 5 matilhas Sabbat para a cidade. Com a selvageria e violência, clássicos dessas matilhas, e as informações dadas pelos traficantes do Rio e SP – fornecedores do tráfico das demais regiões – em poucas semanas o Sabbat conseguiu domínios fortes na periferia da capital paranaense. Braga havia sendo bem sucedido: um cerco estava formado em volta da desavisada sociedade vampírica local antes mesmo da Camarilla perceber o risco que corria.

As matilhas Sabbat praticaram alguns atos de violência e quebras de máscara localizados, na periferia para ver que recursos a Camarilla empregaria para conter o episódio.

Em Julho de 2006, em uma noite que ficou conhecida como “Fornalha”, traficantes atacaram sedes de poderes controlados pela Camarilla, como delegacias de polícia, empresas de segurança e edifícios comerciais de luxo no início da noite. Enquanto o príncipe e Primogen movimentavam seus lacaios para se defender, em uma manobra ousada, as matilhas Sabbat cercaram o edifício do Príncipe Monteiro - na Rua Presidente Taunay, Batel - sequestraram a maioria dos moradores enquanto Monteiro se entrincheirava na cobertura.

A cobertura foi incendiada com o Príncipe dentro, enquanto os demais Anciões defendiam seus respectivos territórios do ataque Sabbat. O trono da Camarilla havia caído.

Imediatamente os Primogen, antes mesmo de resolver o problema do sítio Sabbat, começara a argumentar entre si quem seria o novo Príncipe. Enquanto não chegavam num acordo, a Baronesa dos anarquistas, Priscila, uma vampira de aparência jovem e rebelde entra abruptamente na reunião que acontecia em um elysium conhecido apenas pelos anciões.
Ela é seguida por um homem vestido de preto, com roupas de motociclista. Este homem se apresenta como um templário do Sabbat. Ele jura seguir as tradições da Camarilla e negocia informar a localização e detalhes sobre as matilhas do Sabbat, em troca de perdão e ser reconhecido como membro da Camarilla.

Desconfiados, a maioria dos Primogen se recusa a combate direto ao lado da anarquista e do traidor Sabbat, apenas o Regente Tremere, Tavares – que possivelmente tinha muito mais a perder do que os demais – aceita a oferta do traidor.
Uma a uma as matilhas foram sendo exterminadas pela aliança improvável. A surpreendente quantidade de ajudantes anarquistas das gangues das periferias, associadas aos rituais e magias dos Tremere, foram o suficiente para expurgar o Sabbat – ainda mais considerando que o sabbat foi vencido pela camarilla com força bruta, por uma aliança entre os “Feiticeiros” e a “Ralé”.

A única sobrevivente Sabá foi Ethiene, Ductus de uma das matilhas, que fugiu da cidade e jurou encontrar o traidor e fazer justiça à Espada de Caim.

Apesar da aliança, após o expurgo, Priscila declarou Curitiba uma cidade livre anarquista. Contrariado, porém aliviado Tavares acordou não entrar em conflito com os anarquistas, contanto que mantivesse seus territórios e recursos. Assim alguns dos Primogen se declaram também barões anarquistas em seus territórios (mas secretamente planejando sua subida ao poder pela camarilla) e outros permaneceram fiéis as tradições em uma cidade dividida. Rumores dizem que o traidor foi perdoado e ainda reside na cidade, recluso, para evitar represálias do sua antiga seita.
Esta paz durou aproximadamente 9 anos quando o Círculo Interno da Camarilla declarou o Ventrue Esteban Beaumont como príncipe de Curitiba no final de 2014. Imediatamente Esteban reuniu os Primogen, que imediatamente juraram lealdade à ele.

Priscila com a repentina perda de apoio não teve como contestar a instantânea subida ao poder da Camarilla, mas ainda conseguiu manter a maioria de seus territórios sob controle anarquista.
Até hoje não existem notícias sobre novos movimentos do Sabbat no Paraná.
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