Hasta la Vista

Relembrando a primeira mensagem :

Guy e seu "pequeno irmão" Cavalgam pra longe até Sauvons, onde embarcam de barco em barco, circulando entre feudos por um caminho improvável, com nomes e justificativas diferentes a cada porto. Ora viajando para encontrar um membro da família, ora buscando novas oportunidades, ora só sendo um comerciante querendo carona, ora oferecendo serviço de guarda-costas.

Ele circula pelo que espera ser o oposto do rumo esperado para despistar seu algoz. Passando pelo Sul de Araterre.

No momento uma tempestade muito forte está envolvendo a embarcação (que pode transportar passageiros e cargas) e a interferência do atol gêmeo próximo não ajuda muito ao capitão a se manter no rumo. Vocês são os únicos passageiros no momento. Ao sentir que passou a tempestade, vocês saem dos camarotes e encontra o capitão aos prantos, chorando por sua embarcação e boa parte de seus bens perdidos. 

Há terra próxima. Não parecem haver cidades perto. Mas há movimentação na margem. 

O céu continua nublado e vocês continuam sem rumo.

[ok!]

-"Abaixem-se! Protejam-se atrás da amurada!"

[Guy não posou de gostosão não. Ele se protegeu também.]

-"Sem ferimentos, padre! Blotomus, tudo bem aí?"

Então, grita para a cabine:
-"Chris, não saia daí! Está me ouvindo?"

Pe. Tomas corre agaixado até a cabine
-tudo certo por aqui?

Você não ouve a resposta de Cris.

Guy corre para a cabine, independente se as flechas continuam ou não.
-"Chris! Chris!"
E abre a porta de supetão.

Bates com a porta em Chris, que cai pra trás.

Como ele(a) está? A preocupação de Guy é que esteja ferido de algum modo.

Um galo na cabeça pelo golpe da porta.

Mais aliviado, Guy diz, se abaixando pra ajudá-la a se levantar:
-"Me desculpe, senhora... digo, Chris! Estava preocupado e não medi meus atos."

Chris desculpa Guy. 
Thomas se apresenta a Chris e pergunta se Chris está bem. 
Chris diz que sim, enquanto acaricia um galo na testa.

Guy diz, para evitar maiores perguntas sobre Chris:
-"Está tudo bem! Meu irmãozinho tem a cabeça dura."

Se o perigo das flechas já passou:
-"Continuando... quem são vocês mesmo? O que estava acontecendo lá na praia?"

-"Não sei. Explique-se primeiro, depois procuro sua cerveja."

O padre, então, começa a cantar.
Bela  canção, sem desafinar.
Mas bem simpático, ele é
E os versos são, de encantar:

-Doei todos os meus bens para peregrinar
-Pelo litoral de Araterre a circular
-mas algo não estava correto, raposas e coelhos
-lobos e aves, estavam todos a se atacar

-Ser acolhido pela bondade humana almejo
-ainda não tomada pela fúria das feras, quando vejo
-lugar aonde partilharei comida e boas cervejas
-a aconchegante vila Rejo

-As crianças no coral cantaram
-elfos e humanos se apaixonaram
-mas a raiva das bestas voltou a nos assombrar
-e comigo a Elfa, o atendente e o pirata partiram

-para o mar e para essa terra longeva
-aonde as bestas atacam, os elfos atacam, ó veja
-Merilwen está presa, seu amor perdido, o comerciante sumido
-e eu aqui, ainda sedento, esperando minha cerveja

Guy, satisfeito, diz:
-"É uma bela letra e muito bem cantada. És um padre cheio de surpresas. Fazia tempo que não ouvia algo assim. Isso me traz lembranças..."

Guy pergunta a Blotomus:
-"Blotomus, será que sobrou alguma bebida para este senhor?"

E, voltando ao padre:
-"Pois bem, este senhor aqui...", apontando para o velho,"... é o pirata ou o atendente? Esta vila Rejo é alguma vila desta ilha? E que bestas são estas que atacam umas às outras e fazem as pessoas se atacarem? E porque estes elfos estavam tão hostis?"

(Bolas, fiz a conta errada. Ele não desafinou não. Refaz essa parte aí)

[Refiz, espero que altere a letra lá em cima também.]

Você ouve Blotomus falar:
-Vou dar uma olhada.

O padre fala:
-calma, calma, responderei todas as perguntas, mas tive que correr bastante e escalar, estou com a garganta em frangalhos

[No aguardo]

Blotomus chega com a cerveja. E entrega a você.
-Aqui está.

-Pelo jeito já nos afastamos o bastante da costa. Embora os elfos enfezados ainda estejam olhando pra cá.

Guy responde a Blotomus:
-"Obrigado. Estes elfos, eles parecem mesmo bem irritados. Me parecem selvagens. Falta civilidade neles."

Guy pega a cerveja e a leva até o padre.
-"Aqui, sirva-se. Teve sorte de ainda ter algum álcool no barco."
-"Continue sua história..."

O padre fala:
- Os elfos podem estar contaminados com a mesma coisa que os animais... os peixes aqui do mar estão pode ser que isso se transmita pela comida também por isso os elfos estejam enfezados.
Não consegui detectar nada mágico neles

-"Então, pescar ou caçar é um problema nesta região. E as frutas e plantas, estão contaminados também? Água? Mas afinal, o que é essa doença?"

O elfo então chega perto e fala:
-Oh não, não é doença, é magia e magia poderosa que se insinua aos poucos entre todos

Thomas fala:
-pescamos aqui hoje mais cedo, um peixe que comportou-se muito ferozmente, mas sim, se é alguma magia precisamos encontrar a fonte dela.

-"Magia. Não gosto de lidar com o que desconheço. Preciso ter uma palavrinha a sós com o capitão. Se me dão licença..."

Guy faz sinal para que Blotomus o acompanhe até um ponto distante dos dois. E pergunta, em sigilo (Chris pode ouvir, sem problemas):
-"O que acha de tudo isto?"

Blotomus responde:
-Rapaz, eu não entendo de magia, só sei que existe, mas bem sabemos que não é tão comum em nossas terras as pessoas mexerem com magia.

E continua:
-E não conhecemos realmente nenhum dos dois. Eles podem tanto ser pessoas injustamente perseguidas pelos elfos, como pessoas de má índole que realmente mereciam estar sendo perseguidos. Eu tentaria jogar o jogo deles, mas sem confiar demais.