[update: esbocei as perícias, familiaridade cultural e peculiaridades.]
[ficha em construção, decidi fazer a história (ficou bem maior do que esperava, hehe) em uma estrutura um pouco diferente, já que taxista gosta de falar e quem já não pegou um taxista ou sentou ao lado de alguém no ônibus que contou toda sua vida sem ninguém pedir? hehe]
Moacir Ararê, 45 anos [150 Pontos]
ST 13 [30] === Pontos de Vida 13
DX 12 [40]
IQ 11 [20]
HT 12 [20] === Fadiga 12
Vontade .....: 11 [-]
Percepção....: 12 [5]
Velocidade...: 6 [-]
Deslocamento.: 6 [-]
Familiaridade Cultural: indígena-latina [1]
Idiomas:
- tupi-guarani (materna)
- português (materna) [6]
- castelhano (rudimentar) [4]
Peculiaridades:
Mantém enfeites indígenas para não esquecer da sua cultura de origem [-1]
Gosta de conversar sem motivo [-1]
Perícias:
Alvenaria IQ/F (+1/12) [2]
Assuntos Atuais: cultura popular IQ/F (+1/12) [2]
Assuntos Atuais: manchetes IQ/F (+1/12) [2]
Assuntos Atuais: regional: Sampa IQ/F (+1/12) [2]
Briga DX/F (+2/14) [4] [a treta no sindicato dos taxistas é complicada, hehe]
Carpintaria IQ/F (+0/11) [1]
Condução: automóveis DX/M (+2/14) [4]
Condução: carreta pesada DX/M (PD +0/12) [0]
Condução: equipamento de construção DX/M (+0/12) [2]
Condução: motociclismo DX/M (+0/12) [2]
Conhecimento do Terreno: cidade: Sampa IQ/F (+3/14) [8]
Lábia IQ/M (+0/11) [2]
Manha IQ/M (+0/11) [2]
Mecânica: com rodas IQ/M (+0/11) [2]
Operação de Computadores IQ/F (+0/11) [1]
Perícia Profissional: artesanato indígena IQ/M (+0/11) [2]
Perícia Profissional: taxista IQ/M (+2/13) [8]
Pontos:
Atributos: 115
Características: 11
Vantagens:
Desvantagens:
Peculiaridades: -2
Perícias: 46
TOTAL: 170 - por enquanto...
HISTÓRICO
-"Bom dia, doutor! Cumbica? Estaremos lá em um instante."
-"Percebo achou estranho os enfeites do carro. São objetos indígenas, sabe, lá da minha terra. Bem, não é mais minha terra, ela foi tomada, sabe. Eu era bem pequeno na época. Vivíamos lá pra região do Acre. É, existe sim. Ou existia, não tenho mais notícias de lá há muito tempo."
-"Eu era bem pequeno na época, acho que tinha uns 8 ou 9 anos, quando uns homens brancos chegaram e nos expulsaram. Queriam nossa madeira. Bem, ainda a querem. Vocês sempre querem mais. Não, não, não é sua culpa. Já faz bastante tempo isso que eu já não me importo mais. Então, quando fomos expulsos da tribo, nos espalhamos pela região. Meu grupo passou por várias cidades até chegar aqui em Sampa. Eu tinha 14 anos na época que chegamos."
-"Sabia que aqui em São Paulo se falava um idioma chamado Língua Geral? É, lá da época da colônia, uma mistura de português com tupi. Ela não existe mais. Como eu sei disso? Foi um passageiro que peguei ontem. Um historiador, arqueológico, não lembro direito. Estava em um congresso, parece. Eu já peguei todo tipo de cliente, sabe, sempre aprendo algo novo todo dia."
-"Cresci entre os bairros da cidade. Trabalho duro. Na época achei trabalho com a construção civil. Sim, era pedreiro. Mas o que eu queria mesmo era ter meu próprio negócio. Era uma vida dura, sobrava muito pouco. Levei anos para juntar o dinheiro para comprar meu primeiro carro. Me filiei ao sindicato dos taxistas e agora sou dono do meu nariz. Eu gosto desta vida, rodando a cidade todo dia, vê-la crescer, se modificar, conhecer pessoas todo dia."
-"Mas não pense que esqueci da minha origem, de onde eu vim. Estes enfeites estão aí justamente para não me fazer esquecer. Apesar de todo o sofrimento, ainda sou um indígena e me orgulho da minha origem."
-"Família? Tá vendo esta foto aqui no painel? Esta é minha família. Minha esposa Jacira e meus filhos Acir e Aiyra. Acir é biólogo, está na Amazônia. Aiyra entrou na faculdade recentemente, quer fazer direito. E Jacira é meu pilar, trabalha ainda na mesma fábrica de roupas desde que chegamos em Sampa. É uma ótima costureira. Sim, Jacira também veio do Acre no mesmo grupo. Como eu paguei os estudos deles? Com Acir foi com muito sofrimento, mas com Aiyra está mais fácil, cotas, ajuda do governo, estas coisas."
-"Já estamos chegando, doutor! Está vendo essa passarela? Eu lembro de ter ajudado a construi-la. É sim, se lembra que falei que era pedreiro quando jovem?"
-"Pronto, chegamos, doutor! Deixa eu pegar seu troco. Pronto. Aqui, leve meu cartão. Meu nome é Moacir. Quando estiver em São Paulo novamente, não se acanhe em me chamar, ok? Tenha um bom dia e faça uma boa viagem!"
Assunto: Moacir Ararê 
2013-07-03, 10:30
