A Noite dos Zumbidos

Protagonistas: Gari e o Tigre das Sombras

INTRODUÇÃO: A cidade de Meridianópolis tem estado em polvorosa. Os jornais tem explorado a recente aparição do que tudo leva a crer que sejam 3 indivíduos meta-humanos, um vigilante urbano que se apresenta como Gari e que, segundo dizem, promete limpar a cidade, a figura misteriosa de um homem felino que espreita nas sombras e a silhueta monstruosa de um homem de quatro braços e asas insectóides (que os mais prudentes julgam tratar-se de mito ou exagero) que teria sido visto sobrevoando a Universidade local.

Como se não bastasse isso, a inauguração do novo centro de ciências da Universidade, com verbas do governo federal, está marcada para uma data próxima e contará com a visita do presidente Santos em pessoas, o líder mais carismático que o pais já teve, a ocupar a cadeira já há 20 anos.

Gari e Tigre das Sombras.

São cinco e meia da tarde de sexta feira. Descrevam o que seus personagens estariam fazendo nesse exato momento e onde estariam, numa horário e num dia como hoje.

GAbriel RIbeiro (GARI):

Estou encerrando meu expediente na universidade. Minha "identidade secreta" está dentro de minha mochila, pois pretendo ficar de olho nos arredores da universidade. Esse boato de homem-inseto sobrevoando a Universidade não pode representar coisa boa. Ainda mais com todos esse novos equipamentos do novo centro de ciências.

Começo a desligar todos os equipamentos (exceto os que devem permanecer ligados) e a desligar as luzes. Coloco a mochila nos ombros e me dirijo à saída.

Gari:

Você começa a fazer seu caminho para a saída. A Universidade fica numa grande área verde pontilhada aqui e ali por barzinhos que fazem dos estudantes seu consumidor alvo, dando uma impressão de mistura de zona boêmia com jardim botânico. Muitos de seus colegas devem estar nesse momento em lugares assim. Começa a escurecer enquanto você caminha.

Nesse exato momento você está passando por um dos caminhos que é cercado de árvores pelos dois lados, e não há mais ninguém na rua com você. Subitamente, você ouve um grito breve de mulher num dos lados, que é silenciado abrubtamente, como se cortado antes do fim. Depois disso, o enigmático silêncio.

Rapidamente me escondo atrás de uma árvore e visto meu uniforme.

"Droga, esperava ter tempo de chegar em um lugar melhor antes de vestir meu uniforme."

Assim que visto meu uniforme, Deixo a mochila em cima da árvore, de forma bem escondida e rumo em direção ao grito.

Gari:

A cena com que você se depara é a seguinte.

Dois vultos, aparentemente homens, estão segurando uma mulher entre eles, que parece inconsciente. E também bastante jovem. Um deles a segura por trás, pendendo de seus braços enquanto um fio de luz de uma luminária próxima incide sobre o seu rosto com um hematoma e roupas rasgadas. O outro, a frente, está desafvelando as calças. Os dois também parecem ser jovens, mas a mulher é a única que você vê com clareza, devido à posição da luz.

O que faz?

Me aproximo e grito:
-Soltem-na!

Tento fazer o que desfivelava as calças ser atraído para a parede mais próxima (telecinese). Se falhar, ataco o mesmo com o raio.

Depois dessas tentativas, olho pro outro e ataco os seus músculos, tentando fatigá-lo, para que ele solte a moça.

Aaron/Tigre das Sombras:

Estou saindo do trabalho (estágio) e indo para a porta do local encontrar Helena, pois combinamos de ir ao cinema ver algum filme.
Me despeço dos colegas, guardo meu uniforme (jaleco) no armário e pego minha mochila, que possui uma muda de roupa (off: se você deixar claro) e me dirijo para fora, para encontrar Helena. Se ela estiver lá, dou um beijo nela e pergunto em qual cinema ela deseja ir, se não espero uns 10 minutos e ligo para ela para saber onde ela está.

Tigre das Sombras/Aaron:

Você sai da sala onde faz o estágio e espera encontrar Helena na rua. Ela não está lá e, após 5 minutos, o seu celular toca. É a própria, dizendo:

- Amor... aconteceu uma emergência. Pode me encontrar aqui na clínica? Estou sozinha aqui e quero te mostrar uma coisa.

O que você menos queria para uma noite como essa eram problemas... mas, aparentemente, ela está bem preocupada. De ruído de fundo, na ligação, você escuta um cachorro ganindo baixinho.

Gari:

O rapaz que estava segurando a moça olha para você, sem reação. O que está abaixando as calças parece compenetrado demais no que está fazendo, até ser puxado contra uma árvore e, então, com as costas grudadas nela, começar a gritar, em pânico.

O que segurava a moça, ao se dar conta da gravidade da situação, grita um palavrão, larga a jovem (que cai como um saco de batatas no chão) e vira-se para correr pelas árvores.

( o que faz? )

Tigre das Sombras:

*Vou rapidamente para a clinica, preocupado com Helena*

Mantenho o primeiro preso contra a árvore e tento levantar o outro do chão.

Enquanto isso me aproximo da moça. Se estiver acordada, a cumprimento:

-está tudo bem agora

Se, como imagino, estiver desacordada, me aproximo e verifico o pulso e a respiração da mesma.

Gari:

O que se embrenhou entre as árvores some de sua visão antes que consigas alcança-lo com o poder - ou talvez não tenha conseguido focar a mente nos dois. O rapaz que está preso contra a árvore não pára de gritar, com uma voz cada vez mais esganiçada, e isso atrapalha um pouco sua concentração.

E também o fato de que a moça, caída no chão, parece estar bastante machucada. Não reage enquanto você fala.

Você toma o pulso dela... está viva, mas completamente inconsciente.

Aaron:

Você chega à clínica em que Helena trabalha cerca de meia hora depois, já escuro. A clínica está fechada, mas você conhece a entrada dos fundos e, após um toque da campanhia, Helena abre para você. Lhe dá um beijo rápido e lhe leva para a sala de cirurgia dos animais. Parece absorta com alguma outra coisa.

Numa das gaiolas, há um pequeno filhote de cachorro, com ar tristonho e amuado a um canto.

- Umas crianças trouxeram este filhote para nós. Estava com elas há dois dias, o encontraram na rua. Disseram que ele estava ficando fraco e sem vontade de brincar. Fiz um exame nele e achei isto.

Ela pega um pote de vidro de uma estante e mostra para você um inseto estranho. Algo entre carrapato e besouro, mas com uma característica peculiar: possuim uma mancha branca em sua carapaça negra que parece lembrar um hieróglifo.

- Estava enfiado entre os pêlos dele. Mas retira-lo não deixou o cachorrinho melhor. O problema é o seguinte... pesquisei sobre esse bicho... e não achei nada. Podemos ter uma nova espécie de parasita na região, e, se isso for verdade, temos que alertar a vigilância sanitária... só que eu não tenho como ter certeza. Talvez você ou algum professor mais experiente do seu curso pudesse me dizer alguma coisa. Fiz os exames de rotina no cão e não sei por que ele continua fraco e indisposto. Fisicamente, não parece haver explicação.

Me concentro no que está preso à árvore e aplico um ataque fatigante nele até que ele desmaie.

Após isso, persigo o outro, indo na direção em que ele estava correndo quando fugiu. Subo ou desço no ar, dependendo do que facilitar mais minha visão (Em geral: Muitas árvores, voo baixo, campo mais aberto, levanto voo).

Se eu conseguir enxergar o outro, procuro pegá-lo com meu poder e retornar ao local do incidente com ele, para interrogá-lo.

Se não conseguir, retorno para o local onde deixei a moça. E ergo com meu poder ambos para levá-los a um hospital.

Aaron:

*Dou uma olhada de longe no bicho*
-Hoje eu ouvi falar de um mutante inseto. Será que não pode ter algo a ver com ele? Mas sim, vou falar com algum professor mais experiente nessa área que eu conheça.
*Dou uma olhada em volta*
-Você não tocou nele sem nenhuma proteção né?

Gari:

O rapaz que está na árvore revira os olhos e fica inconsciente após seu ataque. Você consegue ve-lo melhor agora. Está bem vestido, usando roupas da moda de marcas caras, e parece ser um estudante da faculdade.

Ao se locomover para perseguir o jovem, voando baixo sob as árvores, você emerge poucos segundos depois num outro caminho por entre os terrenos da faculdade e próximos a eles. As únicas pessoas próximas parecem estar numa casa de dois andarens em que está ocorrendo uma festa - com muitos jovens, música alta e vários carros estacionados ao redor.

Você não viu claramente o que escapou. Seria difícil identifica-lo, onde quer que esteja agora.

Ao retornar para a moça e o rapaz, você ergue os dois inconscientes no ar. O estado dela está bem feio, mas ela não parece em risco de vida ou nada do tipo.

( Para que hospital pretende leva-los? O da universidade? Algum do centro da cidade?)

( Se prefere continuar a perseguição de alguma forma que eu não imaginei, me diga como. Assumi que você voltou aos dois, mas pode-se mudar isso. )

Aaron:

Helena sorri de forma meiga e fala:

- Seu bobo! Eu não nasci ontem. É claro que me protegi.

Depois, mais séria, pergunta;

- E como você está? Alguma alteração na sua.... condição?

Aaron

*Sorrio ao saber que ela se protegeu*
-Mesma coisa de sempre.
*Olho para o bicho*
-Vamos, guarde ele. Não acredito que possamos fazer muito pelo cachorro. Apenas deixar ele em observação para ver se ele vai melhorar. Se eu conseguir, amanhã eu chamo alguém mais experiente para vir dar uma olhada.
*Caso ela concorde*
-Vamos ao cinema então?

Aaron:

Ela olha para o cachorro com um pouco de pena e diz:

- Ok. Vamos.

O resto da noite é tranquilo e feliz. Vocês vão um cinema, assistem uma comédia romântica por insistência dela e ela convida para passar a noite no apartamento dela, o que torna as coisas melhores ainda.

É madrugada e vocês dormem abraçados.

E são despertados pelo celular dela tocando. Ela atende sobressaltada, murmura algumas palavras enquanto você acorda, e desliga:

- A clínica foi invadida - diz ela, perplexa - Meu chefe pediu se eu tinha trancado bem as portas e ligado o alarme. Diz que está um caos por lá...

Eu levo pro hospital mais próximo (que certamente é o Universitário).

Ao aterrisar, levo os dois até o atendimento do hospital.

-Essa menina foi atacada por dois rapazes. Consegui nocautear e capturar este, mas o outro sumiu de vista, talvez ela possa descrever o outro ao acordar, mas ela precisa de cuidados. E o rapaz precisa de uma boa cela de cadeia. Eu procurei só nocauteá-lo, mas, se não for muito trabalho, eu gostaria que alguém o examinasse também, pois eu o arremessei contra uma árvore, pode ser?

Aaron:

*Acordo meio sonolento ainda, me espreguiçando*
-O que foi que houve?
*Após ela dizer que a clinica foi invadida*
-Temos que ir lá? Está tão bom aqui...
*Se ela disser que sim, começo a procurar onde deixei minhas coisas e me arrumo para ir com ela até lá*

Aaron:

Ela o olha meio descontente.

- Você quer ficar, pode ficar... mas eu preciso ir. Meu chefe está uma arara, está lá na frente e quer falar comigo pessoalmente. A polícia está lá também.

Gari:

Os médicos o olham perplexo, pois não é todo o dia que veem cenas assim, e em seguida começam a atender os dois.

- Vamos ligar para a polícia e contar o que você nos contou... você... você está bem? Precisa de algo? Tem algum número ou... algum meio que os policiais possam entrar em contato depois? - diz um homem calvo, de meia idade e óculos, que parece ser o chefe do plantão.

O vigia da sala de pronto socorro, olhando tudo aquilo com desagrado, fala resmungando pra si mesmo:

- Noite de sexta dá nisso... com todo esse sexo e drogas dessa gurizada... o mundo tá perdido.

Aaron:

-Eu vou com você sim. Eu nunca ia ficar aqui sem você.
*Vou com ela*