O sombrio

Depois das instruções do capitão Bernoulle, Jean vai dormir no seu camarote, junto ao bardo Roque Stane. 
Jean tem um sono tranquilo e sem sonhos dessa vez. Ele ouve o barulho parece de chuva vindo do banheiro. A tênue luminosidade da manhã mal aparece pela janela do quarto, que está ao lado oposto ao do nascer do Sol.

Roque sai do banheiro, já vestido e tomado banho e o cumprimenta:
-Bom dia.

"Já é tempo de experimentar esse tal de chuveiro, eu acho."

- Bom dia, Roque. Acho que vou experimentar esse tal de chuveiro.

Faço o teste e, sendo bem sucedido ou não, me encaminho para o café da manhã depois. Se no caminho alguém surgir, pergunto por Naron.

Ele comenta:
-É muito bom tomar banho assim.  Eu já estava com saudades. Vai ser difícil me reacostumar às bacias ao deixares se navio. Bem,  vou ao desjejum,  que já estou com fome. Só tome cuidado para não quebrar o chuveiro como o pobre do rapaz da limpeza.

Faço os procedimentos, o melhor que eu conseguir. E depois sigo a rota já traçada no meu post anterior.

Você consegue tomar banho sem maiores dificuldades, mesmo com o estranhamento inicial. Após se arrumar, você segue para o refeitório, onde encontra Roque e Aaron conversando. Do outro lado da mesa, você vê Naron servindo.

Aaron se aproxima de você e pede para conversar em particular.

Concordo com a cabeça e sigo Aaron silenciosamente.

( off - conheço alguma coisa da reputação de Ragnar Rook ou o nome é totalmente estranho para mim? Preciso dessa informação para responder. )

Como não tens nenhuma perícia de conhecimento e não és exatamente do ramo dele, ele é um estranho pra ti.

- Peço perdão se parecer descortês, mas como você sabe de onde venho e parte de minha história, sabe também que não tive muito conhecimento do resto do mundo nos anos felizes de minha vida. Então não me lembro de ter ouvido seu verdadeiro nome. Mas como alguém que também mente a respeito da própria identidade, acredito que tenha seus motivos e que não cabe a mim questioná-los, se não está contra mim.

- Sim, sou de Araterre, mas tive uma infância... digamos... feliz demais. Nunca soube de caçadores de recompensas, nem do senhor e nem de outros. Essas coisas não me interessavam no passado. Embora agora me interessem muito. Está atrás de alguém específico?

(off - Aaron/Ragnar já havia me interpelado sobre minha identidade em outra fase do jogo, e sabia de parte de meu segredo... ele havia me testado a respeito disso fingindo estar escondendo algo do capitão pra ver se eu o denunciaria )

(Off.: Sim. Embora eu não lembre dos detalhes dessa interação no momento. Vou catar aqui e postar a cópia do que eu conseguir em off.)



- Piratas. Mas essa é uma missão nova, foi o Emir quem nos deu. Vim aqui salvar o capitão Bernolle, e nisso fui bem sucedido, e ainda de quebra ganhei outra missão! E também porque já estava famoso demais dentre aqueles que capturo, puseram minha cabeça a prêmio, veja só! Um caçador de recompensa sendo caçado! Esses bandidos não conhecem limites! Mas quando menos esperarem eu os colocarei no calabolços de Sanjar! Aí vamos ver quem caça quem.

-Mas chega de falar de mim, falemos de você: Do pirata Faca Negra e seu irmão Ted Spears e a sua captura digna de canções de bardos o senhor obviamente já ouviu falar não é sr Jean?

Off.: Segue o diálogo antigo. Infelizmente as tuas falas se perderam quando tu apagaste a conta do orkut e não estavam entre as que eu dupliquei nas minhas postagens.

Tiago Sliachticas. - 24 de abril de 2012 - Aaron
- Senho Jean! Tenho um favor a lhe pedir! Como vê tive que mudar a aparência e vestir trajes de marujo! Preciso que mantenha minhas coisas a salvo.  O motivo é esse: Esse cartaz veio a bordo! Mostro-lhe o cartaz com a imagem de Ragnar e a recompensa (Com o nome Ragnar cuidadosamente removido). Tive um envolvimento com uma donzela em Quartadeck e parece que o pai dela, fidalgo, pos minha cabeça a premio pois me recusei a casar com ela, me acusam de tirar-lhe a honra! Se alguém ver isso será meu fim! (Usando labia e dissimulação). Mas a acusação é totalmente falsa! Eu lhe garanto!

Leonardo Ribeiro - 24 de abril de 2012 - Jean e Aaron
(Podem prosseguir a interação livremente. Se for necessário o uso de perícias eu rolo e coloco o resultado. se eu decidir interromper com algum evento, idem, enquanto isso, comunicação livre)

Tiago Sliachticas. - 29 de abril de 2012 - Aaron
Falo para Jean
- Melhor eu conversar com o capitão! Ele costuma ser indulgente com quem abre o jogo com ele, pelo que dizem... Mas não perdoa quem esconde a verdade. Pelos menos é o que ouvi dizer...

Leonardo Ribeiro - 30 de abril de 2012 - 
Já, já rolo a percepção do Jean a respeito desses dizeres.
Leonardo Ribeiro - 30 de abril de 2012 - Aaron e Jean
(NH de Aaron em dissimulação: 12, 
resultado nos dado: 12, 
IQ de Jean: 13, 
IQ de Aaron: 12, 
A diferença de IQ representa penalidade/bônus para essa habilidade, portanto...)

Jean ouve atentamente o companheiro, mas sente que ele não está sendo totalmente sincero.

Tiago Sliachticas. - 1 de maio de 2012 - Aaron
- O problema não é o Capitão saber ou não... São os demais marujos! Se souberem que há no barco um procurado, no próximo porto isso aqui se tornará um inferno! Todos eles ficarão loucos por uma boa recompensa, que representa semanas de trabalho aqui dentro, lutarão uns contra os outros para poderem pegar seu premio, assim como orcs o fazem com uma pilhagem, e o vencedor dessa carnificina entregará o procurado à autoridade local e receberá suas moedas em troca da vida de um inocente. É isso que temo. Ponha-se em meu lugar e reflita sobre isso. É melhor que se tenha, nesse caso, a proteção do capitão. Se eu não o fizer, o capitão cosidera-me-á culpado. E permitirá a prisão. Pense nisso!

(ainda usando as perícias)

Leonardo Ribeiro - 1 de maio de 2012 - Jean
Dessa vez, se Aaron está mentindo, você não é capaz de dizer e a argumentação dele parece razoável.

Tiago Sliachticas. - 1 de maio de 2012 - 
(posso usar detecção de mentiras nessa fala do Jean?)

Leonardo Ribeiro - 1 de maio de 2012 - Aaron
Você analisa a declaração de Jean, seu tom de voz, trejeitos, expressões faciais e chega a conclusão de que ele está sendo sincero tanto em sua discordância quanto ao procedimento de que falas que terás, quanto em sua declaração de que não tentará tirar proveito da informação que você deu a ele.

Tiago Sliachticas. - 2 de maio de 2012 - Aaron
- Agradeço o conselho, mas se você tivesse como eu (E Ragnar tem!) um cartaz de procurado em cada taverna da cidade, entenderia meu proceder, e creio, faria o mesmo. É o melhor a fazer. Se fosse inocente é claro.

Leonardo Ribeiro - 2 de maio de 2012 - Jean
Aaron lhe parece convincente.

Tiago Sliachticas. - 4 de maio de 2012 - Aaron
"Eu poderia abrir o jogo com ele e falar do cartaz e que caço recompensas, mas se ele for o tal contrabandista eu perco o elemento surpresa, fora o capitão, não posso confiar em mais ninguém!"

- Confio plenamente no capitão, sr Jean, nós já navegamos antes. Sei que pensa estar sendo prudente em suas palavras, mas é melhor ter a amizade do capitão que sua inimizade quando ele se sentir traído ao descobrir que havia uma mentira abordo. Tudo que posso lhe pedir no momento é que guarde para mim também esse arco, aljava e estas boladeiras. Também peço que se souber que fui reconhecido por alguém que me avise ou avise ao capitão. Obrigado por tudo.

Tiago Sliachticas. - 5 de maio de 2012 - Aaron
- Procurarei o Capitão.

Leonardo Ribeiro - 5 de maio de 2012 - Jean
Você esconde as coisas no colchão e depois sai do quarto.
Você não acha Naron nem Roque no andar em que está.

- Não sei nada sobre piratas. Lamento muito não poder ajuda-lo a esse respeito, se procura informação. Exceto se precisar de ajuda para defender o navio deles, pois não carrego um sabre na cintura para enfeite, embora não o saque levianamente.

Off.: houve um pequeno equívoco, pois vocês já estão no camarote de Jean. Ignore a parte riscada e continuemos a partir daí.


Aaron/Ragnar pede as coisas dele a Jean. (Suponho que Jean não se oponha). Após a entrega, ele pega um cartaz de procura-se e entrego à Jean, dizendo: 
- Encontrei isso em uma taverna pouco antes de deixarmos Yboriak!



O cartaz fala em um humano acusado de parricídio em Araterre, recompensa de 5 moedas de ouro. De nome Frederic de Sigognac. Com um retrato falado com as feições de Jean.

Olho para o cartaz por alguns instantes. Olho para Ragnar o mais friamente que conseguir, sem agressividade, mas também sem esperar simpatia ou demonstrar excessiva confiança:

- Compreendo. Bem... o que acontece agora, Monsieur Ragnar?

Ele solta uma risada alta e falo:
- Monsieur Jean. Ou Frederic. Não sou um agente da Lei. Sou o maior caçador de recompensas de todaYtarria! E isso significa que eu tenho um preço. E definitivamente 5 moedas de ouro não é o meu preço. Não querendo te menosprezar, mas o senhor vale muito pouco, cinco moedas não paga nem o que gastei para termos essa conversa! Eu não lhe entregaria nem se cruzasse por acaso com o mandante de sua captura. Meu trabalho tem um preço, e eu não o diminuo por nada. Um conselho: Se você é bom em algo, nunca faça por menos do que vale o seu serviço. Por cinco moedas eles que te peguem. Torça para que o próximo cartaz que eu encontrar não diga cinquenta, ou melhor, quinhentas!

Ele dá outra gargalhada!
- Ah sim uma coisa: Além de mim o Capitão também sabe do seu pequeno segredo. Trouxe o cartaz a bordo para mostrar a ele. Temia que algum marujo visse e o reconhecesse. Eles sim iriam até o inferno por cinco moedas. Não eu! Eu que tomei o Navio de Faca Negra e capturei Ted Barba Ruiva.
- Bem Sr Jean, fique aliviado, não foi dessa vez. Porém como caçador de recompensas, minha amizade também tem um preço!

Não mudo minha expressão. Não demonstro alívio e menos ainda confiança. Apenas digo:

- Hmm. Prossiga.

- Frederick de Sigognac não tem, nem nunca teve, nada contra qualquer homem, mulher ou outra criatura deste navio. Neste navio ou em qualquer outro, a única coisa que o faria se voltar contra um companheiro de tripulação seria a ameaça de ser morto ou capturado, porque a captura equivaleria à morte. Excetuando-se este embate que inevitavelmente terminaria em tragédia, ele não representa perigo para nenhum companheiro. E antagoniza piratas tanto quanto qualquer um que esteja num navio ameaçado por eles. Quanto ao homem que emitiu os cartazes de procurado e os espalhou por aí, é um homem a quem convém que Frederick seja morto ou então preso e executado por um crime que não cometeu e de cuja inocência não tem meios de provar no momento.

Aquiesço com a cabeça, silenciosamente.