Bianca Alvin

Relembrando a primeira mensagem :

dia 28 de janeiro de 1202 - Alvina (Oliveira do Hospital)


Você acorda quando escuta os passos da tua dama de companhia, pelas pequenas janelas da torre você nota que uma grande chuva escurece o tempo la fora, fazendo com que a fumaça da sua lareira retorne em boa parte ao seu quarto.

Ela deposita ao seu lado na cama uma bandeja com alguns pequenos pães doces, uma generosa fatia de presunto defumado e queijos além de doce de limão, azeitonas e um copo grande de alguma cerveja ácida e aguada.

-Bom dia senhora

-Não não. Eu quero saber se você pode fazer um serviço para min.
Eu pego a sacola
-Podemos sentar para discutir esse serviço?

-C Claro

te aponta um banquinho em um canto da loja e se abaixa a sua frente

- O que a Senhora precisa?

Sento no banco e pego a sacola e tiro o cranio de dentro
-Quero que você faça com que isso possa ser usado na cabeça

- Como assim?

-Tipo um capacete

- Mas... pra senhora usar? E se não servir? ou não ficar bom?

-Sim. É para mim. Se não servir ou não ficar bom não tem problema. Guardo de enfeite. De qualquer maneira irei te pagar por isso, não se preocupe.

- N N N Não por isso, eu te faço de pre- presente, mas não sei nem por onde começar, posso medir a sua cabeça senhora?

espera você assentir e sai para buscar algo

jogue PER

-Claro, pode sim

Per 11

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2 , 2 , 4

você nota que o Marceneiro José Miguel volta a trabalhar em suas tábuas após vocês pararem de conversar

Enquanto espero, vou ate o marceneiro
-Como anda o trabalho?

- Tudo certo senhorita... estou refazendo a mesa do padeiro, meus filhos me trouxeram esse olmo pela manhã, vou ter uma boa quantidade de tábuas até o início do verão

-Interessante. Mas por que motivo você não estava trabalhando enquanto eu conversava com a sua filha?

- Me desculpe senhorita achei que o barulho do malho e da plaina iriam atrapalhar vossa senhoria.

-Ah. Certo. Diga me, não saberias nada sobre esse crânio saberia?

(você está carregando o crânio na mão?)
se sim ele pega o crânio e examina
se não ele diz
- que crânio?

(Sim, estou)
-Sabe de alguma coisa? Ou alguém que possa saber algo?

- É de verdade?
aguarda olhando para você
- eu levaria para o padre da igreja, um cachorro ou um lobo tão grande deve ter vindo do inferno

-Sim, é de verdade. Talvez sim, talvez não. Mas vou pensar nisso

Nisso a menina volta com algumas tiras de couro para medir a sua cabeça
pede gentilmente para você sentar novamente, tira as medidas e pede pelo crânio
- isso é realmente uma fera? veio do sul?

-Eu realmente não sei de onde veio. Pelo que sei lembra um lobo ou algo assim, mas é muito grande para ser um animal normal.
Entrego o crânio para ela

Você vê que ela pega o crânio e examina com curiosidade

- Vou fazer o melhor possível

-Certo. Tem uma previsão para quando você consegue terminar? E você conhece alguém que poderia saber algo sobre a origem disso?

- Não sei... uma vez um mercador me falou que ao sul depois do mar existem pessoas de todas as cores e animais gigantes

-Ah. Sabe o nome desse mercador?

- Nossa foi antes da reforma da igreja, talvez uns 2 anos atrás

-Sem problemas então. Obrigada.
Beijo a testa dela (se isso não for estranho para aquela época, claro) e então me levanto
-Mal posso esperar pelo capacete estar terminado.
Saio e vou atrás do padre