Sobre a conspiração Illuminati...

Relembrando a primeira mensagem :

Sento no laboratório para terminar a burocracia desse mês de uma vez. Fazem anos que eu não preciso mais fingir que trabalho, vindo aqui poucas vezes por mês e trabalhando em casa eu sou mais eficiente que todos esses macacos treinados juntos.

Como meu gordo companheiro está aparentando cansaço apenas puxo ele para dentro do beco e e escondemos-se parcialmente atrás de um varal de roupas e com as mãos faço um sinal pra ele ficar quieto

PER pra ver se alguém nos segue se estivermos sendo seguidos seguiremos a volta da casa té encontrar uma porta e entrar (se não estiver trancada) ou dar a volta na construção e decidir o que fazer

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5 , 4 , 5

se eu não vi ninguém seguindo-nos eu irei parar e escutar

Os dois fugitivos tentam se ocultar atrás de um varal, mas as pessoas que vão saindo das casas continuam a vê-los e estranham que fiquem parados ali, principalmente em meio à tanta confusão. Felizmente, até então ninguém aparece no encalço dos dois. O barulho que Bernstein escuta é o burburinho das pessoas no beco e o som do engarrafamento e do fogo ao longe. Sem fôlego e agachado, o companheiro de Bernstein começa:

- Sinto muito por seu carro, Igor Bernstein. Heh... Eu não me apresentei, meu nome é Jônatas.

Então, de repente, ele vomita na posição em que está, sujando o sapato do cientista.

- Desculpe, desculpe por mais essa. Deus do céu, tô te arranjando tantos problemas! Ainda vou te compensar, eu prometo! - Ele diz quase chorando.

Então começa a respirar com muita força e dificuldade, deitando-se no chão assustado.

- Não chame ambulância, se eu for pro hospital eles me matam! - Sussurra agarrando a camisa social de Bernstein pela gola, antes de desmaiar.

Jônatas parece ter enfartado. Só agora Bernstein percebe seus olhos muito vermelhos. Teste Diagnose -10 (sem equipamento) para determinar a causa e Primeiros Socorros se quiser fazer uma massagem cardíaca. Você tem chaves, celular e carteira no bolso, mas seus equipamentos estão no laboratório.

verifico primeiro se ele está respirando e depois a pulsação
diagnose NH 14

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5 , 3 , 1

se ele parou de respirar e está sem pulsação
massagem cardíaca primeiro socorro NH 15

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2 , 1 , 5

se a pulsação está alta e ele está respirando é um infarto
dai eu tenho que trazer um carro até aqui pra levá-lo pro laboratório

Bernstein percebe que Jônatas havia parado de respirar, seu coração parado de bater e confirma ser um caso de infarto. Consegue reanimá-lo em respiração e batimento, com a massagem cardíaca, mas sabe que ele ainda precisa receber tratamento adequado com urgência. Ele também acorda pouco depois.

- Ugh... Eu não sei que tipo de veneno eles me deram, mas você precisa tirá-lo de mim! - Pede Jônatas, desesperado, respirando com dificuldade.

Como Bernstein pretende transportar Jônatas, considerando que ele queira ajudá-lo? Ele imagina que os homens de preto ainda possam estar em seu encalço e que consequências de seu nada sutil "acidente" ainda possam surgir. Algumas pessoas se aproximam.

- Que foi? Foi tiro? - Pergunta um jovem.

- Foi não, tá dando ataque né? Tem que chamar um'ambulancia! - Responde uma senhorinha.

- Caraca aí! Mas o trânsito tá fechado, teve um acidente! - Comenta outro do lado do primeiro.

Igor tenta parecer mais descolado

- Então minha gente... o cara passou mal da confusão!
Se tiver como levar ele até aqui perto na Ayres eu posso medicá-lo
alguém tem uma moto e capacetes?

- Eu sou taxista, posso levá-los. - Diz um dos rapazes. - Você é médico, certo?

Igor lembra-se também de seu próprio laboratório, inteiramente equipado, que parece agora estar mais próximo.

(meu laboratório é perto assim do trabalho?)
sim sou médico, tenho uma idéia nos leve até a rua "7" esquina com a rua "J"

(estou informando um cruzamento em que ele é obrigado a parar o carro (pra não seguir a gente na contramão) e andar mais 2 quadras até meu laboratório

- muito obrigado!

Parecia que seria mais difícil, mas o jovem coloca aos dois fugitivos em seu carro e os leva até a esquina designada, sem maiores problemas.

- Essa foi emergência, não vou cobrar não. Deus abençoa vocês!

Uma alma caridosa ou mais um agente por trás daquela conspiração envolvendo os homens de preto? O tipo de dúvida que sempre acompanhava Bernstein, mas ele se precavera e o taxista não os segue. Por outro lado, duas quadras ainda se punham entre Bernstein e seu laboratório, e Jônatas precisaria de apoio para caminhar.

Ajudo Jonatas da melhor maneira possível
-Fique calmo que depois você me explica o que aconteceu quando estiver se sentindo melhor
(esperando que ele não morra antes de me explicar tudo)

Bernstein deixa que Jônatas se apoie nele e o guia até o seu laboratório. Ao chegarem na escada da entrada, o paciente deita ali mesmo, abraçado ao seu apoio, tendo outra crise de falta de ar.

- Eu não vou conseguir, Bernstein.

Enquanto abraçado por Jônatas, Bernstein se percebe apertado por uma força surpreendente, e então, ele sente uma lâmina grande entrando em suas costas. Não entende quando o outro teve tempo de sacar a arma, no entanto sente várias firmes facadas, sob uma dor excruciante.

- Era pr'eu pegar suas fórmulas, você cooperou, droga! Fomos atrasados, não era pra ser assim! Quem eram aqueles homens!? Agh...

Ele cospe sangue algumas vezes, enquanto perde as forças sobre Bernstein, deixando-o escapar. Bernstein se afasta, cambaleante, enquanto seu atacante se arrasta atrás dele, ambos sobre rastros de sangue. Bernstein cai e desmaia, sua ultima visão sendo a vida de Jônatas se esvair por seus olhos abertos vidrados.

...

FIM DO PRÓLOGO

(caralho...)

Eu consigo me levantar... talvez tentar um auto-diagnóstico?