Claudius Morgan

Manhã de 3 de Fevereiro de 1990

Após meses de viagem, você finalmente começa a ver ao longe a grande cadeia de montanhas dos Anões, Zarak, e a medida que você chega mais perto, mais e mais gnomos, assim como você passa a ver alguns estrangeiros, aventureiros provavelmente. Você vê do topo da colina onde está, a algumas horas de viagem, uma pequena vila e seus musculos te lembram que faz um dia que você não descansa e não tem uma boa refeição. 

Um grupo de três anões passa rapidamente por você, trombando em você e quase te derrubando e quando olham para você, falam alguma coisa que você não entende mas que pelo tom você pressupõe ser um xingamento.

Retribuo o xingamento com um sorriso e um:

- Bom dia para vocês, irmãos.

Em seguida, aperto o passo em direção à vila no alto da colina. Enquanto subo, penso:

"Que tipo de gente viverá por lá? Será uma povoação predominantemente de gnomos? Será que haverá alguém precisando de ajuda por aqui? Sempre há, por todos os lugares onde passo... mas será que alguém precisa do tipo de ajuda que eu posso oferecer?"

E perdido em pensamentos sigo meu caminho.

Você segue por algumas poucas horas e logo você chega na vila, vendo em grande maioria, gnomos, mas alguns mercadores anões, alguns humanos e alguns aventureiros de outras raças.

"Que povo interessante... espero que aprenda alguma coisa com eles. Mas agora tudo o que eu quero é uma taverna para descansar meus pés e tirar a poeira da estrada da garganta. Uma refeição cairia bem também."
E com este pensamento, vou passando os olhos pela vila. Se nada mais curioso me chamar a atenção, vou em busca de qualquer edifício que pareça ser a clássica combinação de estalagem + bar + restaurante.

(Vou ter que dar uma voltada no tempo)
Um pouco depois de você de você voltar a andar, uma criança halfling, grita
-Ei, amigo! Irmão! Você está indo para a Itry? (Itry é a vila)

- Por acaso estou, pequenino. Precisa de alguma coisa de lá?

- Na realidade estou indo mais longe do que isso... mas nada impede que a gente passe esse pedaço de tempo conversando né? Sou rito
Ele estende a mão para cumprimentar

Cumprimento amigavelmente o pequeno:
- Então... parece estar fazendo uma viagem longa. Está sozinho?

- Onde os meus pés me levarem e o Senhor determinar. Sou Frei Claudius, da Ordem de São Lazarus.

(off: "Ordem de São Lazarus" é invenção de meu personagem - não é o nome da verdadeira ordem do mosteiro onde fui educado e encontrei A Morte... )

Deixo-o à vontade para me chamar como quiser e vou acompanhando-o na conversa e na caminhada.

- Pax Vobiscum, Irmão. Sou apenas um humilde Frei que peregrina pelo mundo. Quero um lugar onde possa parar por alguns momentos meus pés cansados e conseguir uma refeição.

Ao guarda:

- Não, irmão. Fiz voto de castidade. A alegria de deixar minha semente na Terra me é negada por leis maiores. É um companheiro de viagem.

Ao pequeno:

- Se você fala devagar, compreendo.

(O pequenino na verdade estava se referindo a lingua dos guardas)

(sim, ele falou)

O guarda olha para você
-Bom, desejo boa sorte para achar um quarto para vocês.
Ele faz um sinal para vocês entrarem

Adentro a cidade e procedo como havia dito antes: presto atenção em qualquer coisa curiosa, que possa significar mais conhecimento, e procuro por uma estalagem que eu possa pagar. Pergunto ao pequeno:

- Olhando por cima, pequeno... que lugar você considera adequado para descansar aqui?

Ele responde
-hmmm... não sei se eu posso me hospedar em algum lugar, procurarei um canto para dormir, estou completamente sem dinheiro

- Não, não dormirá em um canto. Me ajude a escolher uma estalagem. Comeremos e dormiremos na mesma.

Ele responde
-se você está pagando eu não posso escolher... porque me ajuda?

- Eu tenho dinheiro. Você não. Nada mais complicado que isso.

Ele dá ombros e agradasse e começa a olhar e andar em volta, como se estivesse procurando por algo. Você perde ele por um momento mas ele logo volta e fala
-Ihhh tem tanta gente na cidade que duvido que a gente encontre aonde ficar, veja só aquele senhor e sua família sendo expulsos da taverna - tem algo acontecendo por aqui, porque uma cidade estaria tão cheia?