Mammycry

No silêncio de minha viagem solitária, contemplo um pouco o horizonte descortinado no topo da colina. Apoio minha espada sobre o ombro em expressão de contentamento pela promessa de breve descanso. Então desço colina abaixo, indo em direção à vila.

No caminho você várias pessoas indo em direção a vila e após horas andando, na entrada da vila, você um grande aglomerado de pessoas e você consegue ver pequenas pessoas (halflings) com armaduras leves correndo de um lado para o outro entre as pessoas e várias pessoas reclamando da demora.

Embainho minha espada com que brincava, assim que avisto pessoas ao longe. Acho estranho o movimento de pessoas na mesma direção que eu, mas não esboço reação nenhuma. Chegando na entrada da vila, me aproximo da aglomeração e pergunto, no meu ânglico plebeu, mas ao mesmo tempo carregado, para a pessoa que pareça mais entediada e inofensiva dentre todas:

- Cença aqui, cabei de chegar. Cê sabe quê que tá pegando cu essa gente toda aqui?

O homem, muito provavelmente um veterano de guerra devido as suas cicatrizes, olha para você e responde
-Os guardas estão verificando todo mundo que entra na vila. Semana passada teve uma confusão com um dos estrangeiros que veio e agora estão fazendo isso, só que tem muito mais gente do que eles esperavam.

- Mas por quê tem tanta gente? Num me diga que tem tanto forasteiro assim... - Acrescento.

- "Também terão vindo por causa do anúncio dos anões?" - Penso eu.

-Sim, a grande maioria aqui é forasteiro. E vieram para cá muito provavelmente pelo mesmo motivo que você ou eu.

- Pra visitar minha vó? - Espero pra ver a reação dele, então completo - Brincadeira. Mas então, esses anões num vão pagar adiantado pra todos né? Será que vai ser como uma caça ao tesouro?

E assim continuo jogando conversa fora com o suposto veterano, enquanto o acompanho na fila e tento tirar informações úteis dele.

- Suponho então que venha de longe como eu. Vendo minha espada para quem pode pagar o preço. Não exatamente minha espada. Bom, não sou ferreira ou comerciante de armas, se é que me entende. Me chamam de Mammycry. Como posso chamá-lo?

Ele responde
-Eu realmente não sei. Eles não deram detalhes. Sim, eu venho de longe mas isso não é imporante. Pode me chamar de John.

((Os anões estão contratando em Zarak. Como muitos ao meu redor estou relativamente perto, ao ponto de avistar as montanhas, mas ainda não cheguei lá, só numa pequena vila que serve como ponto de descanso no meio do caminho, certo?))

- Hmm, John! - Repito, acenando com a cabeça meu entendimento.

Lembro que John e Mary são os pais do deus Jesus, significando que meu interlocutor deve ser cristão. Continuo tentando avançar na fila, conversando um pouco com John, na maioria sobre trivialidades (como o quanto estou com fome e cansada da viagem), até conseguir entrar na cidade.

(Sim. E Zarak não é uma cidade, são as montanhas. A cidade fica em algum lugar dentro das montanhas).

Ele conversa com você, mas tem muita gente e em horas vocês avançam quase nada. Você está começando a ficar com um pouco de fome, mas suas pernas já estão doendo um tanto por causa de tanto tempo andando e de pé sem descanso.

- Cença aqui John, num guento mais esperar nessa fila!

Tento avançar discretamente, na marra. Se precisar rolar Furtividade (NH14):

Leon Lacerda efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

1 , 4 , 1

Você vai passando por entre as pessoas mas quando acha que vai furar a fila, você topa com um guarda
-O que a senhorita está fazendo, furando fila?
Ele fala em um anglico com sotaque

- Desculpa aí moço. Tem vários dias que não como nem durmo, tô quase desmaiando! Mas vou voltar pro meu lugar. - Respondo também em ânglico com meu próprio sotaque.

E volto discretamente para um lugar bem à frente ao qual estava, meio fora da "fila", se é que há uma organizada, para que pensem que eu já estava lá antes. Se funcionar eu continuo esperando. Se não, se o guarda insistir ou tentarem me agredir apesar de eu estar armada, eu desisto de entrar na cidade. Vou comer e descansar nas proximidades.

Posso não ser o bastião da civilidade, mas não vou me rebaixar brigando por motivos frívolos. Sem falar no perigo que isso representaria, no meu caso particular.

Caso eu reconheça algo de norlandês no sotaque do soldado, como no meu, ainda completo, tentando apelar para a hospitalidade nórdica.

- Achei que pudesse tratar melhor uma hóspede, especialmente uma irmã do norte, vejo que estava enganada.

Se precisar rolar lábia (NH 12):

Leon Lacerda efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

1 , 4 , 4

A fila não é organizada, mas antes de voltar você nota que ela estava parada pois tinha um grupo fazendo confusão para entrar e eles acabaram de ser levados (você acredita que eles estão sendo levados para algum tipo de prisão pelos pulsos amarrados deles).
O soldado não tem um sotaque nórdico. Ele fala, segurando uma leve risada
-Vejo que não teve muito sucesso.
Vocês começam a andar mais rapidamente.