FICHA DE PERSONAGEM:
Name: Pedro Paulo
Race: Vampiro
Atributos [140]
ST 10
DX 10
IQ 17 [140]
HT 10
Dano 1d-2/1d
Velocidade basica 5
Movimentos básicos 5
Saltos básicos 20
Percepção 17
Vontade 18 [5]
Vantagens [77]
Carisma (1)
Contatos (Nosferatu) [2]
Controle de mente (Sugestão - Apenas condicionamento (Não controla a mente diretamente mas tem o poder de sugestão)) [30]
Ler Mente [30]
Escudo mental L.1 [4]
Talento Linguístico [10]
Desvantagens [-50]
Comportamento compulsivo (Reinterpretar histórias/contar histórias) [-15]
Megalomania [-10]
Obssessão [-10]
Vozes Fantasmas [-15]
Habilidades [28]
1)
Language Talent [10] - Vantagem
Hieróglifo Egípicio [1]
Grego Antigo [2]
Aramaico[2]
Hebraico [2]
Latim [2]
Alemão [2]
Russo[2]
2)
Charme, Graça (Persuasão) Will/H - Will-1 17 [2]
Oratória IQ/A - IQ+0 17 [1] incluí: +1 de “Carisma”
3)
Mitologia oculta (Mitologia vampírica) IQ/A - IQ-1 16 [1]
Historia (Idade Antiga) IQ/H - IQ-2 15 [1]
Historia (Idade Moderna) IQ/H - IQ-2 15 [1]
Especialista em Historia do Egito [1] IQ/H 15
Arqueologia [1] IQ/H 15
Geografia/TL3 (Brasil) IQ/H - IQ-2 15 [1]
Política IQ/A - IQ-1 16 [1]
Geopolítica IQ/H - IQ-2 15 [1]
4)
Operar computadores /TL3 IQ/E - IQ+0 17 [1]
Matematica/TL3 (Pura) IQ/H - IQ-2 15 [1]
Composição Musical IQ/H - IQ-2 15 [1]
NARRATIVA
Dados Pessoais
- Idade: 52 anos (contando mortal e vampiro)
- Tempo de abraço: 30 anos
- Situação financeira: moderada, trabalhava como prof. e passou a receber quantia mensal de $3.000 reais por invalidez.
- Mestre: Criou-o e largou-o com as palavras: Voltaremos a nos ver no momento correto. Não tem contato com ele.
- Residência: Mora em um apartamento pequeno, sozinho, perto do Parque Barigui. Conheçe bem a região, principalmente o matagal do parque.
- Atividade política: Participa o mais ativamente possível das atividades políticas da Camarilla. Gosta, porém, de andar com os Tremeres, Malkavianos e Nosferatus.
História
Nasceu em família católica, se chama Pedro Paulo, bonito nome: seus pais juntaram o portador da chave da mãe igreja e o maior dos profetas. Desde pequeno mostrou uma genialidade inconfundível, adentrando primeiramente nos estudos do cristianismo através do livro que estava mais a sua mão, a Bíblia. Nela descobriu a loucura de cristo, a qual assumiu para sempre. Apesar de saber de tudo um pouco: Filosofia, Matemática, Música, Geografía, Política, Geopolítica, Economía, etc. optou por cursar, quando mais velho, História, isto pelo simples motivo de que adquirira uma mania, ou compulsão - obviamente terrível aos olhos daqueles que não compreendem que não há história, só estórias -: gostava de confundir a historia dos outros e a história do próprio mundo. Se por ai contavam a historia sobre um determinado casarão, lá estava ele reinventando a história, com documentos que comprovavam a veracidade de sua tese. Brincava também de mudar a história dos outros, confundi-los, reinterpretar a tal ponto a personalidade do outro, que este já não sabia quem ele mesmo era. Se algo não tinha historia, então ele inventava uma. A historia dele mesmo não sabia, havia tantas versões quantos eram os pseudônimos de Fernando Pessoa. Na faculdade de história foi pior, claro, estava lá para confundir, pois não precisava de mestres para aprender, nem história, nem qualquer outra coisa.
Foi na época da faculdade de história, aos 22 anos, que foi mordido e recebera o sangue de um Malkaviano, morreu e viveu. Agora já não tinha mesmo história, estava morto. E vivo. Bom, esta é apenas mais uma pequena complicaçãozinha. Largou a faculdade e nos dois primeiros anos ficou tentando entender o que teria acontecido. Logo passou a procurar pela historia destes que eram seus novos irmãos. Com as manias continuou, mas era mais velho, sua mania se transformou em um hobbie, com o qual ele prepara com gosto e muito cuidado, sem pressa, como se prepara a boa comida. Não gosta de pegar ratos, gosta de pegar os poderosos.
Vinte anos depois de ser mordido recebeu uma aparição, tornou-se profeta do apocalipse. Agora é que estava tudo de pernas para o ar, aquele que mais gostava de deturpar o passado, sabia algo do futuro. Agora ele sabia algo, mas não deixou seu Hobbie, e não deixará jamais.
Personalidade
Desde de menino adquiriu a compulsão de reiterprear a história por mero prazer, melhor dizendo, para afastar os pensamentos obsessivos inconsciêntes que têm, não se sabe bem que pensamentos são estes, mas certamente estão ligados a sua megalomania, que só foi potencializada depois da revelação do apocalipse. É possível que após o abraço a obsessão tenha se potencializado tornando-se não mais uma neurose mais uma psicose, então a compulsão acabou tornando-se um método de afastar sua psicose, que é o ouvir vozes. Ele escuta vozes do passado, e precisa diluí-las através de sua antiga compulsão, reinterpretar a história.
Mais velho, entretanto, a compulsão se tornou mais elaborada e mais cuidadosa, todo o processo é um processo compulsivo, porém o requinte tornou-se um elemento importante: ela já não quer ser visto como aquele que modifica a história, ele quer de fato modificá-la, e para isso precisa debater e se comportar de forma tal que os outros possam nele confiar. O desafio, entretanto, faz parte desta compulsão, que alivia a obsseção e a psicose: de nada adianta confundir fracos, sua megalomania o faz pensar que é poderoso o suficiente e sua compulsão o leva inevitavelmente a jogar com os grandes. Ele sabe do perigo, mas é isso que o alimenta, sem o perigo sua megalomania não seria saciada e sua obsessão não seria dissolvida.
Requintado, portanto, em seus argumentos, mestre na retórica, desafia a inteligência dos mais poderosos, não usando seus poderes, pois isso seria fácil demais (assim cre o megalomaníaco), mas através do simples discurso.
Não se importa em ser inconveniente, mas tem senso do perigo e sabe até aonde pode ir. Não deixará nunca de ir até o final, pois é um compulsivo, mas saberá esperar o momento correto.
Grande amigo de um Nosferatu, se sente bem em sua presença, mas é um solitário por natureza e seus contatos são apenas para adquirir conhecimento.
Depois da revelação do apocalipse, sendo um obsessivo por natureza, trabalha incansávelmente para decifrar a revelação. Pendula, portanto, em uma conversa com poderosos, entre desafiá-los historicamente, mas também em aprender, em tentar desvendar sua visão.
No mais é tranquilo e não pretende ser um lider político ou nada assim, sua megalomania não estar em encabeçar a guerra, mas em inventá-la, criá-la, fazer com que todos acreditem nela, e lutem por ela.
Em síntese temos um sujeito que teve uma revelação simbólica sobre algo que ele não sabe decifrar, mas procura obsssessivamente compreender, ao mesmo tempo um sujeito que não consegue parar de tentar convencer os outro de histórias mirabolantes.
Assunto: Pedro Paulo 
2015-09-14, 20:13
