Tantan

Relembrando a primeira mensagem :

Athanasius "Tantan" Tanner 20 anos de idade. Embora apresente alguns traços de sua linhagem élfica, não chega a ser considerado belo. Mede cerca 1,75m e, embora seu corpo possa ser considerado quase atlético, ele não é particularmente forte.


HT13
PV 10
FP13


Dinheiro 300$




Athanasius viajou de navio por bastante tempo, primeiro até a a terra do norte com um navio mercante português que levava aço aos normandos e depois com alguma dificuldade conseguiu espaço em um navio de guerra, junto as aias, e prostitutas e jovens enviados a combater no que eles chamavam de reconquista. Nesta viagem descobriu que pelo menos 3 povos lutavam pela posse das ilhas.

Foi em um clima cinza, úmido e frio que Athanasius Tanner desembarca em Plymouth no solo lamacento de uma praia com seu porto queimado e as poucas construções precárias cercadas de pessoas e animais.

-Eu entendo o que você quer dizer, mas, do ponto de vista dos mais jovens, vocês é que são os invasores e estão fazendo com eles o mesmo que os antepassados deles fizeram com os seus.

E abaixo a cabeça, como se estivesse falando para mim mesmo:
-E esse círculo interminável de vingança vai durar até que um dos lados seja completamente destruído.

Levanto a cabeça e volto-me para ele:
-Eu sou Athanasius, do reino de Lisboa.
-Não me agrada lutar com os filhos dos meus antepassados, mas também não desejo lutar ao seu lado, pois inocentes certamente perecerão nessa sua guerra de reconquista.

Faço uma proposta:
-Abandonarei o exército dos seus inimigos se você deixar que eu parta com meus companheiros sem nos causar nenhum mal: partirei com eles e só os acompanharei até que eles encontrem um lugar seguro.
-Depois disso, eu os abandonarei e seguirei meu próprio caminho apenas como um viajante tentando conhecer as Ilhas Afogadas: esta foi minha intenção desde que saí de Lisboa.

ele para em silêncio por um bom tempo e diz:

-sim é justo, só preciso da joia que está com você

Estendo a joia para ele, mas pergunto antes de entregá-la:
-Eu tenho o dom para a magia, mas sei muito pouco e o pouco que eu sei, acho que estou fazendo errado.
-Pode me dizer onde encontrar um mestre que não esteja envolvido na guerra? Este foi o outro motivo que me trouxe às Ilhas.

Nosso sangue é o responsável pela magia, quando o sangue élfico acabar não haverá mais magia, lute ao nosso lado... primo vamos desenvolver teu potencial juntos
ele pega a joia e a guarda em um bolso da calça

-Já disse que não posso me juntar a vocês sabendo que inocentes morrerão, mesmo que sejam parte dos invasores.
-Mas honrarei nosso acordo. E espero que você faça o mesmo.

Me despeço dizendo:
-Talvez nos encontremos de novo por aí, já que provavelmente eu terei de viajar um bocado atrás de um mestre. Pelo menos já sei que as ilhas ao Leste são um bom local para procurar. Pode me dizer seu nome?

-Sou Cruthin, provavelmente nunca mais nos veremos elfo-humano, mas sim, sairemos de seu caminho

Recuo em direção ao acampamento lentamente, lança em punho, sem voltar as costas totalmente para Cruthin. Quando ele some de vista, volto rápido para o acampamento.

Acordo meus companheiros e digo:
-Os elfos estiveram aqui e levaram a joia.

- filhos da puta - Jon quase rosna ja procurando sua espada e levantando
Marc levanta-se armado enquanto will está deitado mas armando seu crossbow

Levanto a mão, pedindo para pararem:
-Eles já foram e não vamos conseguir alcançá-los. Se os alcançássemos, eles provavelmente nos matariam.
-Pelo menos podemos viajar mais tranquilos a partir de agora, pois os elfos não virão mais atrás de nós.

Enquanto espero a reação deles, procuro um lugar no acampamento para deixar a lança e descansar, sem tentar esconder minha frustração.

Jon esta gritando de raiva quando você pede paciência
-era pra gente estar rico, era pra gente ter devolvido o mapa.... malditos
Will sai em silêncio andando e depois de um tempo Marc se aproxima de você
-como é que eles roubaram a joia?

-Um deles veio até perto do acampamento e me chamou. Embora estivesse desarmado, eu tenho certeza de que havia outros escondidos, prontos para nos atacar seu eu acordasse vocês ou tentasse reagir.
-Eu fui até ele e ouvi o que tinha a dizer. Eles queriam a joia.
-Então eu fiz um acordo: entregaria a joia se eles se comprometessem a nos deixar em paz. Parecia o único meio de garantir nossa segurança, considerando o massacre que fizeram no acampamento militar.

Will fica em silêncio por alguns momentos e pergunta: -mas você viu outros? Marc e Jon estão prontos a surtarem, precisamos de algo pra animar eles

-Não vi, mas não creio que um inimigo viria sozinho e desarmado até nós sem reforços suficientes para tirar à força o que não pudesse obter com ameaças.

E completo:
-Além do mais, não podemos esquecer que eles têm magia poderosa. Só para chamar minha atenção, ele usou duas mágicas: uma para criar umas luzes lá na borda da floresta e outra para jogar palavras direto na minha cabeça, como se estivesse conversando, mas sem usar a voz.
-E estaríamos em desvantagem, já que eles podem enxergar no escuro e nós, não.

Por fim, olho para Marc e Jon e digo:
-Sei que estão furiosos - eu também estou! - mas se pudessem garantir a segurança dos seus companheiros vocês apostariam suas vidas e as deles numa batalha contra um número desconhecido de magos no meio da noite e no meio do nada por um punhado de ouro? E eles continuariam nos perseguindo sei lá por quanto tempo até encontrarmos um acampamento aliado.

-Vivos podemos pelo menos avisar o exército do Javali o que aconteceu no acampamento. E talvez ele esteja disposto a pagar pelo mapa que seu tio tinha encomendado.
-

-Vamos seguir ao sul então, tentar encontrar os exércitos do conde

-Vamos!
Sigo os outros, em silêncio, até chegarmos lá ou acontecer alguma coisa.

vocês andam por um pequeno espaço de tempo e escutam a retaguarda do exército inimigo e seus animais embora não possam vê-los ainda

[Não tenho certeza de que entendi: o exército inimigo está à nossa frente e, aparentemente, indo na mesma direção?]

(sim)

Falo para meus companheiros:
-É impressão minha ou o exército inimigo está indo para o mesmo lugar que nós?
-Precisamos ultrapassá-los e chegar antes deles para alertar o exército do conde Javali!

-temos que dar uma grande volta- Marc diz
Jon completa
-torcer para que o exército esteja lento

-Se nós conseguimos nos aproximar do exército, acho que conseguiremos ultrapassá-los - se o exército do Conde Javali estiver longe o bastante. Quanto tempo até lá?

Independente da resposta, sigo com o grupo tentando dar a volta a tempo.

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você consegue com alguma dificuldade e apressando o passo ficar sem dormir no dia seguinte e ultrapassar o exército do norte, você nota durante o caminho que vários scouts percorreram o bosque.
vocês encontram o exército do Conde Javali ja alinhados para defender o local

Enquanto me aproximo do exército, abaixo as armas (sem, entretanto, soltá-las) para mostrar que não somos inimigos.

Quando algum membro do exército se aproximar para perguntar o que queremos, digo que precisamos falar urgentemente com o Conde Javali, pois temos péssimas notícias sobre o acampamento do norte.

-claro que tem, eles foram dizimados, ja soubemos, malditos 
o soldado reclama, o conde está bastante ocupado, ele aponta para um grupo de pessoas em full plate montadas em cavalos grandes e todos com cotas de malha ou de placas
role um PER

PER 12

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