Tantan

Relembrando a primeira mensagem :

Athanasius "Tantan" Tanner 20 anos de idade. Embora apresente alguns traços de sua linhagem élfica, não chega a ser considerado belo. Mede cerca 1,75m e, embora seu corpo possa ser considerado quase atlético, ele não é particularmente forte.


HT13
PV 10
FP13


Dinheiro 300$




Athanasius viajou de navio por bastante tempo, primeiro até a a terra do norte com um navio mercante português que levava aço aos normandos e depois com alguma dificuldade conseguiu espaço em um navio de guerra, junto as aias, e prostitutas e jovens enviados a combater no que eles chamavam de reconquista. Nesta viagem descobriu que pelo menos 3 povos lutavam pela posse das ilhas.

Foi em um clima cinza, úmido e frio que Athanasius Tanner desembarca em Plymouth no solo lamacento de uma praia com seu porto queimado e as poucas construções precárias cercadas de pessoas e animais.

Fico interessado no assunto - mais como curiosidade para matar o tempo do que como algo realmente sério.

Olho ao redor para ver se há algum sujeito que pareça mais falador do que a média - ou que, pelo menos, não pareça mal-humorado.

tem uma velha ali que comentou algumas vezes o assunto dos outros

Me aproximo da velha e me apresento, sorrindo:
-Boa noite, senhora! Meu nome é Athanasius Tanner e eu sou um viajante do reino de Lisboa, ao Sul. Eu ouvi a senhora dizer algo sobre uma arma escondida ou algo do gênero e eu tenho certo interesse nas histórias das Ilhas. A senhora poderia me contar mais sobre isso? A propósito: como a senhora se chama?

-é uma arma mágica, que dará poder ao portador dela para expulsar os sulistas daqui...
Me chamo Rosemary

-E o que torna essa arma tão poderosa a ponto de ser capaz de expulsar os sulistas? Alguém sabe com que se parece essa arma ou o que ela faz?

ela da de ombros
-não sei

Digo à velha, não muito convencido da existência de tal arma:
-Espero que vocês encontrem essa arma. Mas não esperem muito tempo por aqui, senão a guerra vai engolir esta vila.

Fico mais um tempo na taverna, olhando o movimento (ou a falta dele) enquanto considero a possibilidade de haver realmente um item mágico por ali - afinal, eu mesmo tive um em minhas mãos uns dias antes... e que talvez tenha sido a causa do aparente aumento no nível de magia do mundo.

Se não acontecer mais nada até os clientes começarem a ir embora, pergunto a Mary onde é o estábulo e me despeço desejando-lhe uma boa noite.

alguns clientes ja começam a se despedir, a noite chega e você é indicado ao estábulo

Durmo com minhas coisas bem junto de mim. Ponho o arco e a lança estendidos no chão e a mochila em cima deles. Uso a mochila como travesseiro.

Se não acontecer coisa alguma durante a noite, levanto-me de manhã e dou uma olhada no lado de fora para ver se nevou muito.

4 outras pessoas dormem encolhidas com seus pertences no estábulo (que se encontra completamente sem animais)
a neve parou embora tudo esteja branco

Depois de levantar, procuro a dona da taverna e me ofereço para limpar a neve na entrada da taverna se ela me emprestar a pá por algum tempo depois que eu terminar (não digo a ela, mas é para limpar a neve na porta do homem que me indicou a taverna no dia anterior).

Deixo para comprar o desjejum depois.

-você quer um desconto no pagamento rapaz? preciso de cada moeda, não tenho como te deixar pagar menos

-Não, senhora! Eu só quero que me empreste a pá depois que eu terminar de limpar sua porta. Não vou longe com ela e não devo demorar muito.

-vai caçar a arma que está escondida em algum lugar por aqui? Não estrague minha pá

Respondo sorrindo:
-Não se preocupe, eu só vou tirar neve de uma outra porta depois da sua: nada de procurar armas lendárias - até porque não estou tão convencido da existência de arma alguma.

Pego a pá, limpo a entrada da taverna e, em seguida, vou até a frente da casa do veterano de guerra que me deu a informação sobre a a taverna no dia anterior e removo a neve na entrada da casa dele.

Quando termino, se não acontecer coisa alguma, volto para a taverna, devolvo a pá e compro meu desjejum.

Ela te olha de maneira estranha enquanto te serve de pão duro, queijo e um pedaço muito pequeno de carne seca
-Todos no sul fazem assim?

-Nem todos. E, mesmo os que tentam, nem sempre. Meu avô e meus pais me ensinaram a tentar sempre que possível, pois isso agrada o Altíssimo e fortalece a comunidade - faço uma pausa, como se estivesse pensando no que acabei de dizer e completo - mas estou certo de que há gente assim por todos os cantos do mundo.

ela fala
-você é uma boa pessoa, boa sorte na tua viagem

Pensando nos companheiros que deixei para trás na batalha contra o exército élfico, respondo com um tom melancólico:
-Gostaria que você tivesse razão. (após breve pausa) Mas preciso continuar minha jornada.

Completo, num tom mais otimista:
-Diga-me quanto custou o desjejum e, se tiver comida pronta para viagem - ou souber onde posso comprar alguma - eu estou disposto a comprar algumas reservas, pois é duro ter de parar para caçar ou coletar comida no caminho.

por mais 3 pratas eu te entrego esse resto de queijo e de pão
(o suficiente para mais 2 refeições)

-Eu aceito! Sabe se alguém mais na cidade tem comida à venda?

-dificilmente, você é um forasteiro e a guerra esta muito próxima

-Então é melhor eu ir andando. Obrigado pela hospitalidade e pelas informações.
-Agora vou continuar minha jornada para o norte. Não fique esperando pela arma milagrosa - a guerra está arrasando tudo e é melhor fugir antes da destruição chegar a esta vila.

Pego minhas coisas e tomo o caminho rumo ao norte. Se não acontecer coisa alguma, viajo até sentir fome e paro para descansar e almoçar. Depois, continuo viajando até pouco depois do meio da tarde. Se não acontecer nada até lá, paro para tentar procurar alimento antes de escurecer (para não ficar sem reservas).

Ela se despede de você dizendo que naquela terra está fixo tudo que ela tem, que ela não vai abandonar tudo que ela levou uma vida construíndo

(como você é um explorador decente vou adiantar a cena, você consegue se manter bastante alimentado)

você viaja por 5 dias encontrando pequenos vilarejos de gente primeiro desconfiada depois mais tranquila, e e encaminhado para o oeste e anda por uma trilha mais larga e bem sinalizada até encontrar um grande porto fluvial com uma cidadela pequena mas defendida com muralhas de madeira e barro

Me aproximo da entrada da cidade - mantendo lança e arco enrolados para demonstrar que não sou perigoso - e cumprimento os guardas que estiverem ali (sempre puxando para o sotaque de Lisboa):
-Saudações! Sou um viajante das terras do Sul e terminei vindo parar aqui, fugindo da guerras  aqui nas ilhas. Como se chama esta cidade?

-Brixton; o maior porto das ilhas, está indo em direção a qual lugar?

-Estou viajando para conhecer melhor as ilhas de um modo geral, pois meus antepassados vieram de algum lugar por aqui. Cheguei pelo sul, mas tive de fugir de lá porque não queria me envolver com a guerra - já basta a invasão que me expulsou de minha cidade natal.
-No caminho para cá, alguém me disse que as ilhas dos pictos eram interessantes, então pensei em ir para lá.