Cyber Republic - Curitiba

As eleições de 2018 foram ganhas por Doria (prefeito de sp) que logo bota em prática suas idéias liberais. Iniciando uma onda de privatizações e reformas. O Brasil começa a se destacar mundialmente por seu novo vigor competitivo e inovações tecnológicas criativas, batendo de frente com nações como China e EUA.
O povo brasileiro, não acostumado com um tal destaque, acesso a produtos e pleno emprego se mostra disposto, em um primeiro momento, a ignorar as persistentes más condições de trabalho, a já tradicional ausência de segurança, saúde e educação. Porém a verdadeira prosperidade parece ter vindo somente para os mais ricos, e os escândalos de corrução parecem ter se multiplicado tão intensamente quanto a riqueza daqueles que não temem a lei e sabem poder comprar foro privilegiado. Aproveitando a onda de otimismo e cegueira o Sr. Presidente Doria consegue passar uma emenda constitucional que permitiu uma quantidade indeterminada de reeleições e assim pavimentou o caminho para sua estada permanente no poder. Dória continuou com suja agenda de privatizações e depois de queimadas todas as empresas estatais, foram privatizadas também a saúde, educação e finalmente, no ano de 2025 a polícia e o judiciário. De maneira que a única maneira de estar sob o manto da lei é ter um plano de segurança privada.

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Já no seu terceiro mandato, Dória parece estar cada vez menos preocupado com a sua decadente popularidade e as pesquisar que indicam a insatisfação popular crescente com a terrível distribuição de renda do país. Pesquisas mostram que as eleições de 2026 darão a vitória para Dória mais uma vez, porém serão marcadas por ausências, protestos e votos nulos da ordem de 80% dos votos.
As classes média e pobre já começam a se cansar de estarem desamparadas pelo governo e pelas empresas que se propuseram a fazer seu papel. Onde a regra é tirar o máximo de dinheiro pelo mínimo de serviços. E a mesma verdade de antes permanece: O mundo é um lugar maravilhoso e de infinitas possibilidades para aqueles que podem pagar.
Aos desafortunados que nascem sem ter condições de comprar Segurança, Educação e Saúde, fica a luta bestial pela sobrevivência, normalmente acompanhada da necessidade de se filiar a uma, não menos bestial, Gangue. Os poucos trabalhos que aparecem para estes desafortunados sempre implicam em algum tipo de riscos de vida, saúde, degradação e as recompensas oferecidas pela mão de obra mal dá para comprar as rações industrializadas disponíveis, também conhecidas como bolachas.