A Noite dos Zumbidos

Relembrando a primeira mensagem :

Protagonistas: Gari e o Tigre das Sombras

INTRODUÇÃO: A cidade de Meridianópolis tem estado em polvorosa. Os jornais tem explorado a recente aparição do que tudo leva a crer que sejam 3 indivíduos meta-humanos, um vigilante urbano que se apresenta como Gari e que, segundo dizem, promete limpar a cidade, a figura misteriosa de um homem felino que espreita nas sombras e a silhueta monstruosa de um homem de quatro braços e asas insectóides (que os mais prudentes julgam tratar-se de mito ou exagero) que teria sido visto sobrevoando a Universidade local.

Como se não bastasse isso, a inauguração do novo centro de ciências da Universidade, com verbas do governo federal, está marcada para uma data próxima e contará com a visita do presidente Santos em pessoas, o líder mais carismático que o pais já teve, a ocupar a cadeira já há 20 anos.

Gari:
-Ter uma calça extra, não tenho, mas o hospital está próximo, eles devem ter lá. Façamos o seguinte. Fique aqui, vigiando a carcaça. Não toque em nada, nem deixe ninguém chegar perto. Eu irei ao hospital, pedirei uma calça e aproveitarei para ligar para a polícia. Que número você veste?

(Se o plano for aceito, decolo para o hospital logo em seguida)

(Aaron: o seu gigantismo destroi as roupas na transformação... )

( Prossigam o diálogo até decidirem o que cada um vai fazer )

*Olho em volta*
-Hum...Ok. Mas seja rapido pois tem gente me esperando. Visto tamanho médio.
*Fico esperando Gari voltar, guardando o corpo do cachorro e atento a tudo a minha volto, mad não fico muito a vista.*

Gari:
-Certo. É o tempo de arranjar uma calça e chamar a polícia.

Voo* para o hospital e procuro alguém que já tenha visto antes, para pedir uma calça e um telefone.

-Olá, ouve um outro incidente. Eu mandei o garoto que foi vítima correr para cá, não sei se ele veio. Preciso contatar a polícia para fazerem uma perícia. Há um colega guardando o local, mas ele precisa de uma calça de tamanho médio. Há alguma que vocês poderiam arranjar?


*Ainda acho meio estranhas as palavras na nova ortografia, mas fazer o quê, né?

VIRANDO A PÁGINA:

Gari está chegando ao mesmo tempo que quatro viaturas viaturas policiais ao local onde o Tigre está guardando o cadáver do cachorrinho, carregando uma calça nas mãos, vinda de um uniforme de zelador. Você consegue ver Tigre, encolhido junto a uns arbustos, espreitando ali por perto.

Gari: os médicos disseram que receberam o o garoto e te deram a calça o quanto antes, eles mesmos chamaram a polícia em seguida.

Tigre: você consegue ver que, ao lado de um policial, Helena está chegando junto dentro de uma viatura, mas não parece estar presa ou coisa assim, pelo contrário, tem uma expressão de curiosidade, mais que de preocupação ou qualquer coisa do tipo. Pretende manter-se escondido dos policiais? Não parece haver qualquer tipo de hostilidade no ar.

Gari:
Embolo a calça para que ela não fique visível demais. Voo em um círculo, dando um rasante por cima dos arbustos e largando discretamente a calça perto do tigre. Em seguida completo o círculo me aproximando dos policiais, já de forma mais visível, sem parecer sorrateiro.

-Que bom que vocês chegaram. Vocês têm algum perito que seja capaz de avaliar o que acontecer aqui?

Tigre:

*Tento pegar a calça sem ser visto e voltar para a forma normal, também sem ser visto. Se conseguir isso, me visto e tento ir em direção a casa de Helena sem passar pela confusão, nem que eu tenha que dar uma volta.*

Tigre: você pega a calça, veste e se afasta, começando a ir em direção à casa de Helena.

Gari: Você pousa na cena, nota os policiais descendo e chegando a confusão. O sangue do cachorro, os pedaços dele, a gelatina viscosa em que algumas partes se transformaram. Nota que, entre os policiais há uma moça jovem e bonita (Helena, consultar história do Tigre) que conversa com alguns deles e parece dar opiniões. Ela olha para os farrapos de roupas que o seu companheiro recente de batalha deixou e parece levemente angustiada. Um dos policiais se aproxima de você e diz:

- Boa noite, o senhor é o Sr. Gari? Eu imagino que sim, hehehe. Bom, peço que aguarde um momento. Recebemos informações conflitantes pelo rádio e um colega do deparatamento. Ele é exatamente o perito que você pediu.

Alguns momentos depois chega um carro sem identificação e desce um homem usando um terno surrado, magro e meio calvo, beirando os quarenta anos. Ele se aproxima e o cumprimenta, estendendo a mão. Aí entao você percebe que a mão dele é uma sofisticada prótese biônica.

- Boa noite. Eu sou o detetive Lousada, do DAMHU (nota: Departamento de Assuntos Meta Humanos - toda a grande cidade tem um). Gostaria que o senhor me relatasse tudo o que aconteceu aqui até a minha chegada. Qualquer opinião que queira emitir sobre a situação também será bem vinda, mas peço que as acrescente no final. Responderei qualquer pergunta que eu puder após isso.

Há uma certa frieza de funcionário público nele, no entanto não parece mal disposto ou hostil de qualquer maneira.

Aaron (antes Tigre): Descalço e vestido somente com uma calça, você caminha pelas ruas até o prédio onde Helena mora, sendo tomado por um sem-teto ou algo semelhanete pelas poucas pessoas que encontra no caminho, a julgar pelo olhar delas e sendo convenientemente ignorado. Você chega na frente do edifício...

(As chaves estavam na outra calça, que arrebentou-se no momento da transformação na cena de luta, faça um teste de IQ aqui pelo rolador de dados do fórum - seria muito difícil seu personagem ter esquecido desse detalhe, mas você não me disse nada a respeito de junta-la dos trapos, sangue e melecas do chão - em caso de sucesso, você lembrou de pegar as chaves, em caso de falha, só se deu conta deste detalhe agora. )

Rolando dados...

O membro 'Vrork' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D6' : 1, 4, 4

Admin escreveu:

O membro 'Vrork' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D6' : 1, 4, 4

(total, 9, sucesso)

Tigre:
*Pego as chaves (de algum bolso) abro a porta e entro no apartamento. Ao chegar lá, vejo se tem alguma roupa que eu deixei lá e que de preferência a calã (pelo menos) seja larga e/ou com elástico BEM resistente. Após isso me limpo (se tiver que me limpar), visto a roupa e pego 2 frascos.*
"Acho que é tudo"
*Guardo os frascos em local seguro (ou os seguro na mão) e saio do apartamento (trancando o local) e indo para onde aconteceu a briga*
(Obviamente, faço isso se nada interromper)

Aaron: Tudo ocorre sem maiores incidentes.

(aguardando Gari postar. O diálogo dele provavelmente terá sido concluído até você voltar.)

OFF: Você entendeu a parte da roupa né? Eu to querendo uma roupa, que se possivel, eu não perca, que no máximo aconteça algo estilo o Hulk (ainda mais que eu não cresço muito, se não o meu char vai ter que passar na loja de roupas e comprar uma bem grande..._

(OFF: Sim, entendi. Você quer tipo uma calça de moleton larga com um elástico resistente. Você está usando uma dessas agora. Apenas na cena anterior você não imaginava que iria se transformar, então estava despreparado. As calças "a prova de transformação" podem ficar estranhas em alguns ambientes e ocasioes, este é o seu inconveniente, mas vou assumir então que sao sempre as escolhidas para a rotina...)

-Prazer detetive Lousada, eu estava sobrevoando a área próxima por justamente ter ficado preocupado com o relatos de um tipo de inseto gigante rondando a área, até por saber do novo laboratório que está prestes a inaugurar. Depois de salvar uma jovem do ataque de dois baderneiros, mais no início da noite, eu me deparei com mais gritos, dessa vez de um jovem sendo atacado por uma espécie de inseto gigantesco. Depois de resgatar o jovem e mandar que ele corresse pro hospital mais próximo, eu enfrentei o monstro, tentando neutralizá-lo. Ele era bem resistente. Lancei um raio nele, mas isso só o atrasou um pouco. Depois disso, apareceu o tigre e o inseto o atacou, mas o tigre reagiu e, bem, esse foi o resultado, depois de morto o inseto virou esse pobre cãozinho cercado dessas coisas.

-Parece-me que algo fez o cachorro se transformar naquela criatura, mas não faço ideia do que possa ter feito tal tipo de coisa. Até comentei com o tigre que eu não havia matado a criatura por medo de que pudesse ser alguém transformado. Embora ele tenha achado que não eu não descarto essa possibilidade em um caso futuro.

-E é isso tudo o que me lembro no momento. Alguém já achou alguma pista do que pode ter acontecido com o cachorro para ele virar esse monstro?

Gari:

Lousada faz uma cara de pensativo:

- Bem... todas estas informações serão bem úteis. Um cachorrinho se transformando num inseto gigante, é? Que coisa... o Tigre a que você se refere é o outro vigilante de que temos recebido relatórios?

Nesse instante, a moça que estava com os policiais (Helena) se aproxima e diz:

- Com licença, detetive. Mas eu creio que sei o que pode ter causado a transformação. Não sei como, nem porque, mas eu atendi esse cãozinho, doente, logo cedo na clínica veterinária onde trabalho. Ele estava com um exemplar de uma espécie de inseto não-catalogada no pelo. Eu recolhi o espécime. Ele está num frasco na clínica, eu presumo, se a confusão que houve por lá não o destruiu. Talvez um laboratório mais bem equipado possa descobrir que tem relação.

Em seguida, ela se volta para você, enquanto Lousada puxa um comunicador e solicita falar com os peritos que estão no local que ela menciona como sendo a clínica.

- Você viu o Tigre das Sombras lutar? Como ele estava? Se machucou? Sabe... sou uma grande fã dele. Gostaria muito de um dia encontra-lo pessoalmente.

( Um pouco de paciêcia, Aaron, sua caminhada está transcorrendo sem maiores interrupções, a menos que você queira fazer algo diferente de simplesmente se dirigir para o local... mais um post do Gari e outro meu e você chega)

-Ele estava bem, eu já havia enfraquecido a criatura, foi basicamente um massacre. Só imagino que o tigre precisará de roupas novas, se é que isso eram as roupas dele.

Digo apontando para os farrapos que a moça havia pego.

-Fora isso, não me pareceu ferido.

(OFF: Helena não tocou nos farrapos de roupas. Apenas os contemplou com uma expressão leve de angústia que apenas você percebeu)

O trabalho dos policiais prossegue, isolando a área e buscando pessoas para questionar nas casas e estabelecimentos próximos, enquanto Lousada fala pelo comunicador numa espécie de código. Ele pede com um gesto para que Gari permaneça mais alguns instantes.

Um carro da DAMHU chega à cena e peritos descem, começando a realizar o que parece ser um trabalho policial normal. Fotografias, medições e recolhimento de amostras de tudo o que há. O corpo do cachorrinho é embalado em plástico.

Um jovem vem se aproximando pela rua, caminhando com tranquilidade. Helena corre a recebe-lo, sorridente. É Aaron.

Aaron:

Helena o abraça, sussurando baixinho:

- Que bom que você está bem... sinto muito medo cada vez que essas coisas acontecem... precisamos conversar. Estou com um pressentimento ruim sobre essa situação toda... mas agora fique aqui comigo.

Gari:

Lousada se aproxima de você e lhe estende dois pequenos equipamenteos semelhantes a uma vesão compacta de um aparelho auditivo, apenas com uma argola para por sobre a orelha e uma peça que vai no interior do ouvido.

- Estes são comunicadores. Ao apertar o botão, você vai poder nos ouvir ou falar com um de nós. A escolha é sua quando quiser fazer isso. Não forçamos nada, mas nossa ajuda é preciosa, apenas esperamos que nos ajude também. O outro é para o Tigre, se você o ver de novo... dizem que ele é um gato gigante. Lamento não ter um aparelho com o design apropirado, mas ainda vai funcionar se ele mantiver perto do ouvido. Esse segundo botão permite comunicação privada entre vocês dois. Funciona com células de energia comuns. Eu estou dando de presente para você. A perícia não conseguiu localizar o inseto que a moça referiu... então, se a suspeita dela for verdadeira, o caso pode ser grave. Fique atento. Ainda temos uma porção de coisas pra fazer aqui, mas creio que nada em que superpoderes sejam necessários. Manteremos contato?

Tigre:
*Ao ver Helena, vou até ela rapidamente e abraço e beijo*
-Claro, fico sim. Trouxe os frascos.
*Olho para os restos*
O que aconteceu aqui?
*Falo fingindo não saber de nada, se alguém mais puder me ver, apenas dou uma leve olhada para Gari e para os policiais*

-Sim, claro.

Coloco o aparelho no meu ouvido, aperto o botão no segundo comunicador (o do tigre) e digo, aproximando-o de minha boca.

-Testando, oi.

Depois olho de novo pro policial (supondo que funcionou numa boa).

-Bem, vamos ver se encontro ele de novo. Foi a primeira vez que encontrei com ele, apesar de já atuar há algum tempo. Então pra ser contatado por vocês eu preciso deixar essa botão ligado, é isso? Deixarei ligado quando estiver em atividade então, sem problemas, só desligarei em momentos em que achar problemático.

Olho para o aparelho do tigre.

-Imagino que dê para improvisar algum suporte para prender no ouvido do tigre, embora eu não tenha chegado a reparar direito na orelha dele.

Olho para Aaron (suponho que não tenha visto a identidade secreta dele).

-E esse rapaz? É de sua equipe?

Helena toma os frascos discretamente e se aproxima para falar com os policiais, mas antes, sussurra no seu ouvido:

- Obrigado. Depois a gente conversa mais, minha noite vai ser longa, provavelmente.

E se aproxima para falar com os policiais.

Um dos policiais mais jovens diz para Aaron:

- Uma confusão dos diabos, basicamente...

Ao questionar a presença de Aaron, Gari recebe como resposta um olhar inquisitivo de Lousada (para Aaron) e a resposta de um outro policial qualquer:

- Não. Sr. Gari. Não é da equipe de ninguém. É o namorado da moça que tá nos dando uma orientada aqui...

Depois volta-se para Aaron:

- Pode ficar, rapaz. Mas não toque em nada, por favor.

Helena circula pela cena, troca umas palavras com os peritos fala de amenidades com vocês dois, como quem faz o tempo passar numa rotina chata. Ela parece estar ali como uma mistura de quase testemunha com entendida no assunto.

Há um ou outro curioso pelos cantos, mas é noite alta e a maioria das pessoas tem mais o que fazer.

Pelo resto da noite, o que cada um de vocês pretende fazer?

-Bem, detetive, se não sou mais necessário por aqui, vou dar mais uma volta pelas redondezas antes de dormir. qualquer coisa, é só chamar.

(Se não pedirem para eu ficar, nem nada mais chamar minha atenção, então dou uma patrulhada por mais uma hora pelo menos. Não acontecendo nada, pego minhas roupas de onde deixei e vou pra casa.)

Aaron:

*Apenas fico junto de Helena, tentando "absorver" a maior quantidade de informação possível e tento ajudar também.*

O restante da noite é tranquilo para os dois. Após abandonar a cena não há mais eventos problemáticos pelo restante da patrulha, Gari. Cada um volta para a sua respectiva residência sozinho - Helena diz que está cansada e prefere passar a noite a sós no apartamento pelo restante da noite, Aaron, depois que a perícia finalmente termina, mas fala que entrará em contato no sábado à tarde.

Ao chegarem cada um a sua cama e se despirem para dormir, já bem depois da meia noite, há uma pequena surpresa:

No bolso ou similar de cada um de vocês há um bilhete, com uma caligrafia não muito bonita, aparentemente escrita às pressas:

"Tenho informações que podem ajudar vocês. Me encontrem na Casa Abandonada do Campus 7 hoje ao meio dia."

A Casa Abandonada é um local folclórico da faculdade. Um antigo palacete fechado, do começo do século XX ou talvez anterior, fonte de uma série de lendas urbanas na cidade, localizado no meio de um aglomerado de árvores em um terreno pertencente à universidade.

O que cada um fará? Agora e nas próximas horas?

"hmmmm... meio dia, bem, dá tempo de dormir bastante. Mas de quem será esse bilhete? Daquela perita? Do detetive? De alguém do hospital? Estranho."

Então tento dormir e pretendo, depois de acordar, comer, tomar banho, etc. Sair para o lugar indicado, já vestido como Gari.