Aiya!

Lorenzo, Merilwen, Tomas e Jean zarpam do pequeno vilarejo, rumo ao sul. O sol está a pino. O sino da igreja soa com seu som forte e grave 12 vezes. A fome começa a bater em todos.

Merilwen fala
-Temos equipamento de pesca?

Jean responde:
- Temos sim! A propósito, Merilwen, poderia me fazer um favor? Poderia servir a comida, mesmo estando com fome vou conduzir um pouco mais o barco

-Claro
Vou até onde estão guardadas as comidas e verifico o quem tem

Você encontra ingredientes básicos, que dão para fazer uma comida de bom sabor. O sacerdote se oferece para ajudar.

Merilwen se vira para o sarcedote
-Claro, pode me ajudar sim.
Merilwen diz para ele descascar batatas (ou algo assim) e vai preparar o resto

Cooking 14

Vrork efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

4 , 4 , 1

Enquanto ele lhe ajuda, aproveita para puxar assunto sobre de onde vens, onde nasceste, onde estudaste e sobre os elfos.

Parte de você o acha meio impertinente e se aborrece, mas parte de você o acha também bastante agradável, com uma bela voz e jeito agravável, com escolha cuidadosa de palavras.

Merilwen dá uma respirada funda e explica as coisas superficialmente. Ela explica que os elfos já viviam lá e quê os humanos que são os invasores. Digo pouco sobre onde nasci e onde estudei

Tomas tenta manter a conversa perguntando sobre linguagem, sobre os elfos antigos, sobre o início dos elfos, sobre eles não morrerem ou viverem durante muitos anos, e mais algumas ideias estranhas sobre elfos que não sabes de onde ele tirou.

Merilwen explica sobre a lingua e fala algumas coisas em élfico.
-Elfos antigos? Sim, nós vivemos por muito, muito tempo sim, mas de onde tiraste estas outras idéias sem sentido?

Ele responde:
-De ouvir por aí.

Vocês finalizam o preparo do almoço, quando ouve alguém xingar bem alto lá fora.
E a seguir, com uma voz que tenta ser bem humorada, mas demonstra alguma dor, vocês ouvem o capitão falar:
-Pessoal! Vamos ter muito peixe pra comer!

Merilwen deixa o almoco pronto e vai ver o que aconteceu, com uma mao no sabre

Merilwen e Thomas saem da pequena cozinha para o convés a ponto de ver o capitão espetar um peixe, que estava agarrado em sua perna, com o sabre.

O peixe solta a perna e fica pulando no convés. Um pouco pelo modo como os peixes pulam, mas um pouco mais descontrolado pela dor e abrindo e fechando a boca com força (você chega a ouvir um "nhac, nhac"). Provavelmente será mais difícil acertar uma segunda espadada agora, mas provavelmente ele morrerá em pouco tempo e a perna do capitão Jean está sangrando, pode-se ver já o sangue escorrendo por baixo, entre a calça e a bota.

Merilwen solta um leve grito e corre até o peixe enquanto pega o seu facão
-Me desculpe, mas você atacou ele antes. Mas você não irá sofrer mais.
Merilwen termina de matar o peixe para poupar ele e então olha para o capitão
-Deixe me ver sua perna.
Se Jean concordar, corto ou levanto a calça dele e tiro a sua bota e verifico o machucado.
Merilwen então vai pegar sua "Doctor Bag" e vai cuidar do ferimento usando o que for mais apropriado

Diagnose 12

Vrork efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

2 , 4 , 2

Primeiros Socorros 16

Vrork efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 6 , 3

Medicina/Physician 12

Vrork efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

5 , 3 , 2

Thomas e Merilwen saem para o convés.

Jean fala:
- Lorenzo segure o timão pra mim, por favor.

Enquanto Lorenzo pega o Timão, Tomas corre ajudar Jean e, passando longe do peixe, dá uma olhada em seus ferimentos enquanto pergunta:
-o que ocorreu? como ele te mordeu dentro do barco?

Enquanto isso, Merilwen solta um leve grito e corre até o peixe enquanto pega o seu facão
-Me desculpe, mas você atacou ele antes. Mas você não irá sofrer mais.

Merilwen termina de matar o peixe para poupar ele e então olha para o capitão
-Deixe me ver sua perna.

Merilwen e Thomas fazem os primeiros socorros (demora meia hora, então podem prosseguir com algum diálogo se quiserem).

Teu diagnóstico percebe que a calça (daquele couro mais fino, de RD 1) não chegou a ser perfurada, então não há grandes riscos de infecção por algo proveniente do peixe. Mas a perna chegou a ser perfurada, ficando a marca dos dentes gerando 4 pontos de dano. E os primeiros socorros curarão 2 pontos de dano. Os outros dois precisarão de dois dias de alimentação, cuidados e repouso.

Merilwen termina os curativos e fala
-Você vai precisar de dois dias de alimentação boa, cuidados e repouso se não quiser que os fermentos piorem

Com voz de espanto, Jean fala:
- Ele pulou do nada e me atacou!
- Como ele conseguiu pular tão alto!?!
- A criaturinha tem dentes fortes! E será uma boa refeição.

Thomas, o clérigo, responde:
-Muito estranho isso pessoal, não é só na cidade que as criaturas foram atacadas por essa raiva.

Merilwen termina os curativos e fala:
-Você vai precisar de dois dias de alimentação boa, cuidados e repouso se não quiser que os fermentos piorem

Jean coça a cabeça e abre um largo sorriso:
- Ah obrigado pela ajuda meus bons amigos!

-Bom, o almoço está pronto, vamos almoçar?

-Se você não descansar você não vai poder conduzir o barco. Eu posso assumir por um tempo.

Merilwen termina os curativos e fala:
-Você vai precisar de dois dias de alimentação boa, cuidados e repouso se não quiser que os fermentos piorem

Jean responde:
- Eu descansarei, mas preciso conduzir o barco para nosso destino!

Merilwen:
-Se você não descansar você não vai poder conduzir o barco. Eu posso assumir por um tempo.

Jean:
- Achas que uma simples mordida é capaz de parar este velho lobo do mar!?! Eu só vou descansar porque confio nos meus marujos!


A elfa fala:
-Bom, o almoço está pronto, vamos almoçar?


Entusiasmado Jean diz:
- Claro que sim!

Senta-se e começa a fazer uma oração estranha

Merilwen olha para Jean e espera ele terminar e então fala
"Que oração estranha..."

Jean abre um largo sorriso, antes de começar a falar:
- Ah! Minha querida este é o meu protetor e protetor de Araterre! Creio eu que o nosso bom padre possa falar melhor sobre Denis.

Thomas se aproxima e dá uma resposta bem interessante:
-Não vou me prolongar antes de nosso merecido almoço, mas assim como São Denis foi atacado por seus inimigos que se ocultavam enquanto ia de acordo com seu destino e foi decapitado e mesmo assim prevaleceu em seu intento tornando-se um mártir e um santo, gostaria de propor que nós prosseguíssemos em nossa cruzada com relação ao ódio anti-natural que assola os animais colocados na terra para nossa companhia.

E continua enquanto se senta:
-Eu sei que nem todos aqui professamos a mesma fé (nisso Tomas pisca e faz uma mesura para a elfa) e não vou ofender meus companheiros de viagem criando mais discórdia nesse mundo ja caótico pela raiva. Mas acredito piamente (uma mesura de brincadeira para todos agora) que se eu chamo vocês de amicus vocês me chamam de amigo e um árabe que porventura se junte a nós chame em busca da paz a qual procuramos nos chame de صديق, nosso sentimento será mútuo e idêntico. Assim como nossas religiões que somente nos ligam a Deus. Ou a nossos antepassados e a natureza, ou a qualquer coisa que mantenha-nos Bons! E, pelo amor de Deus, em paz, afastados dessa "raiva" que aflige o mundo.

Thomas termina de falar, se benze e todos começam a comer. Lorenzo está ainda guiando o barco.

Jean fala:
-Merilwen me diga uma coisa? Acredito que já tenha visto bastante do mundo e tenha vivido bastante... Mas você acha justo um jovem e promissor rapaz ficar preso a um vilarejo?

Merilwen escuta tudo atenta enquanto come
-Eu acho quê esse jovem deve escolher o que ele deseja. Não existe algo quê é justo. Se ele deseja sair do vilarejo, ele tem essa opção. Se ele não deseja, então ele também o pode. Todos somos livres para fazer nossas escolhas, mas temos sempre que pensar nos que nos amam, família, amigos, pessoas mais próximas. A decisão sempre será desse jovem, mas ele deve ouvir os outros.

Thomas responde:
-Sábias palavras Merilwen, porém existe sempre o destino, lembrem-se que embora tenhamos o livre arbítrio igual nossa companheira falou sabemos que a mão de Deus conforma os justos

Jean abre um sorriso e aplaude:
- Sábias palavras meus caros amigos. Creio eu que ele aos poucos está fazendo a escolha dele e nós estamos agindo como as mãos do destino.

Vocês terminam de almoçar.