O mercenário

Relembrando a primeira mensagem :

Depois do falatório do capitão Aaron vai dormir no quarto comum, afinal o seu camarote ainda está cedido para a elfa. 
Aaron dorme bem e acorda cedo. A maioria dos demais ainda dorme. A manhã raia tranquila e os primeiros raios de sol surgem pelas janelas do lado oposto do quarto

Jean olha de leva para você, para o monsenhor, e volta a comer, com uma expressão sombria no rosto. Não aborrecido, apenas circunspecto.

Monsenhor se cala. Nem Marinus, nem Naron puxam assunto.

Por outro lado, a refeição não é silenciosa, pois os kobolds estão o tempo todo fazendo brincadeiras e provocações uns com os outros.

*Termino a refeição sem falar nada, mas com expressão de nojo.

Todos terminam a refeição e os kobolds começam a retirar os pratos. Um deles vem pelo seu lado e estende a mão para pegar seu prato.

*Pulo da cadeira para o lado oposto a que ele veio, viro as costas e me retiro sem falar nada.

Você ouve Jean tentando se desculpar por você.
-Ele está com a cabeça meio cheia hoje.

Quando vocês chegam ao nível dos camarotes ele fala.
-Eu vou me recolher um pouco, enquanto ficam nesses preparativos. Não dormi bem essa noite. 

E se retira. 

Dá para ouvir uma boa movimentação acima.

Vou procurar pelo capitão.

Você sobe e vê ele entrevistando novos pretendentes a tripulantes. 
No momento, essencialmente estivadores.

Me aproximo e pergunto as ordens do dia.

-A ordem do dia é arrumarmos gente o suficiente para enfrentar os malditos piratas. No momento temos 3 homens lá embaixo fazendo o recrutamento e eu estou aqui avaliando se eles têm o que é preciso.

-Você pode descer para tentar chamar mais alguns homens ou testar alguns destes estivadores para ver se eles têm o que é preciso para enfrentar piratas.

- Eu ajudo a avalia-los! Tem espadas de madeira? E o garoto que eu trouxe? Foi aceito na tripulação? Ele seria de grande valia.

-Garoto, garoto... Desculpe, é tanta gente nova chegando. Qual foi mesmo o garoto?

- O garoto que falei que me feriu com uma estaca de pau.

-hmmm... Lembro vagamente de o teres mencionado. Mas ele não chegou a dormir no navio e não embarcou agora de manhã. Talvez esteja na taverna e tenha dormido demais? Acho que tinha um goblin também, não? Também não vi por aqui. Qualquer coisa podemos contratá-los para proteger a caravana do mestre Batroc também.

- Nesse caso eu vou procurá-los. E se providenciar espadas de treinamento, ao retornar ajudo a avaliar os candidatos. 
-Mas não vou à terra sozinho, o sindicato de asas tem longos braços! Pode liberar Jean e Burton pra ir comigo?

-Claro, claro. À vontade.

* Vou a procura de ambos.

sliachticas escreveu:

* Vou a procura de ambos.

(Jean e Burton)

Burton está no convés. Prestando atenção de longe em quem entra no navio.

Aceno para ele e pergunto:

- Burton! Aquele pessoal que enviei pra estalagem na noite passada, e disse para se apresentarem a bordo, você os viu?

Ele responde:
-Não vi não. Acho que ainda não apareceram. Talvez não tenham achado que sairíamos tão cedo. Achas bom irmos lá procurá-los?

- Sim vamos dar ma olhada. Vamos levar Jean junto. Não é bom sair só nos portos.

-Tudo bem. Então vamos.

Vocês chegam na porta do quarto de Jean e ouvem um ronco alto.

- Bem o jeito e irmos você e eu.

Ele apenas responde:
-Concordo.

Vocês sobem novamente.
A tempo de ver muitos mercenários subindo no barco.

Sigo com Burton para terra, verificando em cada mercenário que sobe se não são quem procuramos.

Não são. São todos humanos. E, pelo porte e vestes, parecem ser mercenários experientes como Ragnar, enquanto os outros pareciam mais novatos habilidosos.