Yang

-"Talvez essa carga falsa possa atrair alguém mais, além dos piratas."

Yin pensa um pouco mais, e completa:
-"Eles atuam mais no mercado de escravo. O que chamaria apenas sua atenção seriam pessoas. Talvez alguns nobres possam ser presas interessantes para eles. Que pai não pagaria um resgate gordo por uma filha?"

Capabranca comenta:
-Nem carga, nem resgate, não faz parte do modo como esses piratas trabalham, eles raptam e vendem pessoas. Só ficam com espólios dos ataques. Eles têm atuado por tanto tempo justamente por atacarem somente pessoas pobrem, com os quais poucos parecem se importar. Até me surpreende o governante dessa cidade realmente ter se preocupado com o problema. Talvez com medo de alguma revolta da população.

Jacques também comenta:
-Fora que a venda de não cristãos em Mégalos como escravos é um negócio legítimo. Venda de mercadoria roubada continua não sendo. Nem sequestro seguido de pedido de resgate de muçulmanos é legal em al-wazif. Eles sendo covardes, fazem essas coisas anti-éticas, mas mantendo-se dentro do possível, dentro de um manto de legalidade. Evitam confrontos. Sequestram rapidamente e voltam a mares megalanos, onde sua carga é legal.

(Alasse está fazendo uma expressão entre chocada e enojada ao ouvir Jaques galando)

O capitão comenta:
-Bem lembrado, Jaques, por isso mesmo temos que entrentá-los em mares árabes.

Olha pra Karstark:
-Você mago, não possui nenhuma magia para nos fazer perceber esses piratas de longe?

Após um instante de silêncio, você desconfia que o mago pode ter cochilado sentado. Então o gato entra na sua mente e lhe diz: "avise seu capitão que ele não tem nenhuma magia de detecção que seja útil para detectar navios à distância. No máximo uma magia de visão noturna, mas... ele tem medo de alturas e provavelmente não conseguirá ficar na cesta da gávea".

Yin olha para o gato, encarando-o. Responde em pensamentos:
-"Quando lhe convém, você aparece, não? Me diga, teu mestre aí está dormindo?"

O gato fala em seus pensamentos:
-"É o que parece. Só sei que essa demora está me agoniando".

Yin esboça um sorrisinho, não se preocupando se alguém o note.
-"Bem, parece que o tal mago está muito cansado para responder. Capitão, vou responder sua pergunta com, infelizmente, um não. Ele não tem nada de útil para detectar navios à distância. No máximo algo de visão noturna, mas.. .bem... ele tem medo de alturas e colocá-lo na cesta da gávea não será uma boa ideia."
em pensamentos: *mago inútil*

Samuel comenta, meio timidamente:
-Ele realmente pareceu estar dando tudo de si quando subiu pra pegar o gato lá em cima. Não creio que conseguiria passar a noite lá.

De repente, o mago volta para a "terra" com um susto:
-Ahn? Magia para perceber eles? Não exatamente, consigo fazer com que alguém enxergue melhor por algum tempo, mas só isso. Mas sinceramente, por que a gente não se disfarça de pessoas mais pobres, faz esse barco parecer mais velho e quando eles chegarem aqui a gente surpreende eles?

-"Um barco deste tamanho parecer de pobre?", e Yin fica pensativo, não conseguindo imaginar como isto seria possível.

O gato fala em sua cabeça: "A ideia é boa. Sugiro que vocês falem com o bardo. Sinto magia poderosa nele. Ele é mais do que um mero cantor."

-"E um galanteador. E muito curioso também." yin responde ao gato, sem perceber que foi alto demais. E tenta corrigir, não quer ser taxado de louco que ouve vozes novamente.
-"O bardo! Sim, o bardo... como era mesmo o nome dele? Acho que ele conhece magia também. E das boas." E uma gota de suor escorre...

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