Mares de Araterre - Parte 4i - Dando uma Força

No porto, após um dia de trabalho honesto (e pesado), você recebeu sua diária e começou a conversar com os colegas. Comeu e bebeu e começaram a jogar. Você Não joga tão bem, mas também não se arriscou muito e passou um Bon tempo jogando. Nesse meio tempo, chegou um navio, mas nada desceu dele, pois, além de já ter passado do horário, parece que o navio foi interditado. Desceu um grupo de 4 pessoas, aparentemente para tentar liberar o navio. Algum tempo depois desceu uma elfa do navio. Ela fez algumas perguntas pelo porto e depois se embrenhou cidade adentro. Um de seus colegas, que começou ganhando bem, passou a perder e ficou tentando recuperar o que havia perdido e só fez perder cada vez mais. Todos estão alegres, mas ele, frustrado, em meio à alegria dos demais,pega a algibeira dele e confere suas moedas restantes.

Então ele fala:
-Por hoje chega! Estou bem cansado e bem apertado, vou ali dar uma mijada!

Dizendo isso, ele se levanta e se afasta. Você continua com os demais jogando.Depois ele retorna, se recosta em uma pilha de caixas e se ajeita. Ele pega mais um copo de bebida e um pedaço de pão velho e volta a conversar com vocês:
-E então? Estão sabendo algo sobre este navio que acabou de chegar?

E faz um sinal com a cabeça em direção ao navio.

Um dos outros colegas, com boca cheia, faz que não com a cabeça, acompanhado de um grunhido de negação, outro engole apressadamente um naco de pão e responde:
-Eu lembro de ter visto esse barco antes. É de Araterre, se não me engano. Metade da tripulação é de Goblins, mais ou menos. Ouvi falar que as acomodações lá dentro são excelentes. E o pagamento deles parece ser razoável também.

Outro responde:
-Tem que ser, com todos esses ataques de piratas. Ouvi falar que eles perderam boa parte da tripulação em um ataque recente.

O primeiro a responder fala de novo:
-Bah, viajar de barco é sempre arriscado. Não vou largar minha família pra me arriscar no mar, mas se eu quisesse embarcar, embarcaria nesse navio.

Então o que parou de jogar pergunta de novo:
-Notaram que desceu uma elfa daquele barco fazendo umas perguntas pelo porto? Algum de vocês chegou a conversar com ela ou ouviu algo a respeito?

Um outro estivador fala:
-Eu vi ela falando com aquele velho lá (aponta para um senhor). Ouvi ela perguntar algo sobre as pessoas que são raptadas daqui*.

*Informação do Fantasy que teu personagem sabe: O Emirado de Sa'Azraq é o feudo mais oriental de al-Wazif. A cidade portuária de Azraq está localizada em uma península, a meio caminho entre Hadaton ao sul e Yibyorak ao norte, e é o único porto wazifense decente a leste de Shaniyabad. Muitos navios param por aí, mas poucos permanecem por muito tempo. Sa'Azraq é povoada por agricultores e pescadores, e tem pouco a oferecer na forma de bens comerciais nativos. Sendo Azraq uma região tão remota e devido sua proximidade com Mégalos, as pessoas de suas aldeias muitas vezes são vítimas de escravagistas cristãos. Mais de uma mãe muçulmana viu filhas sendo levadas enquanto seu marido estava fora pescando.

O colega perguntador se levanta, joga sua mochila e armas às costas, dá um último gole na bebida, deixa o copo na mesa e, limpando os lábios com as costas da mão, se retira do grupo dizendo:
-É... a conversa está boa, mas eu tenho que ir. Tenham uma boa noite!

Ele então se afasta e se aproxima do velho que o 'estivador' indicou, conversa com o velho por um tempo e depois, quando você olha novamente na direção do velho, seu colega não está mais lá.

Falo com os que ainda ficaram na mesa:
- Vocês sabem se alguém do navio esta recrutando mais tripulantes?

Um dos seus colegas responde.
-Bem, só desceu aquele primeiro grupo e depois aquela elfa. Mas nenhum deles anunciou estar recrutando ninguém. Acho que primeiro eles vão ter de liberar o navio.
 
Outro completa:
-Mas se eles perderam tanta gente quanto o Samir aqui falou, então acho que eles devem querer recrutar sim. Mas eu mesmo, como eu disse, tenho família e não quero me arriscar no mar.

O primeiro retruca.
-Tudo bem, Abud, a gente já entendeu. Ninguém vai te obrigar a entrar em um barco.

Samir o repreende:
-Ah Ahmad, deixe Abud em paz.

Então Samir olha pra você.
-E você, Armin? Está querendo se aventurar um pouco?

 Arimn

- Estou ficando entediado dessa vida no porto. Não tem nenhum desafio aqui, apenas ficar carregando e descarregando os navios e bebendo com vcs, meus amigos. Preciso de novos desafios, quero que todos em al-Wazif conheçam a força de Armin!!!!

Abud responde:
-É Armin, realmente não escolheste a melhor cidade pra isso.
 
Samir comenta:
-Desafios acho que vai encontrar o Yin. Vocês viram pra onde o doido foi? Se meteu sozinho lá na parte mais barra pesada daqui!

Ahmad olha pra trás, para onde Samir apontou.
-Não vi não. O que diabos ele foi fazer pra lá? Atrás da tal elfa, será?

Abud completa:
-Talvez. O que diabos ele tem na cabeça? Eu jamais faria uma loucura dessas.

Ahmad só ri depois do último comentário de Abud.

 Armin
- Ele foi para lah? Aponto com o dedo e vou levantando e ajeitando meu equipamento as costas para poder tentar segui-lo.

Samir responde.
-Foi, praquela direção ali. Por que? Vais resgatar ele?

Armin

- Vou apenas garantir que ele não se meta em alguma confusão que ele não consiga sair. Até breve amigos.

Me despeço, pego meu dinheiro e minhas coisas e vou seguindo, apressado, na direção que Yin foi.

Abud fala:
-Tu que sabes cara. Boa sorte!
 
Então você segue o caminho indicado. O lugar é um emaranhado de becos cada vez mais estreitos e escuros, onde casebres e terrenos baldios se alternam. Um ou outro casebre parece ter um lampião aceso, a maioria está no escuro. Esta parece ser uma das partes mais pobres e abandonadas da cidade. As ruas parecem desertas. Não há sinal de Yin ou da elfa no momento.

Continuo seguindo, tentando encontrar algum barulho de confusão ou alguma pista de por onde ele ou ela poderiam ter ido.

No quarteirão seguinte, vê dois sujeitos desacordados no chão com a cara roxa, cheias de hematomas. Mais adiante há um terreno baldio com dois corpos lá dentro (você não sabe dizer, a partir da rua, se estão mortos ou somente desacordados).

Algum deles parece Yin?

Você olha com calma para eles para ver se algum deles é Yin, mas não reconhece nenhum dos sujeitos. Nenhum deles é Yin.

Caramba, quem derrubou todos eles? - Penso

Continuo o caminho.

Você continua seu caminho. Mais alguns quarteirões e você se depara com alguns homens que estão conversando. Um deles olha pra você e pergunta:
-Perdido amigo?

- Estou a procura de um amigo, o nome dele eh Yin, veio por aqui a pouco tempo. Vocês viram ele?

-Quanto essa informação vale pra você?

- Er...$25, que tal?

Ele faz um olhar surpreso, aceita rapidamente o dinheiro e fala, tentando manter um ar meio 'blasé', indiferente:
-Olha cara, não sei quem é esse teu amigo, mas ouvi alguns gritos de dor vindo daquele lado ali faz poucos minutos.

Os outros trocam sussurros uns com os outros e dão umas risadinhas, mas não falam nada com você (no máximo olham de soslaio e riem). Cochicham algo com o sujeito com quem você falou, e ele faz um gesto negativo com a cabeça. Então fala de volta.

-Boa sorte camarada.

Um outro mais lá de trás fala meio rindo, meio baixo.
-É, boa sorte!

Vou na direção que os caras falaram.

- Muito obrigado Senhores.

Você encontra um sujeito desacordado. Reparando dá para ver que ele respira. Parece ter um bom corte no peito, mas alguém lhe aplicou ataduras (Apesar de ter largado o sujeito lá) estancando o sangramento que ele teria.

Ao redor há bastante sangue. Há ainda uma trilha de sangue. Aparentemente alguém saiu sangrando dali. (e, não, o sujeito também não é Yin).

Olhando ao redor você percebe que já se aproxima de onde fica a colônia de pescadores (se você seguir reto vai acabar chegando à praia, perto de onde fica a colônia), mas a trilha de sangue não segue para lá, segue para o outro lado, à sua direita.

Há também dois terçados no chão.

Sigo na direção da trilha de sangue.

- O que sera que aconteceu aqui??

Você mal começa a seguir a trilha e vê um braço cortado no chão. Perto a onde estava um dos terçados (o outro estava perto do homem caído).

Continuo o caminho, mais atento, e com o machado em mãos.

Você segue atento. A trilha segue reto, depois dobra em um beco, onde há um acúmulo um pouco maior de sangue, mas a trilha pára ali.

Você ouve uma movimentação vindo do caminho original que você vinha seguindo antes do beco.