Mares de Araterre - Parte 3 - Em alto mar

Relembrando a primeira mensagem :

Estão no porão do navio Aaron, Rick, Jean, Devon, Marinus, Butron Cross, Cody Bennet, Naron, Roque Stane, Peredur Baggins, Wesley, Dr. Leroy e um garoto, encontrado dentro de uma caixa. Devon, Aaron e Ayorick o estão pressionando com ameaças, tentando descobrir quem é o garoto, Jean saiu em defesa do garoto tentando acalmar e proteger o mesmo.

Aaron olha para Marinus e fala em tom intimidante, procurando exercer liderança:
- "Rapaz ache-nos o Capítão imediatamente. E .... trate de arrumar o que fazer em seguida".

Marinus se vira para Aaron e diz:
-"Eu não sei o caminho até a sala do capitão".

Aaron Responde de modo firme para Marinus.
- "Então suba as escadas e suma daqui!"

Marinus então se vira com raiva e sai do porão sem destino algum.

Assim que o alçapão se fecha atrás de Marinus, um gato que ninguém (exceto Marinus, que não está mais no porão) tinha visto antes, sai de um salto, assustado, de trás das caixas. Ao se deparar com Devon, fica mais assustado ainda, curvando a espinha com pelos eriçados e garras amostra, tentando parecer ameaçador.

Para a surpresa de todos, Devon entra em Pânico. Senta em um canto e fica tremendo de medo tentando falar para tirarem o gato de perto dele (mas gaguejando sem conseguir dizer nada).

Aaron aponta para Devon e pergunto a Jean:
- "O que deu nele?"

Jean responde,enquanto se aproxima do gato, tentando acalmá-lo.
-Bem parece que ele tentou aterrorizar o garoto, mas ele quem terminou aterrorizado.

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(Enquanto isso, fora do porão)

Assim Marinus que sai do porão. Fecham o alçapão atrás dele. O capitão está na sua frente e pergunta.
-Muito bem, o que aconteceu lá embaixo enquanto eu estive fora?

Ao se deparar com o capitão, Marinus toma um susto, e respondo sua pergunta gaguejando um pouco:
- Eles tentaram fazer o menino falar mas não conseguiram nada, e queria que eu chamasse o senhor até lá.

O capitão responde:
-Bem, vamos ver o que ocorre lá embaixo agora.

Ele abre o alçapão e fala para baixo no buraco, sem descer.
-MUITO BEM, DESCOBRIRAM ALGO?!

Enquanto Marinus espera atrás do capitão, que espera uma resposta, Monsenhor Baptiste se aproxima de Marinus:
-Venha cá, isso não é da sua conta. Se o capitão lhe interpelar de novo, você responde, se não, nem se meta mais nisso. Nem era pra você ter presenciado essa história toda, infelizmente descobrimos o garoto no momento em que você estava lá. (Suspiro) Eu ainda quero saber suas habilidades. Em que você pode ajudar aqui no navio. O que você sabe fazer? Tem habilidades domésticas? Culinárias? Sabe pegar em uma vassoura ou escovão, sabe lavar roupas, trocar lençóis? Enfim...
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(Enquanto isso, de volta ao porão)

Aaron responde ao capitão:
- Descobrimos a quem pertence a caixa Capitão! A coisa é feia! Se isso for verdade... Fiz bem em não contar porque vim a bordo!

O capitão retruca:
-Eu já sei de quem é a caixa, quero saber quem é o garoto. Vem cá garoto!

O garoto se dirige à escada, ainda receoso, com medo.

O capitão continua:
-Você outros esperem aí embaixo.

- Capitão! O Senhor me dá licença para subir e conversar com o senhor?

Capitão:
-Bem, ao menos por enquanto não. Quero manter vocês isolados do garoto e da tripulação enquanto ele se acalma e nós apuramos mais detalhes. Entendam que é só uma precaução. Eu os quero todos juntos por enquanto. Qualquer item que precisem pro seu conforto, é só solicitarem. Eu realmente espero que isso seja solucionado antes do por-do-sol.

- E é justamente pra isso que eu estou aqui se é que o senhor não se lembra! Com o detalhe que antes era apenas o senhor que estava no cadafalso, e eu vim aqui te ajudar... Agora nós dois iremos subir de mãos dadas, a menos que o senhor me deixe sair daqui e descobrir como é que eu fui me meter nisso e livrar nossos preciosos pescoços!

Capitão:
-Não se preocupe, levaremos mais de uma semana pra chegar ao outro lado da baía, haverá tempo de conversarmos. Só quero poder conversar com o garoto antes.

Após dizer isso, ele fecha a grade. Se alguém tentou falar algo nesse momento, não foi escutado por causa do barulho da grade sendo arrastada.

- Eu não vou ficar aqui embaixo aguardando a guarda de Al-Wazif! Não cometi crime algum e não sou traficante! Se estou vivo até hoje é por ter confiado apenas em mim mesmo. Bernoullet pode estar tramando alguma!

- Peredur! Consegue abrir aquele alçapão?

Peredur fala:
-Bem, não será simples, já que é trancado por fora. E se houver alguém do lado de fora, perceberá. Talvez, se não houver um vigia ou o vigia estiver dormindo, eu consiga, mas não será rápido. Isso se houverem ferramentas adequadas aqui.

Dr. Leroy fala:
-Será que isso é o mais sensato? Se o capitão falou a verdade, talvez seja mais interessante para nós esperarmos aqui. Talvez fugir só aumente as suspeitas de que possamos estar envolvidos. E se fugirmos? O que faremos?Há duas a três vezes mais homens lá fora do que aqui. E eu não sei lutar, só curar, seria um peso morto em um motim.

No canto, Devon começa a respirar mais calmo.

Sento-me com o gato a um canto e não falo nada, só observo.

Apalpo o cabo do sabre na minha cintura, apenas para lembrar a mim mesmo de que ele ainda está lá.

- A ideia não é se amotinar. Não ainda. Peredur poderia sair e descobrir o que está havendo! Hobbits são bons nisso.

- Ayorick consegue transformar Peredur em um Kobold? Assim ele poderia trazer nossas armas. Talvez até as coisas de Devon! Assim ele fabricaria armas caso necessitássemos de fato nos amotinar.

*Continuo no canto, me acalmando*

Todos olham para Ayorick esperando uma resposta.

"-Senhores, sejamos sensatos, mesmo que tenhamos armas, mesmo que fossemos lá para cima, o que pretendem? Se amotinar? Não sejam tolos, quantos marinheiros vocês acham que ficarão do nosso lado? Eu lhes digo, nenhum! E mesmo que matássemos a todos, coisa que eu sou contra, alguém aqui sabe navegar? Acredito que o melhor é esperarmos estarmos em um porto ou que sanjar esclareça essa situação. Eu creio que o garoto não deva ser a mercadoria e sim um clandestino que conseguiu entrar dentro da caixa antes dela ser embarcada. Se fosse tráfico de escravos, acredito que ele daria um escravo muito fraco e apenas uma pessoa daria pouco lucro. Se fosse sequestro, bom, ele não estava vestido com roupas caras e nem parecia um nobre ou alguma coisa semelhante, logo, creio que ele não deve ser rico nem de família rica."

"-Dito isso, pergunto-lhes: Ainda pretendem dar continuidade a esta conversa de amotinar-sem?"

Vou lentamente até próximo de quem estiver com o gato e com bastante calma tento pegar o mesmo no colo para acariciar.

P.S.: Tento pegar só o gato, ok?^^

Jean:

Falo a Ayorick:

- Deixe o gato comigo, Ayorick. Melhor não agitar o animal. Não quero nosso amigo reptante tendo um ataque de pânico num lugar fechado.

Depois, falo para todos:

- Não é tanto o que o capitão fará que me preocupa... mas o fato de que nosso contratador pode estar traficando crianças. Com que propósito, não sabemos, mas, se isso for verdade... nenhum de vocês tem problema algum com isso? Aviso desde já que eu tenho.

(OFF : Posso dar uma sugestão? Incluir o nome do personagem no começo da postagem. Admito que me confundo um pouco às vezes.)

Ayorick:

SE ele estivesse traficando crianças, uma criança apenas não seria muita coisa, nem iria gerar lucro suficiente para pagar o risco de ser descoberto... não creio que vamos achar mais crianças dentro destas caixas...

Jean:

- A criança podia ser para seu divertimento alimentar pessoal. Aquelas ameaças de Devon sugerem algo sobre o que os reptantes consideram apetitoso. Torço para que seja só um clandestino. Mas... e se não for? Estamos dispostos a simplesmente deixar isso passar?

Ayorick:

-Se fosse simples alimento, poderia ser uma pessoa local e teríamos outros casos de pessoas desaparecidas, afinal ele deve comer mais de uma criança pequena por semana... ou estou eu errado? (olho para o nosso amigo reptante)

Nesse momento Wesley (O mago de cura) fala:
-Mas se fosse pra ele comer? Porque ele mandaria para longe? Só se houver algum amigo reptante no caminho que tenha encomendado a criança.

Nesse momento olha para Devon e engole em seco com seu próprio pensamento e claramente se afasta de Devon, tentando não olhar abertamente para o mesmo.

Jean:

- De minha parte, gostaria de acreditar que reptantes civilizados NÃO comem carne humana... ou de qualquer outra criatura inteligente. E que aquelas ameaças que Devon fez tinham o propósito apenas de soltar a fala do pequeno. Vou assumir isso até ter prova em contrário. Mas então a criança é só um clandestino? Se isso é tão óbvio para vocês, porque não é para o capitão? Por que motivo ele nos trancou aqui? Sanjar é um Dragão Fiel, pelo que dizem... ele cuida tão mal de suas coisas que uma simples criança se infiltra em sua carga? Essa história está muito mal explicada e cheia de becos sem saída. E eu não sou nenhum inquisidor. Mas parece que qualquer resposta ao enigma tem furos.

Peredur diz:
-Talvez ele tenha recebido alguma denúncia de alguém e queira investigar antes de descartar essa hipótese?

Ayorick
-Ainda assim, acredito que forçar a nossa saida seria mais danoso que sentar aqui e esperar.

Depois da resposta de Ayorick ninguém fala mais nada. Começam a pensar na vida, olhar para o lado e tentar se distrair com alguma coisa.

Wesley e Dr. Leroy começam a conversar sobre seu ofício, chegando até dar risadas discretas em um momento ou outro.

Cody e Burton ficam conversando em um canto, com expressão preocupada.

Naron conversa com Peredur, talvez trocando figurinhas sobre a vida nas ruas.

Jean se entrete distraidamente com o gato, enquanto Devon ainda recupera seu fôlego em um canto e Aaron permanece emburrado em outro canto, indignado com a situação.

Ayorick observa que a iluminação é boa o suficiente e volta a ler seu livro.

Roque Stane fica em um canto tocando e cantando músicas suaves em voz baixa.

Assim as horas passam. Então a grade no teto se abre e Katraka fala:
-Hora do almoço! O que vocês querem comer?

Jean:

- Respostas. Mas esse prato só o capitão pode preparar, não o cozinheiro. Na falta disso, praticamente qualquer coisa serve.

-Bem, o capitão disse que depois do almoço pretende falar com vocês, um de cada vez.

-E os outros? Têm alguma preferência? Posso garantir que qualquer coisa que o Monsenhor prepara é gostosa, mesmo as comidas de humanos.

Devon:

*Tento falar para a pessoa que perguntou o que gostariamos de comer*
-Algo mais leve, mas não quero só folhas.

Katraka responde a Devon:
-Preferes rã grelhada, porco a la Grork ou sopa de peixe branco?

Devon:

-Peixe.