Os Bons e os Dedicados

Relembrando a primeira mensagem :

A vida no Brasil tem sido bem legal.

Embora os colegas da escola lhe chamarem de "Muchacha" no começo tenha sido irritante, sacudir uns colarinhos aqui e ali garantiram que você impusesse certo respeito. Dentro de um tempo curto já havia se integrado com algumas panelinhas e seu entusiasmo os impulsionou a abrir uma gibiteca, relativamente bem frequentada, dentro das dependências do colégio.

Marcos tem feito do QG da polícia sua casa e sua presença é cada vez mais rara, apesar de sempre manter contato telefônico. Detalhes sobre sua missão permanecem um mistério.

As atividades de luta contra o crime estão em alta na vizinhança, as capas do Meia-Hora estão lotadas de fotos de bandidos estropiados e manchetes debochadas em sua maioria pivetes e traficantes sem muita expressão. O jornal até  inaugurou a página "Sem Morcegação" onde publica cartas de leitores queixosos de sinais de violência.

Esses dias algo lhe perturbou muito: uma menina foi parar no hospital (alega-se que o motivo foi seguir o exemplo da Chiroptera) após ter causado um acidente automobilístico de grandes proporções e ser a única sobrevivente. Seu nome é Clara Câncio e de acordo com informações ela está no Hospital Geral de Bonsucesso.

Esse assunto tomou o colégio e você está indo visitá-la.

Pego o revolver da cintura do cara e atiro em direção ao motorista
Dx 14

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3 , 6 , 1

Guns 14

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4 , 5 , 6

A figura gigantesca na penumbra não se abala.

Seu tiro passou zunindo perto do seu ombro e ele deu uma gargalhada meio psicótica.

Juan \"Magrelo" escreveu:

O cheiro de casa... Hahahahaha

[Andou mais pra frente, com o cano de uma escopeta apontado pra você]

Reconheceria as asas dessa morceguinha batendo em qualquer lugar

CHIRÓPTERA!

[Atira a arma por tás de suas costas]

Eu quero muito quebrar seus ossinhos mas agora temos negócios por aqui. Eu vou ter que chamar outra pessoa no lugar desse maricon.

[Cospe no cadáver]

Enquanto eu espero você dedesinfeta daqui. 

Você reconheceria ele em qualquer lugar é o matador de confiança do Sr K. Quase dois metros e mórbidamente obeso. Já levou tiros que nem chegaram a fazê-lo sangrar e pode desmembrar alguém com as mãos nuas

O detalhe é que Juan é cego de nascimento. Como se orienta tão bem, dirige, luta, atira, etc ninguém sabe muito menos como poderia ter te reconhecido

-Ah você não me assusta seu grande balofo.
Sorrio para ele
- Não vou deixar você enconstar em mais ninguém. De hoje você não passa
Trip/sweeping kick (wrestling/karatê) 11

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3 , 3 , 5

Inverti a ordem:
Ear clap 11(karate)

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4 , 3 , 5

[Por favor me explique esses golpes exóticos que você ta usando]

Clara escreveu:

CHIRÓPTERA!!! VOXÊ?!

COMO? Sh-shério?

As luzes dos postes se intensificam e estouram, um clarão vem de trás de você quase como se tivesse amanhecido de repente

(ear clap - bater nas orelhas, se me lembro bem. O outro é para fazer derrubar. Essas technicas em geral já estão com o nh ajustado para aonde o golple mira)

O cordão é lento que só ele, teu tapa na orelha só estala na ponta da parte superior e faz mais barulho que estrago, a rasteira no entanto faz ele cair feito um saco de bosta de barriga no chão e passar a agir como uma tartaruga com o casco virado pra baixo.

Você confere a Clara e ela está no centro de uma coluna de luz branca, agora com longos cabelos loiros platinados esvoaçando. Por um momento você pensa "é o despertar da Fênix Negra"!

Clara escreveu:

Não machuca minha amiga!

A voz é a mesma mas o fato de estar mais projetada e o com um tom bem mais obstinado e seguro fazem parecer diferente. Os chiados do aparelho dental sumiram também

Coloco um pé no pescoço do cara e empurro, de modo que ele não consiga reagir muito facilmente.
-Clara! Se acalme! Ele não vai fazer nada comigo!

Você pisa no cara e torce a cara dele com o pé.

Quando se vira pra falar essa frase e as luzes ficam menos ofuscantes e dá pra ver que agora ela ostenta longos cabelos loiros esvoaçantes (mesmo sem ter um vento forte), o centro do seu peito brilha como uma estrela com vários raios irradiando e dançando.

Depois que acaba de falar você se sente atordoada, tudo se movimenta vultuosamente e a força vai lhe faltando por todo corpo.

[Rola HT]

HT 15

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4 , 4 , 6

-Clara! Se acalme! Por favor!
Falo olhando para ela

De repente você sonha com um cara que estava espancando ontem. Erabum cafeão mequetrefe que batia em suas "funcionárias". Você segura o cara pelos colarinhos e arrebenta a janela com o patife usando como aríete, os leões de chacara lá em baixo se assustam e entram.

Até então tudo como ontem...

Mas quando você segura o miserável pendurado pra fora uma explosão estroboscópica de imagens lhe invade e faz seu corpo largá-lo para uma queda de três andares. Você vê o hospital, Clara tentando te reanimar, os capangas do cafetão chegarem... As cenas se alternam ao ponto de parecerem uma massa abstrata e confusa.

Você acorda deitada num chão de aço escovado, o dreno que a enfermeira pôs no seu braço para colher seu sangue está espetado no seu braço, levando até a bolsa de sangue e ao tubo que deveria estar ligado a Clara (ainda lá do hospital) que faz uma pequena poça. Tem um barulho de batidas *toc, toc, toc* que não para

Olho para a porta confusa e balanço minha cabeça tentando entender o que aconteceu. Tiro o dreno e seguro o lugar onde ele estava e vou até a porta abrir ela

Porta?

Você está em um lugar completamente desconhecido.

Perto de onde você está deitada tem um "balcão" arredondado com aspecto de máquina cheio de alavancas, botões, pinos, até cordas como as de relógio. No meio tem uma coluna de vidro que emite uma luz.

Todo o ambiente está imerso numa iluminação esquisita como a de luz negra e olhando bem tem uma porta mesmo...

Uma porta dupla azul com janelinhas quadradas brancas de onde vem o barulho, que é de uma bola que bate ali, quica e é arremessada novamente (deve ter alguém ali)

Por um momento olho ao redor confusa antas de ir até a coluna de luz e olhar mais de perto e examinar um pouco antes de ir ate a porta e olhar pela janelinha

Não tem como tocar a coluna de luz [me expressei meio errado, ela não é feita de luz, é um cristal que irradia luz (algo meio Fortaleza do Superar ou onde fica o Zordon dos Poder Rangers)] mas é convidativo a uma esticadinha pra encostar de leve.

Os vidros da janelinha da porta são leitosos, branco opacos. Enquanto você olhava a coluna deu pra ver que realmente tinha um cara brincando de jogar a bola na porta fazê-la quicar e jogar novamente, parece absorto nisso e não te notou ali

Tento abrir a porta e se a porta estiver trancada, tento forçar minha entrada

ST 15

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6 , 1 , 1

Forced Entry 14

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2 , 6 , 6

Você tenta empurrar a maçaneta e percebe que não abre, daí da um trocado na porta que parece ser um muro de tijolos.

?????? escreveu:

{humpf} 

Essa é nova!

O cara que tava lá brincando mantendo um ar blasé se levanta, põe a bola no balcão e meio que se espreguiçar-se estalando os ossos do corpo. Depois ele procura alguma coisa no bolso da frente da jaqueta do paletó

(abri ou não a porta?)

A porta nem tremeu

[Rola HT]

HT 15

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3 , 2 , 4

Você sentiu uma dor aguda porém nada demais. Ficou esfregando o braço e olhando o cara bronqueada.

Ele pegou um frasco do bolso, abriu, derramou comprimidos de dentro dele direto pra sua boca e mastigou fazendo careta para depois engolir seco

"Cara doido"
Bato na porta
-Ei, abra a porta!

?????? escreveu:

*sussurrando* Não tem ninguém aqui! Não tem ninguém aqui!

Repete enquanto olha pra cima.

-Tem sim. Eu estou te vendo! E eu sei que é você que estava jogando a bola na porta e que você bebeu uns remédios ai. Por favor, abra a porta.

Ele suspira e solta o ar num longo sopro, olha pra você detalhadamente, caminha pros lados pra te ver por outros angulos, na caminhada chuta a bolsa de sangue, olha intrigado, agacha e pega. Enquanto levanta o sangue jorra pelos tubos ele se atrapalha todo querendo parar o casamento comicamente.

Rio um pouco
-Abra a porta e eu posso te ajudar. Por favor.