Mares de Araterre - Parte 4g - Fora da taverna, dentro da baderna.

Relembrando a primeira mensagem :

(Continuando da parte anterior, que está em : https://arenagurps.forumeiros.com/t43p30-mares-de-araterre-parte-4a-na-taverna#757 )

Abakur:
Ao sair da taverna você ouve uma confusão e barulho algumas quadras à frente.
Forçando o olho, você percebe 3 homens atacando um outro. Observa que um dos homens caiu no chão e o homem atacado revidou com uma facada em um dos demais. Enquanto o terceiro está correndo em sua direção com uma mochila (que vocÊ supõe pode ter sido roubada do homem sendo atacado).

O "almofadinha" responde ao sujeito:

- Respondi a altura de seus
comentários anteriores apenas. Se pretendia ser melhor tratado, devia se
apresentar melhor. Se sente ofendido de alguma forma, senhor, é livre
pra me desafiar e tentar tomar satisfação.

Ele então coloca a mão sobre o punho da espada, mas não a saca, apenas mantém o olhar firme sobre o sujeito.

O sujeito termina de juntar os objetos e, com um sabre em cada mão, se dirige ao "almofadinha":

- Então eu te desafio! Vou te derrotar a altura de seu tom insolente! Vem aqui se você é homem o suficiente.

Então
o sujeito se prepara com dois sabres, virado na direção dos demais,
enquanto fica estalando a língua e fazendo leves viradas oscilantes com a
cabeça.

O "almofadinha" então desembainha seu sabre e espera que ele avance.

O colega do "almofadinha" interfere, falando para o Sujeito:

- Meu senhor estou aqui a serviço do Emir, e sua guarda pessoal me acompanha. Essa é a ultima oportunidade que tens de cessar com a hostilidade!

Então ele olha para o "almofadinha" e fala:

- Jean, contenha teu orgulho! Não tenho como livrar mais um por hoje! O Emir não irá tolerar assassinato em sua cidade!

Jean, o "almofadinha", responde:

- Amigo Aaron, nunca começo uma briga, apenas me defendo. Se ele parar, não avançarei em sua direção. Palavra.

O sujeito à sua frente rebate:
- Engraçado Jean, somos bem parecidos então. Pois eu também nunca começo uma briga, apenas me defendo. Controle a sua lingua afiada que fala em tom de superioridade. Eis que o desafio está lançado como antes, mas também não tenho a necessidade de contrinuá-lo se não quiseres me enfrentar. Quem me contrariou foi você e ou me respeite ou me enfrente. Se quiseres me enfrentar, venha. Caso contrário, sigo meu caminho como antes desses baderneiros me atacarem. E saibam de uma coisa, essa cidade precisa de uma guarda bem posicionada. Eu tive que acabar com 3 bandidos e se não fosse habilidoso, o pior poderia ter me acontecido. Imagine com outras pessoas que não sabem se defender...

Jean guarda a lâmina, dá mais um passo para trás e responde ao sujeito:

- O senhor sofre de péssima memória, estranho. Foi o senhor que disparou ameaças e tencionou acabar com os que aqui estão, sem saber de nossas intenções e sem que tenhamos lhe feito mal algum. Portanto não peço desculpas pela minha língua e não lhe dou o direito de me dizer para controla-la. Se o senhor foi atacado por bandidos, lamento muito, eu o teria ajudado se estivesse aqui. Mas saber distinguir entre bandidos e um cavalhei... uma pessoa de bem, pode ajuda-lo a nao se meter em futuras confusões.

Jean, o "almofadinha" volta-se para o "amigo Aaron" e pergunta a ele:

- Como transcorreu a entrevista com o Emir? Há algo que devamos fazer a partir daqui ou a respeito desta confusão?

Você começa a recuar e continua ouvindo a conversa.
Aaron (O colega do "almofadinha") fala para Jean (o "almofadinha"):

-Estamos livres para aportar, e devemos retornar o mais rápido daqui. Creio que a guarda assume daqui.

Então se vira para o sujeito à sua frente e fala:

-Temos serviço como estivador, em nosso navio, se o senhor se interessar, e se matou três bandidos, vejo que é bom no manejo de armas. Nosso capitão pode ter serviço como guarda do navio.

O sujeito responde:
-Busco novas oportunidades, busco me aventurar, conhecer o mundo. Busco mostrar a todos que nao existem barreiras pra mim! Me fale mais sobre o navio. Tenho interesse em participar da tripulação.

(Até o momento, sua ideia de ficar quieto parece estar dando certo, já que nem a oferta foi dirigida a você.)

Aaron se aproxima do sujeito e estende-lhe a mão.

- Sou Aaron. Estes são Jean, Burton e o Dr Leroy. Peço que perdoe qualquer ofensa feita e, se tem mesmo interesse, apresente-se pela manhã no Gabrook no porto, que navega sob bandeira megalana. Diga-me seu nome para que eu possa falar ao capitão. Agora precisamos ir.

Nesse meio tempo você observa o doutor Leroy acabar de fazer ataduras e recomendar a um dos guardas que buscassem homens com macas para carregar os feridos. O doutor então se dirige para mais perto de onde você e seu "amigo" estavam brigando, para cuidar dos demais feridos.

O sujeito à sua frente responde a Aaron, sem apertar sua mão:
- Meu nome é Owin. E conte com a minha presença amanhã!

Ele pensa um pouco e continua:
-Podem me dizer em qual direção é a taberna?

Após isso eu ele vira o olhar para o seu lado e faz uns estalos com a língua. Aaron então olha para onde ele se virou e lhe vê.
Nesse momento Jean chega perto de Aaron, aponta para você e diz:

- Aquele sujeito não daria outro excelente estivador e também força armada contra piratas?

Você vê Aaron lhe olhar com reprovação e entreouve ele sussurrar a Jean, em arlesiano:
- shshshshshsh Orc, shshsh confiável. shshshshado shshshshos trairia.

Jean responde de volta tambem em arlesiano, em volume um pouco mais audível:

- Bem... creio que devo acatar seu julgamento, já que eu, pessoalmente, não sei nada sobre orcs. Quase não havia não humanos no lugar onde me criei, exceto nas histórias da carochinha. Se é como você diz é uma pena... ele tem talento para a carnificina, pelo que vi aqui. A nosso favor, seria uma boa coisa.

Ao mesmo tempo você vê Owin se virar pro médico e cumprimentá-lo, ao que o médico responde:
- Foi você o responsável por todo esse estrago?

Owin dá uma risada convencida e fala:
- Sim, eu mesmo.

De repente o médico parece surpreso e responde:
-Oh! Me desculpe! Eu não havia notado! Quão rude de minha parte! É claro que você não pode ter feito isso. Sinto muito senhor!

Você ouve o sujeito responder ao doutor, de cara fechada:
-E por que eu nao pude ter feito essa carnificina? Não me julgue! Você não sabe nada sobre mim!

Então ele dá as costas para o doutor, que parece atordoado, sem saber como reagir. E Aaron, o amigo do almofadinha, fala:
- Pessoal se não temos mais nada a tratar aqui, vamos voltar ao navio.

Nisso, vendo que as atenções deixaram mais uma vez de estar em sua direção, você some na noite e resolve concluir sua fuga de volta para sua casa, onde pretende ter uma boa noite de sono enquanto pensa no que fará no dia seguinte.

Antes de chegar em casa, você ainda pensa se não deveria dar mais um pulo na taverna pra tomar um trago e relaxar antes de dormir.