Mares de Araterre - Parte 4e - O Cego sem Bengala.

Owin:
Owin, depois de uma longa viagem a partir de seu vilarejo natal, chega a Sa'azraq pouco depois de anoitecer, com um sorriso no rosto, pois só tropeçara 5 vezes no caminho, caindo só uma vez. Estava cada vez melhor andando sem o uso de um cajado.

O Sol, que há pouco sentiu sumir por suas costas, seu senso de direção e sua perícia em estalar a língua para escutar as posições de obstáculos em seu caminho lhe ajudou a chegar (o fato de haver uma estrada a seguir ajudou também, afinal não há como reconhecer pontos de referência como morros ao longe, nenhuma referência que não seja direção e distância e seu senso de direção lhe é útil).

O mundo é pequeno para os sentidos de Owin, mas sua ambição é grande, assim como sua confiança em si mesmo.

Chegando em Sa'azraq, Owin é recepcionado por guardas na entrada da cidade.

-Alto! Quem vem lá!

- Procuro uma Taberna para me repousar. Guarda, me diga onde é. (Penso: Quem vem lá?! Espere que você ouvirá meu nome!)

-Qual o seu nome, e o que o trás a Sa'azraq?

-Eu sou Owin, mais conhecido como O Grande do vilareijo de Razcrab. Venho com a intenção de navegar em águas profundas, algo que não se refere a ti. Diga-me onde é a Taberna, necessito de descanço.

Ele dá uma risada.
-Não deve ser difícil ser grande em um lugar totalmente desconhecido.

Então ele relaxa e fala:
-Está vendo aquela placa? É bem ali a Taverna!

Você dá uns cliques e discerne que ele está apontando em diagonal para dentro da cidade. Certamente não um local que você possa atingir seguindo em linha reta.

O outro ouve os cliques e curioso pergunta:
-O que são esses estalos que você dá com a língua?

- Vocês fazem esse tanto de perguntas incovenientes para todas as pessoas que veem para a cidade? Vou seguindo para a Taberna. (Então eu vou entrando seguindo na direção que o primeiro Guarda apontou. Continuo a usar os cliques para me guiar)

Owin:

-Claro que sim. Precisamos saber exatamente quem vem à cidade e o porquê. Não podemos admitir desordeiros aqui na cidade e, se entrarem é bom reconhecermos quem são. Agora siga, antes que nos arrependamos de permitir sua entrada.

Você segue pelo caminho. O caminho é de pavimentos, você sente nos seus pés. Isso é uma sensação nova para você que sem pre andou em gramados e terra batida (ou lama molhada). Você caminha uns 100 metros em linha reta até chegar a uma encruzilhada. E agora? Segue em frente ou vira? Não há uma rua em diagonal.

(Penso: Nossa, o que será esse chão? Que sensação diferente!)

Eu paro um mínimo momento para tocá-lo. Quero sentir o que é aquilo e ter ideia de como foi feito.

Falo bem baixinho pra mim mesmo: Humm..para qual direção será que é a Taberna?(Paro por um momento e me atendo à minha audição) e penso: Escutar uma baderna de Taverna é tão dificil.

O guarda grita quando vê você parado decidindo a direção.
-Ei, amigo! Algum problema?!

- Sim, mais uma pergunta. Eu já entrei na cidade e você ainda continua perguntando. (Sua intolerância o consome dessa vez. Owin sabe que será julgado por ser cego e evitará ao máximo que descubram. Se possível, que ninguém nunca descubra. E se um dia descobrir, que se surpreenda e pergunte: "Você é cego e faz isso tudo? Não é possível!). Então com o rosto fechado(demonstrando estar zangado e cansado de tantas perguntas), Owin segue para a direita.

Você segue para a direita. Segue por uns 3 quarteirões até ouvir ao longe, à sua esquerda, um ruído de conversas que parece-lhe que pode ser de uma taverna.

(Penso: Por que não seguir?)

você segue o barulho, por dois quarteirões , sentindo os ladrilhos sob os seus pés. À frente ouve vozes ,, cerca de 50 metros à frente. Há 3 vozes masculinas. suas armas estão na mochila. As vozes param , você passa a ouvir passos em sua direção.

Continuo andando na direção a qual ouvi as vozes masculinas. (Com certa disconfiança de tal ação a qual eu acabei de ouvir).

os passos chegam mais perto e parecem se afastar uns dos outros , mas se aproximando de você.
O que vem pelo meio indaga.
-perdido , amigo ?

Eu tento rapidamente puxar a mochila para a minha frente e enfiar a mão para segurar a minha faca. Minha inteção não é tirar ela para foda, mas ficar com a mão nela para que caso aconteça algo, eu os mande para o mundo dos mortos. (Tento fazer tudo isso de uma forma super natural, para que não seja percebida minha intenção).

Enquanto faço tudo isso eu falo:
- Perdido? Creio que o senhor e seus companheiros estão enganados. Sei muito bem aonde estou indo.

Você percebe pelos passos que os dois que se afastaram começaram a lhe cercar. Os pelos de sua nuca se eriçam ante à sensação de perigo.

Ao puxar sua mochila pra frente o do meio, que falou com você, fala:
-Parece que esta mochila tá pesada, deixe a gente te ajudar a carregar.

-Claro, depois que estiver morto! (Com cliques e audição eu busco ter noção de onde o cara do meio está. Com a mão que segurava a faca eu a tiro da mochila já fazendo um movimento de corte em direção à sua garganda[essa noção da garganta seria mais por eu escutar a voz dele e saber que a garganda é próxima do logal de onde a voz é emitida, a boca]) -> Caso o cara esteja longe, Owin chega a dar um ou dois passos para que o golpe seja certo(Digo certo em questão de distância)

Rolamento de dados para o ataque.

O membro 'Zubaro' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'D6' : 5

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#2 'D6' : 4

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#3 'D6' : 6

ele se desvia facilmente de seu golpe desajeitado. E revida com um soco .
(17!)
Ele tropeça em um ladrilho do chão e cai desajeitadamente no chão.
ao mesmo tempo , você sente sua mochila ser puxada.

Na direção a qual eu sinto o puxão, viro-me já atacando. (Uma orientação
horizontal fazendo um arco de ângulo 180º). Nessa virada a faca vai em
sentido de perfuração. Não me importo onde pegue, mas que pegue!

O membro 'Zubaro' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'D6' : 6

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#2 'D6' : 1

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#3 'D6' : 2

ele leva sua mochila sem resistência , mas leva una facada no peito.

Dano: 1d-3 Perf.