Mares de Araterre - Parte 4e - O Cego sem Bengala.

Relembrando a primeira mensagem :

Owin:
Owin, depois de uma longa viagem a partir de seu vilarejo natal, chega a Sa'azraq pouco depois de anoitecer, com um sorriso no rosto, pois só tropeçara 5 vezes no caminho, caindo só uma vez. Estava cada vez melhor andando sem o uso de um cajado.

O Sol, que há pouco sentiu sumir por suas costas, seu senso de direção e sua perícia em estalar a língua para escutar as posições de obstáculos em seu caminho lhe ajudou a chegar (o fato de haver uma estrada a seguir ajudou também, afinal não há como reconhecer pontos de referência como morros ao longe, nenhuma referência que não seja direção e distância e seu senso de direção lhe é útil).

O mundo é pequeno para os sentidos de Owin, mas sua ambição é grande, assim como sua confiança em si mesmo.

Chegando em Sa'azraq, Owin é recepcionado por guardas na entrada da cidade.

-Alto! Quem vem lá!

Jean responde em ânglico, com forte sotaque arlesiano:
- Estamos voltando para lá. Somos parte de sua tripulação. Basta nos seguir.

O mago Karstark agradece. E todos seguem em direção ao Porto. Há algumas conversas paralelas no caminho. No meio do caminho, Karstark fala mais alto, para todos:
-Vocês falaram algo sobre caçar piratas. Parece interessante. Me diga uma coisa, vocês só caçam na região ou vão longe? Quero saber pois gosto de ver lugares novos, distantes.

Aaron responde a Karstark.
- Não caçamos piratas. Não ainda. Isso o Capitão decidirá depois que eu lhe transmitir a mensagem do Emir. Mas de uma forma ou de outra entraremos em combate com eles. Cedo ou tarde. Disso não temos como fugir. Mas há coisas piores que piratas nesses mares, verás muitas coisas horripilantes se nos acompanhar: Como o terrível kraken.

Karstark dá uma risada alta e depois fala, em ânglico, tentando se recuperar:
-Kraken.... hahaha... já encontrei coisas piores. Se vocês estão com medo de um krakenzinho acho que você vão precisar de minha ajuda.

Aaron então só fala:
Vamos voltar! Já perdemos tempo demais. O navio tem que ser liberado da quarentena.

Todos concordam e aceleram o passo. Após alguns quarteirões já é possível ver a grande embarcação à frente de vocês.

Aaron pergunta ao grupo:

- Desejam subir a bordo logo ou vão me esperar?

Aaron pergunta ao grupo:
- Desejam subir a bordo logo ou vão me esperar?

O mago Karstark responde:
-Acredito que eu possa esperar um pouco, eu só preciso ser apresentado ao capitão, ver se ele precisa de alguém com meus talentos.

Aaron retruca:
- Pessoal, se possível, não interfiram em nenhum evento nesse porto. Mesmo que uma bela donzela elfica esteja sendo estuprada por rudes orcs peludos. Já estamos muito atrasados e podemos não ter mais a sorte que nos acompanhou até aqui.

Então ele se afasta e os guardas vão com ele.

Bem estranho o Emir nao querer descobrir quem tacou fogo pelo céus. Mas enfim, fazer o quê? Não sei se entendi bem, mas parece que o Emir que foi puxado pelos seus guardas(nem forte, nem fraco)... Se foi isso mesmo o que eu entendi, a coisa está muito estranha!

Kraken não é nada para esse tal de Karstark? Quem é ele, então? Quais poderes ele tem para ser tão confiante contra o tão temido Kraken? ...

Vou ficar quieto na minha e apenas observar.

Então fico nessa parte: Bem estranho o Emir nao querer descobrir quem tacou fogo pelo céus. Mas enfim, fazer o quê? (Isso não sai da minha cabeça: Um ataque de fogo pelo céus e o Emir nem se importar...)

Kraken não é nada para esse tal de Karstark? Quem é ele, então? Quais poderes ele tem para ser tão confiante contra o tão temido Kraken? ...

Vou ficar quieto na minha e apenas observar, aguardando Aaron.

Aaron retorna para junto do grupo e fala:
- Está autorizado pela autoridade portuária a atracação do navio. Iremos retornar a bordo para informar Bernoulle.

Ele olha para você e lhe estende algumas moedas:
- Procure um local para passar a noite. Procure-me pela manhã no Grabrielle de Oklahoma que deverá atracar neste porto nas próximas horas.

Então ele fala para outra pessoa:
- Se o senhor pretende embarcar neste navio, deverá aguardar a aportagem. Sugiro que acompanhe o rapaz e retornem pela manhã.

E por fim fala para os demais:
- Vamos voltar a bordo! Missão Cumprida!

Cliques NH 16

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2 , 2 , 1

Viro me para a outra pessoa que Aaron se virou e pergunto: E então, você virá comigo? Se sim, vamos!

Viro lhe as costas e sigo a procura de algum lugar para passar a noite.

Obs.: Algo que não mencionei antes, mas a voz do mago Karstark é meio perturbadora, meio tenebrosa, arrepiante. Algo que daria -2 de reação a um npc.

O mago responde a Aaron:
-Certo, obrigado. Nos vemos amanhã.

Com os cliques, você percebe que foi realmente com o mago Karstark que Aaron falou, então você fala para ele:
-E então, você virá comigo? Se sim, vamos!

Ele então se dirige em sua direção e fala:
-Acho que na taverna que eu estou deva ter quarto livre.

Enquanto isso, os demais já se distanciaram de vocês. Ele faz uma pausa e depois comenta.
-Hum, eu me lembro de você, você já estava com o grupo quando fui atacado ao lado da taverna, não é mesmo?

Paro de andar, me viro pra ele e respondo:
- Sim. Por quê?

- Só para tirar esta dúvida da minha cabeça mesmo. Mas me diga, você vem comigo ou já tem onde passar a noite, senhor... qual seu nome mesmo?

Falo:
- Ok, vamos para a taverna. Me chamo Owin.

Ele responde:
-Prazer, Kastark.

Após uma pausa, ele continua:
-Ahn, eu acho que a pancada me deixou meio perdido, sabe para onde fica a taverna onde ocorreu o ocorrido?

Falo:
- É, nem prestei atenção no caminho. Mas é só nos informarmos com alguém. Vamos! (Continuo andando e procuro alguém por perto para me informar como chegar na Taverna)

Cliques NH 16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 2 , 1

Não há ninguém por perto, pelo menos ninguém no alcance dos seus cliques.

Sigo meu senso de direção, guiando-me em busca da saída, já que uma vez passamos por lá(só no caso, era a entrada kkk)

Cliques NH 16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 2 , 3

Off.: Ah é. Senso de direção, então consegues refazer o caminho numa boa. Manténs a fala?

Então eu retiro a ultima fala e falo o seguinte:
- Eu sei como chegar lá! Me siga!

Ele lhe segue. no caminho ele comenta:
-Acredito que você use esses estalos para se guiar, acertei?

Falo:
- Exato. (Continuo andando)

De repente o mago apressa o passo e vai até alguém que só agora você detecta e ouve o mago falar.
-Indo onde amigo?

Então seus cliques detectam dois indivíduos menores.
-Seus filhos?

(a impressão que você tem é que o mago nem prestou atenção na sua resposta).

Paro e observo. Me questionando: Ele não me ouviu? Ou será que fingiu que não ouviu?

A outra pessoa, que pela voz percebes ser o "testemunha", comenta em árabe.

-Estou de partida, preciso voltar para minha terra e encontrei um bom trabalho que vai me ajudar nisso. Mas sinto que está um pouco abatido pelo ocorrido. Eu sei como é perder algo especial...

O mago responde:
-Voltar para sua terra, de navio eu presumo. Por acaso esse navio não seria o Gabrielle de Oklahoma, ou Gabrook?

Com um tom pouco entusiasmado, o testemunha responde laconicamente:
-Sim.

Continuo a observar.

Um cego observando...