Ayorick

Pouco tempo depois de Jean subir (Conforme visto aqui), o alçapão abre-se e Badroc (O mestre mercador, que é um goblin) lhe chama.

Você o segue e entram em uma sala. A sala dele. Há dois marinheiros goblins armados lá dentro e ficaram outros do lado de fora.

Ele se senta do outro lado de uma mesa. E faz um gesto pedindo para que você também se sente.

-Muito bem, caro "Rick", o que você sabe a respeito do garoto?

-(Diplomacia)Bom dia capitão, pelo que pudemos ver, é um clandestino ou um espião. Acredito que seja muita coincidência estarmos com uma missão neste navio e justamente nesta viagem entrar um clandestino em vossa embarcação.

-Eu sugiro que ele seja duramente interrogado, pois, se for apenas um clandestino, pouco me importa o destino dado a ele, porém existe uma chance dele ser um espião ou um sabotador e portanto acredito que ele deva ser mantido a ferro e sob vigilha. Como ele estava viajando dentro de um caixote, acho que ficar a ferro seria uma melhora nas condições de viagem.

-De qualquer forma, mesmo um clandestino pode ser extremamente prejudicial a sua reputação, pois haverão muitos que tentariam a sorte se o boato que o capitão do Gabrook é conivente com clandestinos.

-Finalizando, eu pessoalmente não acredito na inocência e bondade deste garoto, ele é no mínimo um clandestino, que estaria roubando água fresca e comida dentro do navio.

Diplomacia 12:

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6 , 2 , 5

-Bom, meu caro Rick, para começo de conversa, você já deveria saber que não sou o capitão deste navio, mas o mestre mercador. Minha responsabilidade é com o navio e não com a mercadoria. Algo que esse pirralhinho humano deveria saber também, já que mentiu para os Kobolds dizendo que era mercadoria do capitão. O navio é responsabilidade do capitão, as mercadorias são responsabilidade minha.

Ele se ergue um pouco na mesa, se inclinando em sua direção com ambas as mão apoiadas na mesa.

-Em segundo lugar, já interrogamos o menino, mas o trabalho de vocês naquele porão não ajudou em nada, já que ele estava profundamente apavorado para dizer qualquer coisa coerente. Por isso vou lhe repetir o que eu já havia dito a seu chefinho Devon: Fiquem longe do garoto vocês dois!

Dito isto, ele se senta, dá uma fungada e parece se acalmar.

-O rapaz parece ser um órfão noviço que fugiu da igreja. Monsenhor Baptiste assumiu responsabilidade por ele. O pirralho vai ficar descascando batatas e rezar o terço ajoelhado no milho nas horas vagas. No processo o Monsenhor vai testar o moleque para ver se ele parece mesmo ter sido criado na igreja ou só fingindo novamente. Não podemos largá-lo em Al-Wazif os árabes poderiam fazê-lo de escravo, já que ele não é muçulmano e, supondo que ele seja mesmo um noviço, a igreja não gostaria nenhum pouco de saber que deixamos um membro da igreja ser escravizado, mesmo um fugitivo. Ainda estamos debatendo se largamos ele em Cardiel ou Araterre.

-E não se preocupe com a comida, temos comida de sobra no navio. Com a ajuda de Monsenhor Baptiste, não temos quase gastos com as refeições e estamos navegando com quase metade da tripulação máxima desse navio.

Ele faz uma cara aborrecida e se levanta e olha pela janela do navio, então volta a falar.

-Perdemos muitos bons homens no último ataque pirata, por isso estávamos recrutando naquele porto onde pegamos seu grupo. Mas bem poucos se apresentaram além do seu grupo. Espero que o seu grupo represente uma força extra o suficiente caso eles ataquem de novo.

Ele se vira para você.

-Afinal o seu pagamento sairá das mercadorias desse navio, se eles atacarem e levarem tudo, vocês não recebem nada.

-Enfim, não acho que o menino seja um espião, mas estaremos sempre de olho nele. Então lembre, eu, Badroc, cuido da mercadoria aqui. Eu pago seu salário, pois eu que sei comprar pelo menor preço possível e vender com o maior lucro possível. O capitão somente transporta as mercadorias para lá e para cá. E fique longe do rapaz.

Ele funga mais uma vez e diz.
-Se não tiver mais nada a dizer, pode se retirar. Se eu precisar falar com você de novo eu lhe chamo. Se você, depois, lembrar de algo importante que precise se dito, é a mim que deve se dirigir, não ao capitão.

Então ele finalmente para de falar e dá uma pausa para que você fale ou se retire.

-Se minha presença não se faz mais necessária, vou me retirar...

-Sim, vá vá. Eu vou lá chamar seu amiguinho Hobbit.

Ele deixa você sair. Pouco depois de você se afastar da sala dele, ele sai da sala, acompanhado dos dois marinheiros goblins que estavam lá dentro. E então desse.

Após se afastar um pouco, você percebe que está no andar em que fica seu quarto e a mesa em que vocês tomaram o café da manhã. Na verdade você passou pelo seu quarto no caminho. Badroc acaba de descer.

O que você fará agora?

Vou para a frente do navio e tento localizar onde fica a terra mais próxima (magia localizar terra)

Você sobe e vai até a proa do navio, se concentra por 10 segundos para lançar a magia e...

Localizar terra 15

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4 , 4 , 6

Você gasta 3 pontos de fadiga e sente que está a porção de terra mais próxima está a aproximadamente 45 quilômetros à sua frente.

Vou até a parte mais a frente do navio (não sou marinheiro, nem sei o nome correto), procuro um bom lugar para me sentar, descansar e ler. Vou tentar convocar um familiar quando me sentir mais descansado (fadiga recuperada) e achar que é seguro. (menor chance de falhas criticas)

Você, após lançar a magia da proa do navio e medir a distância até o ponto de terra mais próximo, olha ao redor à procura de um local para sentar. Vê no convés locais para sentar, mas muitos marinheiros (Inclusive vê Devon, o reptante, e Alasse, a elfa, conversando a estibordo). Mais próximo, ainda na região da Proa, encontra um canto da embarcação que parece possuir razoável conforto pra sentar, mas longe da região de maior movimentação no barco.

Você pega seu livro sobre familiares e se senta, descansando confortavelmente. Graças a seu conhecimento de recuperação de energia, em 15 minutos você se recupera totalmente do seu gasto de energia com a última magia.

Tento avaliar o quão perigoso seria tentar invocar um familiar seguindo as instruções do livro. Se for possível convocar o familiar, se é possível escolher os atributos, personalidade, forma física, etc...

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Você olha o índice do livro, vê que há seções de rituais, seções com descrições dos diferentes tipos de dragões, seção com mapas de onde dragões são encontrados.

Há mais de um tipo de ritual descrito. Um ritual que faz o espírito se materializar na forma de um familiar dragão é descrito como o mais perigoso e arriscado. É descrito como apresentando grandes chances de atrair um espírito demoníaco ou algum outro tipo de espírito não cooperativo.

No ritual há uma descrição de como influenciar as características do familiar através do uso de ingredientes específicos a definirem cada característica.

Outras possibilidades descritas são usar um dragão como familiar diretamente (Viável pelo nível de inteligência de um dragão) ou como receptáculo de um espírito a ser convocado. Nesses casos, há uma indicação para o capítulo com os tipos de dragões e como reconhecer características de cada um deles.

Todos os rituais levam em torno de uma semana de dedicação exclusiva.

Os tipos de dragão relatados são basicamente os presente no GURPS dragon e diversas variações em cima deles. A recomendação é pelas espécies de pequeno porte ou por dragões bebês ou crianças (a parada do crescimento faz parte do ritual), já que os maiores dificilmente se submeterão ao processo.

Em uma parte você vê a identificação do autor da parte com a história natural de dragões: é um naturalista residente em Cardiel.

Duas coisas que meu personagem deve fazer a partir de agora, procurar por dragões vivos, ovos de dragão ou livros sobre dragões (sejam sendo vendidos no mercado/mercado negro) e procurar o naturalista de Cardiel. Até lá, estudar mais.

No momento, vou continuar lendo este livro e ficar de olho até ver "terra a vista"

Mais uma coisa, procurar pelos ingredientes que façam com que o ritual tenha uma chance de um familiar demoníaco menores.

Ps.: Não aparece pra ti a opção de editar os posts? Se aparece, podes usar isso quando fores acrescentar mais coisas em um post.

Você começa a ficar com dificuldade de ler o livro, ao mesmo tempo, olha para a proa do navio e vê que seu primeiro destino já está à vista. Os últimos raios de sol somem pela popa (atrás do navio).

Procuro por algum item pequeno, simples e de metal, que não vá fazer falta no navio, mais ou menos do tamanho de um punho e que caiba em uma caneca e uma caneca na cozinha do navio. Vou colocar neste item uma magia de luz contínua/continual light (muito forte, 5 pontos de fadiga, NH 15, dura 2d6 dias). Depois procuro alguma coisa pra comer e um canto para descansar.
(Nota, o item que tem a magia vai pra dentro da caneca e fica preso no fundo, apontando a caneca pra um lado, o feixe de luz forte sai pela boca da caneca e ilumina o caminho)

Magia luz Constante:

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2 , 2 , 6

Duração se bem sucedida:

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4 , 1

Você consegue achar um objeto qualquer que nem sabes pra que serve, desce pra cozinha e pega uma caneca com um dos kobolds e lança a magia com sucesso. Você pega algo pra comer e, ao sair da cozinha com o caneco em uma mão e o prato de comida em outra, se depara com Aaron, Jean, Devon e Burton sentados na mesa de janta conversando.

Se pretender interagir com eles, basta postar no tópico geral, caso contrário, basta postar aqui.