Quem quer jogar? Jogo B.

O jogo se passa numa grande cidade do centro-sul do país que, a exemplo de outras metrópoles da ficção quadrinística, não tem seu estado definido. O nome dela é Meridianópolis, e possui tudo o que uma grande cidade possui, incluindo um porto fluvial e uma grande área verde pontilhada de cidadezinhas ao redor.

Os pesonagens são construídos com 500 ptos +50 em desvantagens, podendo ultrapassar esse limite até 100 ptos se for adotada alguma SUPER desvantagem. São proibidos poderes de ataque que causem dano maior que 15d, St maior que 150 e RD maior que 50. O total de dados que uma combinaçao das vantagens Absorção, Reflexão, RD, ou o uso individual de Absorção ou Reflexão, pode deter NÃO pode ser maior que 10 dados. Esses limites evitam personagens imortais e/ou que matam qualquer oponente.

Os personagens devem ser super-heróis principiantes. Não é necessário usar capa e máscara mas É recomendável esconder a identidade civil quando se realiza super-atividades, pois a atenção que elas atraem é notória. Por "super-herói" entenda-se individuo de motivações heróicas. Mercenários, super-assassinos e cia NÃO se encaixam na categoria. Um personagem mais durão, capaz de matar num momento de necessidade, é permitido até certos limites. Um indivíduo perturbado, que se compraz com a morte dos inimigos, ou que é compelido a matar (Sanguinolência), ou que absolutamente não se importa com as vidas que ceifa NÃO é permitido.

Os Super-Seres existem, de forma provada e reconhecida, desde o princípio do século XX. O que exatamente causa os super-poderes é um mistério. Embora as origens dos poderes possam variar em torno de vários acidentes, a maioria dos cientistas acredita que há um “fator comum” que torna os humanos aptos a, dependendo da situação, desenvolverem super-habilidades. Ou seja: pode ser que qualquer pessoa na terra tenha o potencial latente para ser um Super.
Porém, nem todo o mundo se torna um Super. A maioria das pessoas que desenvolve super-poderes tem alguma característica marcante em sua personalidade. Algum desejo ou motivação muito forte e dominante. Pode ser a vontade de fazer justiça, sede de poder ou desejo de vingança. Mas o fato é que todos os Supers tem, no seu íntimo, uma personalidade super-humana. Este é o fator responsável por fazer com que quase todos os Super se tornem heróis ou vilões dentro da sociedade.

A sociedade é afetada de várias formas pela presença dos Supers. O fato de haver pessoas bem intencionadas e dotadas de capacidades super-humanas acabou por tornar a Terra um lugar consideravelmente mais justo que a nossa realidade cotidiana. Os crime é combatido com mais firmeza, e vários heróis lutam também por causas sociais, melhorando gradualmente a situação das pessoas mais pobres e dos desvalidos do mundo. Como os heróis são freqüentemente pessoas populares, uma campanha liderada por um deles facilmente mobiliza a opinião pública em favor de uma causa nobre. O nível tecnológico da Terra pode ser considerado 8 “avançado” – graças ao aproveitamento produtivo de super-invenções e outros dispositivos dos super-gênios – com uma tecnologia melhor, mais limpa e barata. Existem veículos voadores privados para serem usados por famílias de classe alta, boa disponibilidade de avanços médicos (como biônica, estufas de órgãos e máquinas de regeneração celular) e fontes de energia mais seguras e menos poluentes.
No entanto, nem tudo são flores. Pois poderes igualmente fortes trabalham para o mal...

Esclarecendo: Ao se adotar uma super-desvantagem, o limite de desvantagens sobe para, NO TOTAL, 100 ptos.

NÃO 150!

( fui alertado da ambiguidade da frase anterior )

Vou procurar a ficha do Gari.

To pensando em fazer algo baseado nessa imagem, com padrão de tempo alterado (1 ou 2 no max), regen, e mais algumas coisas.

https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/3/tigresupers.jpg/

A imagem não abriu pra mim.

Nem aqui, transformei em link, vê agora.

Tenho mais ou menos uma ideia de qual vai ser a historia do char, se você permitir essa aparência (e eu não vejo o porquê de não o permitir).

PARA TODOS:

Não é proibido ser um super e não há um "pŕeconceito anti-mutante" generalizado. Há reações individuais ou caracteristicas de cada grupo social. Pessoas mais preconceituosas e conservadoras não gostam do fato de que alguém tenha um poder que outros não tem e possa usa-lo livremente, enquanto outras pessoas mais influenciáveis e românticas acham os supers a maravilha das maravilhas. A mídia faz bastante exploração das suas atividades, a maior parte do público gosta dos heróis e desgosta dos vilões, mas, é claro, há quem não goste deles simplesmente porque são diferentes.

Outro detalhe importante: não há leis que se apliquem especialmente a um super-humano. As mesmas leis que se aplicam às pessoas normais se aplicam a eles. Logo, matar pessoas porque "eles são bandidos" é crime da mesma forma que é crime pra um de nós pegar numa arma e resolver dar uma de justiceiro no bairro. Roubo, destruição irresponsável de propriedade e cia são tratados do mesmo jeito. O que uma pessoa normal não pode fazer, um super também não pode, segundo a lei. Claro, há o bom senso! Um super que tem o poder de pulverizar um atirador maluco que está no alto da torre disparando contra uma multidão, se decidir faze-lo, vai ter o fato de que, se não o fizesse, mais pessoas morreiram, levado em conta pela lei. Mas disparar um raio de 15 dados contra um ladrãozinho que estava fugindo com uma bolsa é assassinato puro e simples, porque ele não oferece perigo pra ninguém naquele momento.

No entanto, embora a lei trate os supers da mesma maneira, a polícia e o sistema prisional estão adaptados para eles. Há unidades policiais especializadas na captura de super-seres, que dispoem de tecnologia avançada, e prisões adaptadas para conter gente super-forte e companhia. Há boatos, inclusive, de um escudo de força anti-teleporte usado nesses lugares.

Tentem, portanto, imaginar seus personagens como pessoas. Eles tem um RG, pagam impostos, aluguel e as contas do fim do mês. Namoram, casam, tem amigos e brigas de casal. Não estão acima da lei e não são deuses. São pessoas com um dom raro e especial, e disposição para usa-lo... mas ainda assim são pessoas.

VRORK:

A princípio, tudo certo com a imagem, mas:

Seu personagem é assim o tempo todo ou ele assume essa forma como o Capitão Marvel ou o Hulk? (transformação)

Se o seu personagem é assim 100% do tempo, tá escrito na cara dele que ele é um super.

Eu recomendei (tá lá na descrição do jogo) que se oculte a identidade civil quando se realizar super-atividades. No caso de alguém assim, vai ser impossível.

Se ele for obviamente um super, vou avisar que isso VAI chamar
atenção, comprometer a discrição de sua vida normal e gerar problemas.
E isso não inclui apenas deixar humanos normais apreensivos ou
maravilhados, mas sim atrair os olhares de outros super-seres que
estejam na área. É uma questão de realismo do cenário.

Se você arcar com isso, sem problemas, não vou proibir. Mas aviso antes como vai ser para não haver surpresas na hora.

Bom, eu estaria supondo que ele não tem uma segunda vida, que nem o besta lá do X-Men.

Que besta? Estás falando do Fera? Ele tem uma vida como cientista financiado pelo professor Xavier e pelo Anjo (atualmente ele está nos vingadores secretos do Steve Rogers, bancado pelo governo americano).

Recomendo que coloques algo que explique como ele se sustenta e que seja compatível com o fato dele ter uma aparência animalesca e ser conhecido.

Ja estou resolvendo isso com o Luiz.

Luiz, estava pensando em pegar algo de telecinese, para deslocar as coisas que ergo com meu poder, mas aí fiquei em dúvida em como os dois poderes poderiam interagir. Sei lá, teoricamente, com potencia 17 eu moveria qualquer coisa (até um jumbo, uma baleia azul ou qualquer outra coisa) à velocidade do som, simplesmente anulando o peso dela, o que me pareceria meio aloprante.Ou, simplesmente afetaria da mesma forma, importando somente a massa inercial, não facilitando em nada a redução do peso na telecinese. Nesse caso a combinação já parece valer menos à pena.

Outra coisa que eu estava pensando é que, se eu pegasse psicocinese, poderia pegar levitação no lugar do vôo, o inconveniente e que aí eu não teria aparte de afeta os outros (Ou teria que pegar um potencia muito alta pra levar uma equipe por telecinese pura e simples) Algum jeito de remediar isso? Talvez tirando o vôo, mas deixando os 8 pontos que correspondem à ampliação de afeta os outros+ limitação de somente contato do vôo (Ou 10 pontos, se não precisar tocar)?

A ideia geral seria do poder gravimétrico funcionando, em alguns casos, de forma similar a um poder telecinético (A ideia que visualizo seria de fazer uma força de atração ou repulsão entre dois objetos quaisquer, não necessariamente só entre algo e a Terra.)

pq vc nao faz ele todo psi? no gurps psi tem tudo isso e tem tabelas de peso e nivel necessario de telecinese.

Pois, é, mas a levitação é só individual, pra levar outros seria telecinese, que já requeriria um poder muito maior (A levitação aumenta em 10 a potencia efetiva). Estou me interessando pela ideia de usar telecinese, mas com a interpretação de ser um poder gravitacional. Eu deixaria a antigravidade (que deixa erguer as coisas sem limite de peso) e acrescentaria a psicocinese que representa boa parte dos outros aspectos do poder (Vôo, dani direto e RD, mais o que eu queria de poder deslocar coisas).

A única coisa que estou achando chato nesse sistema de psiquismo é a pouca abertura pra editar coisas (como nos superpoderes), pelo menos usando só o livro. Por isso estou consultando o mestre.

Outra possibilidade seria inventar um poder novo baseado na telecinese, mas com o esquema dos poderes. Só teria que definir o que cada nível faz.

Nesse caso, o melhor que vocÊ faz é apagar Anti-Gravidade, Vôo e similares e pegar só Psicocinese. É a maneira mais barata de ter uma força gravitacional "multivetorial" como vocÊ quer. Com ela vocÊ vai levitar e mover objetos, a si mesmo e à equipe. Incrementar sua RD com Escudo PK também é bem vantajoso.

É o que eu faria.

No entanto, eu tenho umas house rules que eu uso na Telecinese, a fim de que o poder não fique tão descompensado em relação a outros:

- A máxima velocidade que você ou um objeto movido por você, alcança, em quaisquer circunstâncias, é deslocamento 40. Isso evita que Vôo e Supervôo fiquem completamente inúteis perante Levitação.

- As perícias Criocinese e Pirocinese não existem nos meus jogos. Poderes semelhantes são comprados com o Supers (Bola de Fogo com Nenhum Efeito Visível, por exemplo).

- VocÊ pode escolher, para efeitos de levitar ou ferir uma criatura viva, se o seu poder pode ser resistido por Vontade, ou então pode ser Esquivado (o inimigo o percebe como uma sutil tremulação no ar, embora os observadores não o vejam, na maioria das vezes) como um ataque a distância. Isso evita a "vitória automática" contra inimigos que não sejam absurdamente pesados, ou tenham Super-Força para se agarrarem a algum apoio quando vocÊ os ataca.

Esta não é house-rule, mas é interessante de anotar na ficha: para calcular a que St efetiva sua Telecinese tem na hora de golper alguém com um objeto, arrancar uma porta do lugar, etc... divida o peso máximo que você consegue erguer por 12,5.

E, por tudo quanto é mais sagrado, não assuma Psicocinese em potência maior que 30. Ela já estará BEEEM poderosa nesse nível.

Na parte do dano direto por psicocinese, posso trocar o dano direto por dano de fadiga (Ou invertendo o que está no MB, ou tirando o dano e deixando só a fadiga), tirando aquele redutor de -3? Queria manter o mesmo feeling de dano fatigante gravitacional e dano real pelo aparato elétrico.

Vamos inverter as bolas, então. Jogas normalmente pra tirar Fadiga e com -3 pra causar dano real. Já decidiu se vai prefirir um ataque resistido por Vontade ou defensável por Esquiva?

Vrork: não quer postar tua ficha? Aqui ou no tópico de fichas?

Assim que estivermos com as duas prontas, podemos começar.

Esquiva. Faz mais sentido já que não seria realmente um poder mental, mas físico.

Falta algumas coisas ainda para eu postar. E Luiz, não entendendo porquê você não permite Pirocinese e Criocinese, elas são diferentes das pericias do Supers. As Cines agem de "dentro" para fora, as Supers agem de fora para dentro. Tanto que na Pirocinese, você pode queimar o cara mas deixar suas roupas intactas (se não me engano).

Bem, pra mim tanto faz, eu não acho que isso faria sentido no conceito do meu personagem.
Mas, Luiz, não poderíamos adaptar Anti-gravidade e gravidade aumentada como perícias dentro desse poder no lugar de crio- e piro-cinese (com metade da progressão do supers ou até menos acho)?

De tarde fuço um pouco mais as ideias.

Não permito pelo seguinte, Vrork:

1 - São absurdamente desbalanceadas. Com a quantidade de potência que você pode pegar num jogo de 300 ptos pra cima, você incinera qualquer inimigo em poucos segundos (ou o congela até a gangrena). Eu detesto isso. Vitórias automáticas, sem necessidade de um bom plano, nem de sorte, e sem risco.

2 - Elas tornam vários poderes do Supers completamente inúteis. Porque eu vou pegar poderes de fogo quando posso fazer muito melhor do que isso muito mais barato com o psiquismo?

Se alguém quer um poder de queimar pessoas com a mente, sem um raio ou similar, recomendo que use a seguinte fórmula: Bola de Fogo + Teleguiado + Sem Nenhum Efeito Visível. Pelo menos o custo vai ser mais equilibrado e você vai ter que rolar o dano, o que evita "morte automática".