A Compaixão

Relembrando a primeira mensagem :

Tomas Enrique Lombardo
Após doar todos os teus bens, olhas para a estrada de terra à frente. A praia de um lado, a selva do outro. Alguns dias de caminhada se estendem à tua frente, enquanto decides a que tipo de cidade irás te dirigir e o que irás fazer. E como irás sobreviver à caminhada sem nada a não ser o teu saber.

-Sim bom padre, nos encontramos amanhã então para discutir esse assunto o horário que for mais fácil para todos vocês! Boa noite a todos, que a paz de Deus os acompanhe

e sigo o padre

O estalajadeiro convida o filho pra dormir e volta a apagar as luzes. Vocês saem em direção à igreja. O homem vai em direção à orla. Você sente uma certa tensão indefinida no ar. Ao chegar na igreja, vocês vão ao fundo e o padre lhe mostra uma pequena cela com um colchão de palha e uma pequena janelinha gradeada elevada menor que 15x15cm.

-Bem, este é o nosso quarto de visitas. Durma bem, irmão.

E se retira.

((((eu tinha respondido essa!!!")))

Amém padre, Obrigado por tudo!

Deixo as cortinas, portas ou algo aberto pra acordar na primeira luz

se eu acordar antes que todo mundo vou começar a trabalhar limpando ou arrumando as coisas

Quando você se levanta, tanto o padre quanto o coroinha já estão despertos e trabalhando na cozinha.

(((sério? achei que por ser mais do interior eu acordaria antes!))

Chego com uma expressão alegre no rosto

- Bom dia! Que a Bençao Divina nos ilumine hoje! No que posso ajudar?
e vou trabalhando e cantarolando algum popzinho anos 80

O padre fala:
-O senhor poderia pôr a mesa?

O coroinha fala:
-Que música é essa? Parece ser em outra língua. É algum dialeto de onde o senhor vem?

Você nota o padre lançar um olhar aborrecido ao coroinha, como que o censurando.

Off.: Decidi nos dados. Coloquei as várias possibilidades em uma tabela e lancei os dados. Em todo caso aí tb é interior, levemente mais urbano do que de onde tu vieste, mas ainda é um clima bem interiorano.

((haha não fiquei brabo - você é Deus e decide tudo - risos))

Começo a arrumar as coisas
- Sim é outra língua a qual não sei falar (((verdade))) que aprendi somente a melodia na minha infância

Depois da cara feia do padre o coroinha parou com as perguntas.
Vocês terminam de comer. Conversando amenidades ao longo do café da manhã. O coroinha sai para bater o sino anunciando o horário. Enquanto isso você ajuda lavando a louça no quintal.
Ao terminar você observa o homem que enfrentou os cachorros se aproximando.

- Bom dia... sr? desculpe mas não lembro teu nome! ((ará!))

Ele se aproxima e lhe abraça, com um largo sorriso:

- Bom dia meu bom sacerdote! Me chamo Jean! Tenho boas nossas. Creio que temos um norte para nossas buscas. Gostaria de saber se podes me acompanhar até a residência de Merilwen?

Então fica um pouco mais sério:
- Por uma acaso te sentes estranho, teve sonhos com animais agressivos? Tenho medo que a agressividade comece a nos afetar.

-Nada! continuo pacífico - respondo rindo - Claro que poderíamos nos encontrar na residência de Merilwen. Ela mora em algum bosque?

Ele ri:
- Não, ela cuida dos animais daqui do vilarejo, mas eu pensei o mesmo antes de conhecê-la.

Vamos! Adoraria conhecê-la!

Você e Jean seguem em direção à casa de Merilwen. O padre e o coroinha permanecem na igreja para cuidar dos assuntos paroquianos.

Aproximando-se da casa, Merilwen está deitada entre as árvores do bosque que ela criara durante a luta com os cachorros.

(eu não vi ela "criar bosques")

corro até ela...

- Tudo bem dona elfa Merilwen? Algo errado?

Ela se senta ali no meio das plantas e fala bem calmamente, claramente bem relaxada:
-Tudo bem sim. Por quê estaria algo errado?

-Não sei, por causa desse surto de raiva nos animais, porque você está dormindo no chão, porque podia ter algo errado
faço uma pausa e digo estendendo a mão e dando uma piscadela pra ela
-Sou Tomás, acabo de chegar na cidade

A elfa olha pra você:
-Ah não, apenas estou relaxando, faz algum tempo que não fico junto da natureza.

Ela então se levanta, sem se preocupar em se limpar e dá a mão para Tomás:
-Olá Tomás. Sou Merilwen.

Jean, com um largo sorriso, cumprimenta a elfa:
- Bom dia Merrilwen! Estamos aqui prontos para tentar solucionar o problema dos animais. Eu posso dispor de meu barco caso precise...

Ela se vira para Jean:
-Bom, temos que discutir primeiro o que vamos fazer.

Então se vira para você novamente, enquanto os guia para dentro de casa:
-Lorenzo não vem?

- Podemos ir conversando, Lorenzo está ocupado com suas obrigações mais prementes.

Ela fala:
-Ah, achei que ele vinha.

Ela fica claramente mais triste, mas os guia até a sala e indica as cadeiras para vocês sentarem:
-Então, me diga, vocês já tem algum plano?

-Plano? pra termos um plano teríamos que descobrir o que ta acontecendo antes!
(olho ao redor? casa normal? nada de diferente?)

Jean fala:
-Eu tenho! Pegamos o barco viajamos, ficamos sabendo quem roubou o artefato. Vamos até ele batemos nos bandidos e salvamos o dia, simples assim!

Ele está com um brilho no olhar, olhando para o vazio enquanto fala, um olhar nítido de vamos parar de falar e vamos agir.
Nada lhe chama atenção na casa, parece uma casa normal. O mais anormal aqui é o bosque que cresceu na noite anterior do lado de fora da casa.
Mesmo sendo uma elfa, a casa não difere do esperado de uma casa humana de alguém que exerça as mesmas atividades. Ou, pelo menos, é o que parece a você.

A elfa se senta em uma cadeira e indico que é para vocês sentarem:
-Bom, eu vou relatar o que sei, o que sonhei. Mesmo sendo um sonho, eu sinto que não é sonho qualquer...

Jean, claramente ansioso, interrompe:
-Puxa num podemos fazer o plano enquanto seguimos para o nosso destino!? Falando nisso qual é ele mesmo?

Então ele ri muito, e seus olhos e boca brilham e sorriem, com um olhar de 'finalmente teremos um pouco de ação'.

Sento-me em uma cadeira e escuto o "plano" dele e o sonho da elfa

Jean de repente se mostra meio sem graça por ter interrompido a elfa e se senta. A elfa responde:
-Nós não sabemos para onde iremos, por isso a reunião.

Ela inspira profundamente e começa a falar:
-Esta noite eu tive um sonho, na verdade acho que era um tipo de visão.  Eu comecei sonhando com uma floresta, animais me atacando sem motivo e atacando a outros animais também sem motivo. Bom, andei por algum tempo até que cheguei em uma vila claramente élfica, mas com cheiro de sangue. A principio não tinha ninguém, mas depois os moradores de lá aparecem, pintados para guerra, mas não com tinta, com sangue e havia um cheiro forte de sangue no ar.

Ela deixa uma lágrima escorrer.

- Você pode descrever essa vila élfica para o nosso navegador? Talvez esse lugar exista e esse sonho seja Deus conversando com você! Na minha chegada aqui eu vi alguns animais se atacarem pela cidade... talvez esse seja um problema não tão localizado