A Noite dos Zumbidos

Relembrando a primeira mensagem :

Protagonistas: Gari e o Tigre das Sombras

INTRODUÇÃO: A cidade de Meridianópolis tem estado em polvorosa. Os jornais tem explorado a recente aparição do que tudo leva a crer que sejam 3 indivíduos meta-humanos, um vigilante urbano que se apresenta como Gari e que, segundo dizem, promete limpar a cidade, a figura misteriosa de um homem felino que espreita nas sombras e a silhueta monstruosa de um homem de quatro braços e asas insectóides (que os mais prudentes julgam tratar-se de mito ou exagero) que teria sido visto sobrevoando a Universidade local.

Como se não bastasse isso, a inauguração do novo centro de ciências da Universidade, com verbas do governo federal, está marcada para uma data próxima e contará com a visita do presidente Santos em pessoas, o líder mais carismático que o pais já teve, a ocupar a cadeira já há 20 anos.

Gari:

Os médicos o olham perplexo, pois não é todo o dia que veem cenas assim, e em seguida começam a atender os dois.

- Vamos ligar para a polícia e contar o que você nos contou... você... você está bem? Precisa de algo? Tem algum número ou... algum meio que os policiais possam entrar em contato depois? - diz um homem calvo, de meia idade e óculos, que parece ser o chefe do plantão.

O vigia da sala de pronto socorro, olhando tudo aquilo com desagrado, fala resmungando pra si mesmo:

- Noite de sexta dá nisso... com todo esse sexo e drogas dessa gurizada... o mundo tá perdido.

Aaron:

-Eu vou com você sim. Eu nunca ia ficar aqui sem você.
*Vou com ela*

Gari:
Digo meio que coçando a cabeça.
-Eu, eu estou bem, eles nem encostaram em mim. Mas, contato? Nunca pensei nisso. Tipo um batsinal? (Digo com um sorriso meio sem graça).

-Não, não tenho nenhuma forma de contato. Mas, posso passar em outro momento aqui pra saber se os policiais precisam de mim para algo mais.

(Penso um pouco)

A menos que vocês queiram me dar um bip que nem o dos médicos, aí vocês me chamam se precisarem de ajuda.

Gari:

O chefe do plantão fala:

- Bem... tá certo. Eu vou te dar meu bip. Se os policiais quiserem, a gente te bipa e eles te esperam aqui. Vou passar a noite aqui mesmo... mas você pode me devolve-lo pela manhã?

Aceitando ou não, o chefe da equipe despede-se de você após a resposta, pedindo gentilmente que não leve a mal, mas que saia (sua presença está trazendo pessoas dos corredores para o saguão, algumas delas carregando o soro a tiracolo para ve-lo).

Após sair (estou assumindo que saiu, qualquer coisa, me contradiga) pretende voltar imediatamente à mochila com as roupas? Voar mais um pouco por aí? Algo diferente?

Aaron:

Você e Helena chegam à clínica.

Há policiais e viaturas bloqueando a entrada, e uma meia dúzia de curiosos noturnos olhando a cena.

A porta de entrada está espatifada em frente à casa que abriga a clínica, partida em duas, e há um nítido rastro de sangue que sai de lá de dentro e mancha o gramado. Além disso, um detalhe que acrescenta gore à cena:

As carcaças de dois cães de grande porte estão estraçalhadas no gramado.

O chefe de Helena, conhecido de vista seu, um veterinário mais velho, está conversando com um dos policiais.

- Essa é a moça? - pergunta um policial - Com licença, senhores, preciso conversar com a senhorita em particular - voltando-se para ela, gentilmente, mas com firmeza - Pode me acompanhar, por favor?

Ela e o policial se afastam.

O dono da clínica olha para você com olhos inquisitivos, mas não hostis.

- Você é o namorado da Helena, não é? Ela abriu a porta pra você na clínica hoje?

(se quiser interferir em qualquer detalhe anterior, me avise )

GARI:

-Ótimo, devolvo sim, não se preocupe.

quando ele me pede para sair aceito com tranquilidade.

-Claro, claro, eu não pretendia me prolongar muito aqui. Vou ver se consigo impedir que mais algo de ruim aconteça. (Leve pausa). Me diga uma coisa, ou vi falar de um homem vestido de inseto ou algo assim rondando essas bandas. Ouviu falar a respeito? Sabe se é verdade?

(Espero a resposta antes de sair, após sair, pretendo continuar patrulhando. Assumo que minhas coisas estão bem escondidas onde as deixei).

Gari:

- Ouvimos alguma coisa, mas nada de concreto chegou até nós. O pessoal inventa muita história.

Vocês se despedem e você sai.

Você começa a patrulha da noite, nos arredores do campus, e, por um bom tempo, não vê nada que requeira sua interferência imediata. Está começando a pensar em ir dormir e aproveitar uma noite mais tranquila quando você ouve um grito masculino, de puro horror. E, coincidência ou não, ele soa justamente nos arredores da área onde você deteve os dois agressores da mulher e parece vir de um trecho arborizado entre dois caminhos do campus. A cobertura das árvores o impede de ver o que se passa.

( O que fazer? )

Aaron:

*Quando Helena e o policial se afastam, fico torcendo para que ela não seja culpada por nada do que aconteceu e fico surpreso quando o policial me faz a pergunta*
-Sou sim. Sim, ela abriu, mas apenas para me mostrar um cachorro que estava doente e ver se eu podia ajudar, mas logo saímos e ela trancou o local.
*Prefiro não contar sobre o besouro, ou seja lá o que aquilo fosse, pois prefiro não envolver pessoas despreparadas nisso*

Vôo rapidamente até onde ouvi os gritos, indo para baixo do nível das copas para poder ver melhor.

Aaron:

( OFF - quem te perguntou é o chefe da Helena, e não o policial )

- Só isso? Um cachorro doente? Você é veterinário também? Ela algum dia ensinou a senha do alarme para você ou para alguém?

Independente da resposta (poste-a de qualquer maneira) Helena volta em seguida.

- Quem esteve lá dentro... estraçalhou todos as animais... - ela murmura perplexa.

- Que quem fez isso é um maníaco, e que provavelmente quer me prejudicar, eu não tenho dúvidas - diz o chefe - Mas o que me incomoda é que o alarme só disparou quando esse bandido SAIU, arrebentando a porta. Devia estar drogado. Ele não precisou arrombar para entrar, conhecia a senha do alarme, tinha as chaves, sabia tudo. Agora como eu vou explicar pra todos os clientes?

Gari:

Você mergulha na cobertura arbórea um instante antes do horror.

Um rapaz, outro jovem estudante, aparentemente, está caíde de costas no chão, tentando se levantar, apavorado...

...diante dele há um COISA. Você não consegue ve-la completamente, devido à pouca luz, mas ela lhe tira o fôlego ao ser contemplada. Parece um ser que anda de gatinhas, ou abaixado, arredondado e tosco, coberto por uma reluzente carapaça negra, do tamanho de um grande pônei ou próxima disso. Faz um ruído baixo e inquietante como de uma torre de alta tensão e duas quelíceras semelhantes a foices projetam-se de sua cabeça que volta-se, ora para um lado, ora para o outro, como se a coisa fosse cega. Ela rasteja para ele, ora lentamente, ora dando pequenas corridas, e acabou de abrir as quelíceras e arquear-se como se para saltar.

Aaron:
-Não, ela nunca me ensinou a senha. Não sou veterinario mas estou estudando biologia.
*Quando Helena volta e fala, rapidamente vou ate ela e abraço, junto com um beijo e a tento confortar, pois sei de seu amor pelos animais*
-Na verdade, me lembro de que Helena tinha tirado desse cachorro um tipo de besouro e colocado ele em um pote, não é querida? Sera que isso pode ter algo a ver? Pois ouvi falar se um mutante ai quem tem caracteristicas de insetos.
*Dou uma pausa*
-Agora quanto ao que você pode dizer... por quê não diz a verdade? É melhor ser vaiado por dizer uma verdade que não agrada que ser pego dizendo uma mentira. Pelo menos desse jeito você vai ficar conhecido por dizer a verdade e ser sério, não por ser um mentiroso.

Aaron:

- Mutante insectóide... meu Deus... se isso for verdade, espero que algum dos heróis dessa cidade o encontre. Você parece um rapaz honesto... eu já estava quase julgando você mal. O problema é meus clientes acreditarem nisso... quer dizer, a gente sabe que essas coisas existem... mas ninguem espera que uma delas mate seu cachorro.

Helena parece atordoada, em seus braços.

- O inseto... eu esqueci completamente dele... será? Será que há algo aí?

Ela olha para o rastro de sangue na porta, e depois para os seus olhos, suplicante.

Aaron
*Olho para Helena tentando dizer que agora não posso fazer muita coisa e então volto a olhar para o cara*
-Olha,então apenas diz que vocês goram atacados por drogados ou algo do tipo, sr...
*Após a resposta dele*
-Se vocês tiverem algum recipiente que não foi quebrado, eu posso dar uma olhada nesse sangue e/ou levar para algum professor meu dar uma olhada, se quiser.

Procuro inicialmente jogar o monstro pra longe do estudante, catapultando-o o mais longe possível, pro lugar onde eu achar que tem menos gente (Se houver rio ou mar perto, é pra lá que o jogo).

Minha prioridade é salvar o rapaz, atacar o monstro me é secundário. Então, se conseguir jogar o monstro pra longe, pego o garoto e saio voando com ele de lá. Pergunto como ele está e levo pro hospital.

Se, por algum motivo, não conseguir jogar o monstro pra longe, ataco-o com meu ataque elétrico. Primeiro uma carga baixa ("só" 4D, sem a cdt4), pra chamar a atenção dele. Se ele fugir ou desfalecer, tento novamente salvar o garoto. Se ele me perseguir, me afasto do garoto.

Aaron:

O chefe de Helena fala:

- Mendes. Meu nome é mendes.

Helena diz:

- Bem... eu vou precisar da autorização da polícia pra pegar parte da evidência. Acho que eles não vão ceder assim por nada. Mas vou falar com ele. Eles pediram para eu permanecer aqui, vou tentar passar uma conversa. Enquanto eu faço isso você me faz um favor, amor? Vai até o meu apartamento e pega um tubo de ensaio? Eu tenho uns na terceira gaveta do meu armário da sala. Estarei te esperando e qualquer coisa a gente se liga.

Gari:

Seu empurrão telecinético (gravitaciional) é bem sucedido e o monstro projeta-se no ar. No instante seguinte você agarra o jovem e começa a voar em direção ao hospital que acabou de deixar para trás.

Entao você começa e escutar um zumbido alto atrás de si...

Voltando a cabeça ligeiramente, você vê a coisa voando atrás de si. Asas batendo numa velocidade espantosa, semelhantes a uma leve distorção no ar, um corpo todo articulado e desengonçado, com um cabeça que se agita nervosamente e uma profusão de patas e pelos projetando-se de sua carapaça. Grotesco e hediondo.

Gari:
-Meu Deus, o que é isso?!

Viro de costas voando, mantendo o rapaz no ar, ao menos por enquanto e, procurando conter meu terror, disparo contra o monstro uma descarga elétrica com força total.

Pergunto pro garoto:

-Consegue correr? Sabe onde é o hospital universitário?

Se ambas as respostas forem positivas digo que vou deixá-lo no chão e que é pra ele correr pro hospital enquanto eu retardo o monstro.

Aaron:
-Vou lá sim. Devo voltar logo.
*Dou um beijo em Helena e vou até o apartamento da Helena (se eu vim de carro eu volto de carro). Lá eu pego o tubo de ensaio e tento voltar o mais rápido possível.*

Aaron e Gari:

(OFF - Aaron, seu personagem não tem condução, quem dirige é a Helena, e ela tem que ficar, mas desde a sua mutação os perigos normais da noite não são mais perigos, além disso, o apartamento não é longe )

Nos céus, Gari dispara contra a coisa... e acerta em cheio. Ela solta um guincho horrendo, que dispara metade dos alarmes de carros dos arredores, e cai estatelada sobre uma rua dos arredores.

Ao perguntar para o rapaz, suavemente aliviado, ele fala:

- Sim! Sim! Corro muito! CORRO TUDO! Qualquer coisa pra ficar longe disso!

Gari coloca o rapaz no chão, longe da confusão, e volta-se para onde a coisa caiu.

Aaron vinha caminhando tranquilamente por uma rua deserta na diração do apartamento de sua namorada, quando um relâmpago horizontal cortou os céus acima de você, arrepiando-lhe os pelos, próximo demais.

Aaron volta os olhos instintivamente para cima e vê Gari (consultar descrição no tópido de personagens), flutuando com uma de suas mãos estendidas, após disparar um raio, e, no mesmo instante, algo está caindo diante de Aaron. Semelhante a um gigantesco besouro com a cabeça articulada e patas desiguais projetando-se do corpo, agora com as asas reduzidas a cinzas e carapaça rompida e fumegante... mas o monstro ainda vive!

Aaron olha para seu corpo e percebe que sua roupa jaz em tiras no chão, pois os instintos falaram mais alto e a metamorfose para seu alter ego se fez involuntariamente. Ao mesmo tempo, o monstro ergue-se nas patas traseiras e abre as quelíceras para um golpe, aproximando-se em velocidade espantosa numa corrida.

Gari olha para baixo e vê o Tigre das Sombras (consultar descrição/desenho no tópico de personagens) diante do monstro que acabou de derrubar, mas não neutralizar. Os dois estão cara-a-cara.

(obs.: Gari se deu conta apenas do Tigre agora, ao olhar para o monstro... não prestou atenção em Aaron em sua forma humana e não sabe dizer de onde o Tigre veio)

O que vocês fazem? Descrevam as táticas de luta de cada um, ou se alguém vai fazer algo diferente de lutar.

Olho para o besouro se afastando, indo em direção ao tigre.

"outro monstro, bem, ao contrário do outro, não o vi atacando ninguém.. até o momento ao menos"

Me concentro e procuro afastar o besouro do chão, pois imagino que sem as asas, não deve ser grande perigo sem apoio.

Se conseguir neutralizar o inseto assim, me aproximo, voando, do tigre, procurando manter uma distância própria pra diálogo, mas que pareça segura caso ele ataque.

Se não conseguir, procuro disparar uma segunda descarga no inseto.

Aaron:

*Quando percebo o besouro vindo para cima de min, tento pular por cima dele e cair logo atrás dele. Se o conseguir, irei tentar virar o besouro, deixando-o com o casco no chão (e barriga exposta para cima), pois sei que besouros não podem se desvirar sozinhos. Caso consiga tudo isso, irei tentar matar ele arrancando a cabeça ou acabando com ele por dentro.*

Gari concentra-se para mais um ataque telecinético, mas o Tigre das Sombras move-se rápido... bem, rápido como um gato e salta por cima do monstro antes mesmo que o agarrão telecinético se dê.

Já enfraquecida pela violência da rajada antes desferida por Gari, a criatura não reage a tempo.

Um golpe de uma garra do Tigre o vira de pernas pro ar, revelando um ventre algo mais macio, e curiosamente peludo. Um segundo golpe atravessa o ventre, espirrando um sangue vermelho fraco, quase cor de rosa.

As patas param de se mexer e, enquanto Gari se aproxima, vocês dois, atônitos, observam a criatura começas a encolher e soltar pedaços da carapaça, que se desfazem numa gosma repugnante enquanto ela se metamorfoseia...

Num pequeno cadáver desfigurado, com o pelo calcinado por uma descarga elétrica e um buraco na barriga, mas ainda reconhecível...

...como um filhote de vira-lata.

Aaron: você conhecia esse cachorro.

Vocês dois: estão um diante do outro, meio embasbacados pelo que acabaram de ver, mas ambos percebem um ao outro como um dos outros heróis/super-humanos de que os jornais falaram recentemente, sintam-se livres para dialogar por alguns posts.

Gari.

Falo sem aterrisar (Do jeito que ele é ágil, convém se precaver, enfim, distância segura pra diálogo), mas cruzo as pernas, como se estivesse sentado no ar e vou direto ao assunto, deixando as trivialidades para depois.

-Por esse tipo de possibilidade que eu não pretendia dar um golpe letal na criatura, não ainda. Veja só, era somente um cachorro. O que será que o fez se transformar em uma criatura tão diferente? Será que poderia fazer o mesmo com um humano?

Aaron:

*Sentando que nem um tigre sente, olho para Gari*
-Acredito que não, mas acho que pode ter a ver com o outro mutante que apareceu nos joranis, falaram algo sobre ele parecer com um inseto...
(Caso, ao eu retornar a forma normal, ainda mantiver alguma roupa (a la Hulk) ou possuir uma roupa de reserva, faço o abaixo)
-Preciso ir.
*Vou embora em direção a casa de Helena, e chegando perto, procuro um lugar onde possa me destransformar sem problemas e assim que o fizer, vou para a casa da Helena pegar o tuno de ensaio e levar para ela*
(Caso o anterior não seja verdade, faço o abaixo)
-Tem uma calça para emprestar?

Gari:
-Ter uma calça extra, não tenho, mas o hospital está próximo, eles devem ter lá. Façamos o seguinte. Fique aqui, vigiando a carcaça. Não toque em nada, nem deixe ninguém chegar perto. Eu irei ao hospital, pedirei uma calça e aproveitarei para ligar para a polícia. Que número você veste?

(Se o plano for aceito, decolo para o hospital logo em seguida)

(Aaron: o seu gigantismo destroi as roupas na transformação... )

( Prossigam o diálogo até decidirem o que cada um vai fazer )