Robb

Relembrando a primeira mensagem :

Todos já almoçaram, o sol ainda está forte, mas já começa a baixar, é meio da tarde e o barco zarpa, deixando o porto para trás, para vagar atrás de piratas para caçar.

Alguns (os mais antigos), cuidam de guiar o navio, lidando com o leme e os cordames. o Bardo canta uma de suas melodias em sua língua estranha que parece uma variação do arlesiano. Muitos dos trabalhadores dos portos foram encarregados da faxina. Alguns estão admirando o mar. Outros estão treinando uns com os outros. Alguns já tomaram banho, outros estão tomando neste momento. Samuel Suave está na cesta da gávea, junto ao gato Thomas, observando tudo ao redor. 

Karstark está na proa, olha para a cidade que se afasta pouco a pouco, ficando cada vez menor, olhando a antiga localização da vila onde viveu os últimos anos e pensando em qual seria um lugar seguro para reconstruí-la. Enquanto sente a brisa suave do oceano, percebe um movimento atrás de si.

Owin se aproxima (é possível ouvir os estalos). E fala em um tom duro.
-Que tal me enfrentar em uma luta justa, mago?

Você ainda está de costas.

(Incrivelmente não)
-Ah, interessante, mas não irei nem tocar nisso.
Olho para ambos
-Posso ajudar em algo?

Yin dispensa a ajuda com um gesto neutro e se levanta, retira a comida do forno e a serve na mesa. Pela quantidade, parece que ele fez o suficiente somente para ele e o Capabranca, provavelmente não esperava que houvesse mais alguém. E o cheiro está tão bom...

Mas, para sua surpresa, ele diz, de forma simpática:
-Sirvam-se! Você também, mago.


Capabranca não o trata com tanta simpatia, mas também não chega a ser antipático.
-É, senta aí, onde comem dois, comem três.

-Precisa não. Estou com fome não, mas agradeço o convite.
Sorrio e começo a me dirigir para a "saida"

(Há várias saídas daí. Por onde vieste?)

(Sim)

Falo para min mesmo
-Credo... vocês não cansam não?
Vou até meu quarto, pego meu grimório e começo a ler as minhas magias

Você estuda por algum tempo. Então o mercenário Aaron aparece e diz:
-Karstrak, o capitão nos requisita em sua cabine!

-Certo
Guardo o livro e me dirijo para a cabine do capitão

Vocês chegam perto da cabine do capitão e veem Lars, Alasse, Samuel e Jaques conversando na frente da sala de reuniões, que fica ao lado da cabine do capitão.

O capitão ainda não apareceu.

Aaron comenta:
-O Capitão e os outros já deveriam estar aqui. Muito estranho!

Mas ele mal acaba de falar, vocês enxergam o capitão chegando com Yin e indo na direção de vocês:
-Muito bem, já estamos quase todos aqui. Só falta o Carlos, mas já mandei chamá-lo. Vamos entrando.

E ele abre a porta da sala de reuniões. Dentro da sala há uma grande mesa oval com cadeiras ao redor.

Vou para o lado de Alasse e pergunto, em élfico
-Como que os outros tripulantes te tratam? Nenhum preconceito nem nada?

Ela responde em élfico:
-Preconceito? Por eu ser elfa?

-Por isso e por ser mulher.

Ela dá de ombros.
-Eles que se metam a besta comigo pra ver o que lhes acontece.

E se senta em uma cadeira à esquerda, próximo à entrada.

A sala de reuniões é ampla e possui uma mesa grande, de madeira, com capacidade pra quase o dobro de pessoas. O chão parece feito em marchetaria, em um padrão hexagonal:



Já se sentaram:
C - Capitão Bernoulle
9 - Alasse (elfa)
1 - Jacques
2 - Lars
4 - Aaron
7 - Samuel

Ainda em pé:
Karstark (mago)
Yin
Carlos Capabranca (ainda não entrou)

Vou até a cadeira 10 e pergunto a alasse
-Me permite sentar ao seu lado?

-Claro, fique à vontade.

Sorrio e me sento e espero

Quase a seguir, Carlos Capabranca finalmente chega e entra, olha para a sala, e se dirige à cadeira 14, ao lado do capitão.

Então o capitão fala: Por favor, sente-se Yin, para podermos começar. 


Yin, que até então estava em pé ao lado da porta,  decide se sentar à mesa (cadeira 6):
-"Com licença." 

E o capitão começa a reunião:
-Nos reunirmos para traçar um plano de como encontrar e abordar esses piratas. Queremos aqueles que sequestram pessoas daqui. E não tenho certeza se nos abordariam. Esses traficantes de escravos parecem ser covardes. Atacando as praias quando a maior parte dos homens adultos estão longe. Então precisamos traçar um plano de como os encontrar. E como os abordar.

-Que tal a gente fazer parecer que esse é um navio "desprotegido?

Aaron fala:
-É necessário que corra o boato de valiosa carga a bordo. Podemos tentar arranjar grande escolta de soldados para uma carroça com arcas vazias, e embarca-las no navio. O boato rapidamente correrá o porto.
Alguém poderia fingir bebedeiras nas tavernas e espalhar a novidade também.

Lars retruca:
-Não! Se eles gostam de presas fáceis, não vão se sentir atraídos por uma carga bem protegida, por mais valiosa que seja! A menos que eles se unam, com várias embarcações nos atacando ao mesmo tempo! E, bem, acho que não queremos isso, não é mesmo?

Aaron responde:
-Perdão. Devo ter me expressado mal. A escolta não embarcará. Apenas a falsa carga. Isso dará a ilusão de que estamos desprotegidos.

Yin responde:
-"Talvez essa carga falsa possa atrair alguém mais, além dos piratas."

Logo a seguir, Yin pensa um pouco mais, e completa:
-"Eles atuam mais no mercado de escravo. O que chamaria apenas sua atenção seriam pessoas. Talvez alguns nobres possam ser presas interessantes para eles. Que pai não pagaria um resgate gordo por uma filha?"

Capabranca comenta:
-Nem carga, nem resgate, não faz parte do modo como esses piratas trabalham, eles raptam e vendem pessoas. Só ficam com espólios dos ataques. Eles têm atuado por tanto tempo justamente por atacarem somente pessoas pobrem, com os quais poucos parecem se importar. Até me surpreende o governante dessa cidade realmente ter se preocupado com o problema. Talvez com medo de alguma revolta da população.

Jacques também comenta:
-Fora que a venda de não cristãos em Mégalos como escravos é um negócio legítimo. Venda de mercadoria roubada continua não sendo. Nem sequestro seguido de pedido de resgate de muçulmanos é legal em al-wazif. Eles sendo covardes, fazem essas coisas anti-éticas, mas mantendo-se dentro do possível, dentro de um manto de legalidade. Evitam confrontos. Sequestram rapidamente e voltam a mares megalanos, onde sua carga é legal.

(Alasse está fazendo uma expressão entre chocada e enojada ao ouvir Jaques galando)

O capitão comenta:
-Bem lembrado, Jaques, por isso mesmo temos que entrentá-los em mares árabes.

Olha pra Karstark:
-Você mago, não possui nenhuma magia para nos fazer perceber esses piratas de longe?

Karstark até ouve a pergunta, mas está longe, perdido em pensamentos, quase sonhos, meio sonolento.

Após algum momento de silêncio, a conversa prossegue sem que Karstark preste muita atenção.

(Quando reapareceres, avisa, que eu começo a descrever a cena pra ti de novo. Seria interessante aproveitares pra colocar o que teria vindo à tua mente -de Karstark- que o deixou tão alheio).

Volto para a "terra" com um susto
-Ahn? Magia para perceber eles? Não exatamente, consigo fazer com que alguém enxergue melhor por algum tempo, mas só isso. Mas sinceramente, por que a gente não se disfarça de pessoas mais pobres, faz esse barco parecer mais velho e quando eles chegarem aqui a gente surpreende eles?

O jogo continua aqui: https://arenagurps.forumeiros.com/t464-plano-armado