Yang

Há bastante suprimentos, mas nenhum servo (todos desembarcaram), então Yin tem que preparar a própria refeição e cuidar da própria louça.

Mas assuma que há bastante variedade. Exceto coisas muito exóticas. As frutas são secas ou em conserva. As carnes são salgadas. Enfim, tudo para os alimentos durarem nessa época e mundo sem geladeiras.

Apesar disso, a mistura de magia e tecnologia da embarcação produz água sempre fresca e limpa.

Yin imagina se tem permissão para preparar algo, mas como não tem ninguém para perguntar, decide se aventurar na cozinha. [OFF: finalmente utilidade para culinária, hehe/OFF]

Ele procura por alguns ingredientes e começa a preparar sua refeição.
Pega quatro tomates secos e os corta no meio.
Em uma travessa ele mistura bastante queijo ralado, leite, vinho -de preferência branco-, e um pimentão amarelo picado, para formar o recheio, levando-o ao fogo por alguns minutos enquanto mexe até criar uma forma homogênea.
Depois ele preenche os pedaços de tomate, joga um azeite por cima, sal e uma folha de salsinha em cada parte.
Leva tudo ao fogo e deixa lá por vários minutos até esquentar bem.
Enquanto isso, Yin vai lavando o que usou e guarda o que sobrou dos ingredientes.
No final (mais ou menos uns 25 minutos de sofrimento), ele se senta para saborear seus tomates secos recheados.

Yin se surpreende ao manusear o forno. Ele não é à lenha. Ele parece ser uma espécie de engenhoca mágica.

Rola culinária +4 por sem um ambiente tranquilo, sem pressão e com todas as ferramentas necessárias. -1 pela fogão pouco familiar, embora de manuseio mais simples que os de lenha. +3 ao todo.

Culinária 14, na verdade!!!
Putz, queimou tudo!!!

Enquanto você arruma a mesa, pondo pratos e talheres no lugar e lava a louça usada para fazer a comida você fica feliz e satisfeito consigo mesmo por achar bons ingredientes no navio, saber fazer algo tão saboroso com eles e por ter descoberto como ligar o forno.

Então você vê que sua falta de costume com o forno faz com que você passe demais do ponto certo. Os tomates viraram pedaços de carvão e a fumaça se espalhou e dominou o refeitório todo. Dos quartos acima você começa a ouvir gritos de incêndio.

Yin corre para desligar o forno, fogão, seja lá que troço maldito é aquilo!
Procura pelas escotilhas para abri-las e arejar o local.
Sai na porta da cozinha e grita:
-"Calma! Não há fogo! É só comida queimada!!"

Do alto da escada uma voz.
-Pessoal! Alarme falso! Podem se acalmar!

A pessoa desce. É o Carlos Capabranca, branco de cabelos negros, traços espanhóis. Se veste sempre com uma capa branca (daí seu apelido) e chapéu branco, que você nunca viu ele tirar para nada.

-Precisa de ajuda, amigo?

-"Eu apreciaria! Só preciso arejar este lugar! Não sei mexer nestas coisas do navio, mas me arrisquei assim mesmo, achei que seria o mesmo de um forno a lenha. Acabei queimando tudo e virou esta fumaceira." Yin diz, apontando para o forno.

Ele lhe ajuda a arejar o lugar.
-Bem, se quiser ajuda pra preparar algo. Não sou um exoert de culinária, mas me viro e já reparei um pouco em como o Monsenhor operava isso.

Yin pega o prato com o "carvão", dá uma cheirada, vê se pode comer algum deles, arrisca uma mordida, cara feia.

-"Capabranca, não? Eu ficaria imensamente agradecido se me ensinasse a operar estas coisas. Tudo neste barco é estranho para mim!"

Ele aceita lhe ajudar, o que lhe retira a penalidade de -1. Deixando um bônus total de +4

E lá vamos nós tudo novamente... mesmo prato, mas, desta vez, com o dobro de tomates para servir ao Capabranca também.

Culinária 15

Medalha efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 3 , 1

Dessa vez, com o dobro de cuidado, vocês estão se alternando vigiando o forno pra não queimar. Você se sente mais confiante dessa vez.

Carlos puxa assunto.
-Você é um dos mercenários ou dos estivadores?

-"Estivador."

-Ah! O que o levou a ser estivador?

-"A necessidade. Estava difícil arrumar um trabalho mais adequado. Pelo menos aqui no barco poderei fazer aquilo que eu gosto."

Ele sorri:
-E o que seria? Cozinhar ou pegar piratas?

-"Definitivamente não é cozinhar."
Yin ri quando percebe que fez uma piada não intencional.
-"Sabe, ajudar as pessoas. É isso que gosto de fazer. O povo desta cidade sofre com a presença daqueles cães, e quem pode ajudar muitas vezes apenas cruza os braços. Eliminar esta ameaça fará tanto bem a eles quanto a mim."

-"Ei, eu já não te vi antes? Ah, vi sim! O dono do gato falante!"
-"Se ninguém me impediu de usá-lo, acho que uma olhada não será problema, certo, Capabranca?"

Yin diz a Capabranca, referindo-se ao comentário dele (imaginei um tom de sarcasmo, estou tratando assim): -"Justo! Mereci esta!"

Ele ri e fica batucando na mesa enquanto aguarda a comida ficar pronta.

[OFF: a comida a que se refere é a que o Yin estava fazendo, certo?/OFF]

(Sim, fizeste pra ti e pra ele, né?)

(fiquei na dúvida se o mago ia fazer comida também.)

Quando a comida fica pronta, Yin a retira e serva na mesa. Como ele fez o suficiente para ele e o Capabranca, não esperava que houvesse mais alguém. Mas um homem precisa se alimentar. E Yin e este mago não tiveram um bom começo. E o cheiro está tão bom...

-"Sirvam-se! Você também, mago.", e sua boa índole o trai novamente.