Yi Jie Bao

Relembrando a primeira mensagem :

Yi Jie Bao, tinha pouco mais que 8 peças de ouro e sabia que precisava de pelo menos 100 vezes mais que isso para pegar um barco de volta até o outro lado do mar e depois ainda conseguir dinheiro para se sustentar nos meses que seriam de viagem por dentro do continente até sua terra natal.
Mas um dia uma proposta de negócios talvez o levasse para algum lugar mais perto de casa, Aquele senhor estáva oferecendo a Yi uma passagem de navio até o outro lado do mar para fazer uma exploração em uma ruína antiga e com isso Yi ganharia 1 parte de 20 do que fosse encontrado.

uma dor grande e a sensação de algo quente escorrendo, andar até mesmo ficar de pé doi bastante

Juntando o que me restar de forças, vou sacudir cajadada no primeiro que se aproximar. 

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4 , 1 , 4

você bate no primeiro e no segundo que se aproximam, o primeiro se machuca mais que o segundo porém agora muitos estão te segurando, você sente teu cajado sendo retirado de você e você é amarrado e levado ao navio pirata, você nota um olhar de medo e pena vindo do comandante do teu navio.

(podemos fazer assim, não vejo muito como a situação possa continuar a não ser que você tenha outra idéia)

(Eu sei, era questão de tempo. Acabei continuando só para representar as desvantagens de excesso de confiança e impulsividade).

você é levado até o navio dos piratas (eles conversam o tempo inteiro em uma língua desconhecida para você, você é arrastado até um senhor de idade que te examina e começa a discutir com o "capitão" (você acha) desse navio, eles apontam para um lugar enquanto discutem e por fim o capitão concorda
você é largado amarrado no chão e próximo de você em uma rede está o primeiro homem que você atacou, com a perna preta e dobrada em um ângulo estranho, metade do tempo ele grita e a outra metade ele fica te encarando grunhindo algumas palavras

Vou por enquanto ficar lá, fingindo que não é comigo que ele fala, a menos é claro que acabe dizendo algo que eu entenda.

O tempo passa, você começa a sentir câimbras e dor quando o senhor de idade se aproxima de você e com uma faca na mão te manda ficar quieto apontando para o teu pulso amarrado atrás das costas

Faço o que ele manda, fico quieto esperando o que ele vai fazer. Ainda que amarrado fica difícil fazer alguma coisa.

ele encosta a faca no teu pescoço depois te encarando segura a faca nos dentes enquanto abre o nó de seu pulso, pega novamente a faca e aponta um banco com ela, você continua com uma corda que vai do seu pescoço até seus pés porém consegue se movimentar lentamente e curvado (apesar de que cheio de câimbras e dor no corte)

Vou fazendo o que ele manda. Não vejo muito como argumentar com o velho agora, melhor esperar pela hora certa.

você se senta e ele te amarra em uma posição mais confortável, te deixa um pedaço de pão e vai atender o cara que você quebrou a perna, puxando a perna dele com força e a colocando no lugar com algumas madeiras e tecido. Depois de muito gritar o cara desmaia

Tento comer o pão do jeito que der e durante o tratamento, tento comentar (em árabe):

- Teria como fazer isso sem que doesse tanto nele. Mas deixe, ele já desmaiou mesmo.

ELe não nota teu comentário e alguns dias se passam, o pirata ja está movimentando um pouco a perna, você ja se sente melhor, embora ainda dolorido de ambos dos ferimentos e também de estar preso em uma única posição. vocês aportam em uma grande cidade e o velho aponta para você para ele e para o capitão, e diz em árabe
- Eu, paguei, você, vocêmeu
faz um gesto para você o seguir

Vou seguindo o velho. Enquanto estiver amarrado, não há muito o que fazer mesmo. Só vou esperar a oportunidade certa para agir, decidindo o que fazer.

vocês descem em uma grande cidade, cheia de mercados nas ruas, e gentes de todos os povos, negros, árabes, europeus, você até nota um grupo de mongois com seus trajes típicos cavalgando pequenos cavalos peludos pelo meio da multidão

jogue PER

PER 12.

Arabedoido77 efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

2 , 4 , 2

O velho encara os mongois e os segue com o olhar e só depois deles terem atravessado a rua e estarem fora do alcance da visão que o velho continua seu caminho
vocês chegam em um boteco escuro, frequentado por homens e mulheres, cuja riqueza é perceptível e contrasta bastante com o traje de vocês dois
vocês são escoltados para uma mesa afastada e depois de muito pouca conversa entre o velho e um atendente vocês são servidos, carnes, verduras e pães, além de queijo e uma comeida pegajosa que o velho se apressa em passar em um pão e comer

ele faz um gesto para você se servir, e com a própria faca que estava à sua frente abre a corda de seu pulso

- você... meu...salvar

Começo a me mover devagar, para não parecer ameaçador para o velho nem parecer que vou tentar algo contra ele e depois que ele fala, pergunto tentando falar devagar e com alguns gestos para facilitar que ele entenda:

- Salvar? Quer que o salve? De que? Ou diz que me salvou?

-Salvei eu

nisso chega uma terceira pessoa a mesa e ja começa a comer da carne e beber, e depois de trocar umas palavras com o Velho olha para você e diz:

Sou um mestre de línguas e Maham te trouxe aqui para eu traduzir algumas coisas:
(ambos vão falando)

-Você era escravo de um navio, agora não é mais pertence a Maham que vai te tratar bem, e você não precisará mais remar para viver

Ouço o que o terceiro diz e então vou perguntando:

- Está bem, entendi. Não preciso mais remar, vou precisar fazer o que? A vida inteira treinei para ser lutador e ele sabe o estado que deixei aquele que enfrentei primeiro. E posso dizer que só fui capturado porque vieram muitos para cima, senão teria acabado com todos eles.

depois da tradução e depois da outra tradução (deve demorar um bocado essas conversas)
-estamos em uma missão pacífica, porém preciso de alguém que fale a língua das pessoas de olho puxado, estamos indo ao leste

Quando falam sobre ir para leste, mostro interesse.

- Ótimo. Por acaso, desde que desembarquei em Córdoba, meu destino foi esse. Voltar para minha terra. Acho que podemos sim ter um bom trato de cooperação entre nós. Como dizemos, uma mão lava a outra. querem minha colaboração como tradutor e eu quero voltar para minha terra. Acho que temos aqui bons termos para que todos saiam satisfeitos. 

Depois, para que eles entendam melhor o que quero dizer, continuo:

- Percebam que dependendo do lugar de lá e do povo que estivermos falando, eles não são escravistas. Se durante uma tradução eles desconfiarem que fui feito de escravo, no mínimo vão deixar de colaborar. Mas me comprometo e dou minha palavra de honra que vou colaborar em tudo que puder se puder ao final contar que serei colocado em liberdade. Temos um acordo desta forma?

- Concordo com isso, te chamarei pelo nome, e poderás me chamar pelo meu nome. Te tratarei como um amigo, se resolver me trair serás meu pior inimigo. Você irá negociar comigo um mapa e o seguiremos até o fim, depois disso será livre pra escolher se deseja voltar pra casa ou continuar me acompanhando

-Ora, não tenho por que trair quem nunca me fez mal. E no mais, o senhor me salvou de passar o resto da vida remando, não é? Parece que temos um acordo e serei fiel a ele até o fim. Um favor se paga com outro favor. E se não for pedir demais, posso ter de volta meu bastão, ou então um outro?Me sinto melhor com ele. E também serei mais útil se precisar lutar contra alguma ameaça no caminho. Podem começar a confiar em mim. Afinal, vamos passar bastante tempo viajando juntos.

Tento parecer sincero nesta última parte, realmente sendo. Não pretendo trair a confiança de ninguém.

Maham acena com a cabeça afirmativamente apenas uma vez, ele fala com o tradutor mais algumas sentenças que não são traduzidas e ele passa para a pessoa uma moeda de ouro.

(tem algo que você gostaria de fazer antes de partir?)

vocês terminam de jantar e saem para o mercado novamente
Maham compra 4 mulas e material para acampamento e vocês saem em direção noroeste seguindo uma estrada pouco movimentada

continua em:
https://arenagurps.forumeiros.com/t475-expedicao-a-oeste#27518