Expedição à Oeste

vocês viajam com certa facilidade nos primeiros dias, depois as estradas vão ficando mais dificeis de encontrar, depois de vários dias vocês acabam se perdendo por alguns planaltos nevados

Conforme o tempo vai passando Maham acaba aprendendo algumas palavras a mais em árabe e você em Germânico - você acaba entendendo que Maham foi um escravo na infância, e que conseguiu fugir dos mongois e que o objetivo dele agora é encontrar o seu antigo mestre e se vingar

Depois de andarem por vários dias com grande dificuldade de encontrar comida vocês se deparam com um grande grupo mongol que os cercam

(como coloquei as línguas em raízes comum, estou colocando o mongol tão diferente do chinês como o pt BR e o pt portugal)

-Quem são vocês e porque estão tão perto de nosso acampamento!

Tomo a frente, esperando que o mongol reconheça em parte minha aparência de monge e vou dizendo em chinês:

- Olá, senhor. São apenas humildes viajantes e eu sou o guia deles por estas terras. Desculpem-nos se por acaso adentramos suas terras, mas não é nossa intenção invadir ou causar qualquer tipo de problema. Se não nos quiser aqui, basta apontar o caminho que sairemos.

(são não, é)

- para aonde vocês vão? (pausa) vocês parecem terem fome, estão convidados a participar de nossa refeição nas barracas comunais hoje

Sorrio para o mongol, faço sinal para que aguarde um pouco, explicando que vou traduzir e então viro para os outros, agora em árabe:

- Está tudo bem. Ele perguntou para onde vamos e nos convidou para uma refeição. Seria prudente aceitar a hospitalidade e mostrar boa vontade de nossa parte por enquanto. E ele também quer saber nosso destino.

(O Outro, está só você e Maham)

Diga que estamos indo pra Kiev, bom, comer algo seria muito bom

(Disfarça, pensei que o mestre em línguas ia junto).

Viro então para o mongol e digo:

- Como dizia, nosso destino é Kiev. E depois, deixo-o em um local conhecido e seguro e parto de volta para o templo Shaolin de onde venho. E falo por nós dois quando digo que nos sentimos honrados com o convite para a refeição.

(se ele fosse ia sair mais caro pro Maham, e você nem ia ter sido retirado do barco a força pra início de conversa)

-Para Kiev são 2 dias de cavalgada até Bucareste seguindo o sol nascente, mais um pra Constanta depois siga ao norte por 3 dias a cavalo, quer dizer... o dobro do tempo ja que vocês não são do povo dos cavalos

Faço um sinal de agradecimento ao mongol, traduzo o que ele disse para Maham e então comento:

- Realmente, vamos ter que ir a pé mesmo. alguns dias atrás, meu cavalo morreu. Mesmo assim, um caminho tão longo para um cavalo levar dois homens não seria muito bom. Pelo menos não para ele. 

E então, enquanto aguardamos a refeição que ele prometeu, tento entabular uma conversa, saber das novidades do império e como as coisas andaram pelo tempo em que estive fora.

- se vocês tiverem dinheiro nossa tribo ficará feliz em lhes vender um par de bons potros treinados, os mais resistentes do mundo

Faço um gesto de agradecimento a ele e explico:

- Claro, deixe-me consultar o que me contratou. Pode ser que ele se interesse.

Então, viro para Maham:

- Ele está oferecendo um par de bons potros bem resistentes para a jornada e quer saber se quer comprar. É com o senhor. Caminhando, demoramos mais até lá, mas chegamos. Vai depender da pressa que tiver.

- diga a ele que queremos sim 2 potros, bem selados e treinados, e agradeça a comida e partiremos pela manhã

você negocia e paga relativamente barato pelos 2 cavalos, vocês são convidados à tenda principal aonde é servido para vocês queijos, leite, manteiga e depois uma bebida branca e alcoolica bastante forte que eles chamam de yak
os mongóis se agrupam para dormir perto das fogueiras ao ar livre, enquanto os cavalos são presos 2 a 2 e ficam por perto

Vou acompanhar a refeição, mas na hora da bebida, se for possível fazer com que os mongóis compreendam, evito a bebida. Tento explicar isso por minha condição de monge.

Depois de tudo, vou dormir junto com os outros.

surgem algumas piadas mas nenhuma ofensa em si com relação a você não beber, Maham bebe pouco e polidamente
Com sua ajuda Maham compra alguns queijos dos mongois e vocês partem em viagem que ocorre sem maiores transtornos até Kiev uma gigantesca cidade murada lotada de gente - tanto Mongois quanto eslavos em sua maioria
casebres se apinhavam na região externa dos muros da cidade, mendigos pedintes prostitutas... e uma ordem mais militar ja é percebida após vocês cruzarem os portões
Maham fala para você:

- achar um  lugar de descansar hoje. Amanha cedo punho dourado

Respondo para ele:

- Claro, vamos. E já mostrei que estarei lá no que precisar.

vocês acham uma taberna relativamente confortável (depois desse tempo perdido no frio dos planaltos qualquer construção parece um palácio) e na manhã seguinte comem um desjejum reforçado de carne e queijo e Maham te explica
-existiam anões no mundo muito tempo atrás, e hoje em dia os poucos que existem trabalham como artífices para reis, soube que as cavernas de onde os anões sairam se encontram em alguma dessas montanhas e busco o tesouro que possa estar perdido la dentro, quero tentar comprar um mapa local do punho dourado, explorar as montanhas, achar algum anão, alguém que se lembre

Respondo para ele:

- Seria uma ótima aventura. Explorar novamente locais há muito abandonados. Imagino o que pode se esconder nesses lugares. Animador. Serviria como treinamento e imagine as histórias que poderia contar para os outros monges quando voltar.

precisamos descobrir alguma coisa sobre os lugares... precisamos encontrar um anão ou alguém que saiba de onde eles vieram

- Está bem. Alguma ideia de por onde começar a procurar? Se alguns trabalham como artífices para a nobreza, talvez em alguma corte ou então, se eles são tão bons assim, uma boa oficina. Talvez sejam as melhores opções.

precisamos de alguém que esteja disposto a contar sobre os anões mas que vá nos dar alguma dica de onde o reino subterrâneo deles é

Falo para ele:

- Está bem. Posso ver se consigo alguém por aqui. Talvez alguém entre os mongóis saiba.

-vamos achar um lugar para dormir, tentaremos amanhã
vocês encontram uma estalagem Maham paga por tudo e na manhã seguinte ele pergunta:
-e agora? cabeça descansada, temos alguma idéia?

Respondo para ele, ainda meio sem saber:

- Bom, é a primeira vez que escuto falar sobre esses anões, vou ser bem sincero. Mas acredito que conversando com os locais, provavelmente os mais velhos, possamos descobrir algo.

-eu irei a feira aonde meu árabe pode ser útil, você vá procurar alguma fonte de informação

Respondo para ele, demonstrando boa vontade:

- Está bem. Onde e quando nos reunimos?

Qualquer que seja a resposta, me dirijo a locais como tavernas e outros locais onde possa encontrar asiáticos mais velhos ou até mesmo anciãos para tentar buscar informações.

-a noite na estalagem? (pausa) tome aqui, ele te passa alguns cobres e pratas se você precisar de algo durante o dia