Viagem ao Farol na Foz do Rio Orestes

Relembrando a primeira mensagem :

O grupo se encontra com os construtores que deverão escoltar e define que Wötan será o líder da expedição.

PERSONAGEM    HP      FP
Gelner       10/10   11/11
Nizzo        08/11   12/12
Wong         11/11   12/12
Wötan        08/08   15/15

Barthen, o Artesão da Brigada responsável pela missão mostra um mapa para o grupo enquanto explica:
-Este é o mapa de nossa viagem. Percebam que esta região é uma ilha, cercada pelo mar a leste e pelos rios Orestes - a Oeste - e Dorne -ao Norte.
-A viagem deverá ser tranquila, pois o terreno é plano e os vestígios da antiga estrada devem servir como guia direto até lá.
-Ainda deve haver ruínas da antiga casa de pedra onde os faroleiros viviam quando não estavam vigiando no farol. Ficava cerca de uma milha da estrada, a Leste. A umas cinco ou seis milhas a Oeste deve haver um pequeno bosque que cresce à margem do rio Orestes. Quando chegarmos ali, devem faltar só umas 15 milhas até o farol, que certamente já estará visível.

- Acho que vamos acampar aqui em cima, né? É mais seguro - se não desabar em cima da gente. É só subir as coisas e puxar a escada para cima... hum... tem os cavalos. Bom, podemos deixá-los lá embaixo, daqui deve ser mais fácil de vigiar.

Sem esperar resposta, Nizzo desce e faz um "pacote" com a pilhagem. Amarra uma corda e, depois de subir, puxa as coisas para cima.

Depois desce para ver como está Wong.

Quando Nizzo e Gelner descem, eles veem Wong meditando enquanto Barthen e Gürd teminam de enterrar os corpos.

Barthen pergunta:
Vocês estão bem? Ouvi um barulho de desabamento e vi uma nuvem de poeira e quase achei que vocês estivessem pondo abaixo a torre inteira!
-Por falar nisso, onde está Wötan?

Gürd também se manifesta, sorrindo como quem está pensando em riquezas:
-Tinha alguma coisa interessante lá em cima?

- Tem uma pedra fechando uma passagem lá em cima. Wötan tentou resolver com magia, mas não conseguiu. Espero que a estrutura da torre ainda esteja firme. Ele ficou lá analisando um livro mágico que achei. De resto, tem uma caixa esquisita, duas poções e mais algumas coisas que Nizzo achou.
- Seria bom vocês subirem e darem uma olhada.

Barthen responde:
-É melhor eu ir mesmo, pois parece que não vai sobrar torre para a gente reformar se depender de Wötan.

Voltando-se para Gürd:
-Gürd, enquanto eu analiso a situação lá em cima, leve os cavalos, as ferramentas e os baús para as salas do lado Oeste no andar térreo, sim?

-Está bem, mestre!

Barthen sobe e faz um comentário sobre a bagunça que Wötan fez lá em cima, mas fica quieto e se concentra nas paredes assim que percebe que ele ainda está analisando o baú. Começa a tatear as paredes em volta das seções desabadas.

Em seguida, vai até a porta e grita lá para baixo:
-Acho que não vai dar muito trabalho, mas acho melhor deixar para amanhã, pois já está escurecendo e o dia foi muito cansativo!

Passa-se algum tempo: o grupo termina de levar a bagagem para cima e Gürd bloqueia a porta do andar de baixo até uma altura parecida com a das janelas; Wötan termina de fazer a mágica e Wong faz uma pausa em sua meditação.

Todos se reúnem no andar de cima para comer e descansar.

Barthen diz:
-Amanhã, Gürd e eu iremos até o topo da torre, depois de abrir essa sala e liberar a passagem lá em baixo. Vocês poderão continuar vasculhando a torre, mas, por favor, não derrubem mais nada.

E completa:
-E não se esqueçam de vigiar o tempo todo, pois deve haver mais inimigos por estas bandas.

Em seguida, distribui umas canecas entre os membros do grupo e tira uma garrafa de vinho de um dos baús:
-Mas hoje vamos comemorar, pois, apesar de alguns ferimentos, estamos todos vivos!

Depois de tomar um grande gole de vinho, Gürd diz a Wötan, como se tivesse acabado de lembrar de algo:
-Ah! Eu prendi lá embaixo aquele goblin que você queria interrogar. Atei mãos e pés e fiz uma mordaça: deve ficar bem preso até amanhã.

Em certo momento, Nizzo pega umas cordas no meio do material, desce, mexe em algumas coisas no andar de baixo, fazendo certo barulho, e volta.

-o mago certo? ele continua apagado?
sobre o livro existe uma magia para impedir que ele queime e uma armadilha mágica - pisco e dou um toquezinho com o cotovelo em quem estiver mais próximo de mim olhando para Gelner

Levanto a caneca e brindo
-À Torre do Farol

Gürd responde:
-Esse mesmo! Mas não sei se é mesmo um mago ou se é um clérigo ou xamã. De qualquer modo, ele está bem preso e não deve escapar esta noite.

Em seguida, responde ao brinde:
-Ao farol!

Barthen, que está sentado ao lado de Wötan, brinda também e depois pergunta a Gelner:
-Ei, Gelner! A armadilha disparou só porque você tocou no livro? Será que não descarregou e agora é seguro tentar abri-lo de novo?

- Ao farol!

Respondendo a Barthen:
- A armadilha disparou quando mexi na tranca do livro. Wötan ficou um bom tempo o analisando. Ele deve ter as respostas que você precisa.

Barthen responde:
-Mas Wötan já disse que viu a armadilha e que o livro é resistente ao fogo.

Voltando-se para Wötan:
-Wötan: isso é tudo ou você não terminou de analisar o livro.

E, depois de dar uma olhada na capa:
-E que raios é "As Dunas de Kisarra"? Um livro de histórias? Por que alguém colocaria uma tranca mágica nele?

- Ao farol! - E vira a caneca de uma vez. Continua: 

- Talvez devêssemos arrebentar a tranca.

Gürd pergunta:
-Quer minha maça emprestada, Nizzo? Mas eu vou esperar ali, na outra sala.

Barthen protesta:
-Gürd, está louco? Eles quase puderam a torre abaixo mais cedo e você ainda dá corda para essas ideias?
Voltando-se para Nizzo:
-Se quiser tentar essa loucura, vá lá para fora, longe da torre.

- Barthen, a armadilha mágica do livro não fez nem um risco na torre. Mas, se eu não me jogasse no chão a tempo, tenho certeza que iria me ferir. 

E continuo, virando para Nizzo, com um leve sorriso:
- Talvez o máximo que pode fazer com Nizzo é inutilizar a outra mão dele. Acho que ele não quer isso.

- Enfim, se quiser tentar, tente lá fora.

- Ter que ir lá fora uma hora dessas? E nem estou recuperado ainda. Talvez seja melhor deixarmos para depois. Ainda temos muito a fazer por aqui, e não quero dar trabalho. Se for o caso, talvez seja melhor esperar até voltarmos à cidade. Talvez lá encontremos um mago mais competente - olha com cara de fanfarrão para Wötan - ou um chaveiro que possa abrir a fechadura. Só receio que isso vá diminuir o lucro da expedição.

Levanto-me, vou até o local onde deixamos a pilhagem e começo a colocar as coisas no meio do grupo.

-No final das contas, eis o que encontramos (os itens comuns eu apenas coloco no meio): 
1 Machadinha
3 arcos curtos
4 facas grandes
2 lanças
2 escudo leve
1 mangual
1 escudo pequeno
1 Escudo médio
2 armaduras de escamas (tamanho humano de ST 16)

- Ainda tem esse saco com $329 em moedas; uma poção de cura, outra para recuperar energia mística e mais uma para melhorar os sentidos; tem aquela caixa de metal acolchoada que Wötan disse que tem magia de vento; essa caixinha de madeira com gengibre dentro - alguém quer chá? - (digo rindo); tem a pele de lobo gigante e um crânio, talvez do mesmo lobo; tem esse livro perigoso; esse rolo aqui é um mapa com umas anotações numa língua que desconheço - algum de vocês sabe do que se trata?; team o bracelete que Wötan disse que queria ficar; o cajado normal de magos; e, por fim, essa bela cimitarra enfeitada com pedras. Enquanto olho melhor a cimitarra, digo: 
- Deixei passar alguma coisa?

Barthen responde:
-Acho que vi um outro arco curto largado na janela norte, junto com de uma pilha de pedras. Devia ser do goblin que tentou fugir.
-E acho que você está se esquecendo de contar as flechas.
[Some à pilha 4 aljavas com 4d+4 flechas comuns]

Leonnov efetuou 4 lançamento(s) de dados D6 :

2 , 5 , 1 , 3

Nizzo fala pensativo:
- Essa cimitarra não é apenas bonita, mas também é de boa qualidade. Deve valer alguma coisa. Só não sei se esse símbolo aqui na base quer dizer alguma coisa.

Voltando-se para Barthen:
- É verdade, tem essas 4 aljavas com 15 flechas restantes.

Vocês passam mais um tempo conversando e, pouco depois, montam os turnos de guarda e vão dormir.
Wong ainda passa algum tempo meditando e fazendo exercícios.

Nada acontece durante a noite.

Vocês acordam no dia seguinte com o dia todo pela frente. Wong continua dormindo depois do grupo se levantar, mas Barthen diz para deixá-lo em paz, já que não há nenhum trabalho particularmente urgente para fazer.

Enquanto vocês tomam o desjejum ali mesmo no segundo andar, Barthen diz:
-Assim que eu terminar de comer, tento abrir uma passagem nessa parede e Gürd abre o andar de baixo para vocês poderem dar uma última vasculhada e interrogar o goblin.
-Mantenham guarda durante todo o dia, pois Gürd e eu vamos trabalhar lá no topo.

Terminado o café da manhã, Barthen se põe em frente à parede que Wötan quase derrubou e faz uns gestos mágicos depois de avaliar a estrutura:

Masonry 17

Leonnov efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 4 , 1

Shape Earth 15

Leonnov efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

4 , 4 , 5

Barthen move os escombros, formando um arco para sustentar o resto da parede.

Dentro da sala, vocês vêem apenas um esqueleto ressequido, soterrado pelos escombros da passagem original, na parede oeste da sala.

A parede leste tem uma bancada de pedra com uma caixa de pedra coberta por uma grossa camada de poeira e um pouco de entulho. Não há mais nada de especial na sala, que não tem sequer uma janela.

-Aí está: enquanto vocês revistam a sala, Gürd e eu vamos vestir nosso equipamento de trabalho. Não demorem, pois temos de subir logo e pelo menos um de vocês deve ir até lá em baixo com Gürd para render o goblin.

Eu vasculho a sala e depois olho a caixa, procurando armadilhas.

Depois de abrir a caixa, eu retiro uma varinha com um rubi e um ônix negro encrustados na ponta e falo, voltando-me para Wötan e estendendo-lhe o objeto:

- Isso tem cara de mago. Melhor você dar uma olhada.

Em seguida vou revistar o corpo esqueleto, tentando retirar os escombros de cima:

Ei, Gelner, me ajude aqui.

Eu começo a retirar os escombros de cima do esqueleto.

Os restos de roupas se desfazem à medida que vocês revistam o cadáver. Os ossos das pernas parecem ter sido esmagados, provavelmente no desabamento.

Há restos do que parece ter sido uma besta, mas que foi destruída no desabamento.
Junto dos restos da aljava, há 8 setas inteiras com ponta perfurante de armadura [bodkin, B277].
Também há cerca de $48 em moedas.

-povo, tem mais coisa aqui pra eu identificar e isso ta demorando e gastando um tanto do meu poder aqui, hoje vou fazer o resto dessas coisas e dormir
depois interrogarei o goblin mago, mantenham-no amordaçado e amarrado pra ele nao fazer nenhuma mágica

Wötan se recolhe para junto da mesa e começa a analisar os objetos mágicos de modo mais meticuloso.

Como ele disse, não deve terminar tão cedo.

Barthen e Gürd calçam umas botas, enchem umas mochilas com um monte de material e saem caminhando parede acima na face externa da torre, rumo ao topo.

Enquanto sai, Barthen fala:
-Não se esqueçam de montar guarda!

[Nizzo, Gelner e Wong: o que vão fazer?]

- Ei, Gelner! Que tal irmos lá embaixo fazer uma busca melhor nas salas, desta vez com uma tocha? Enquanto isso, ficamos de olho no goblin. Você vem, Wong? Ou será que é melhor alguém ficar aqui em cima vigiando?

Qualquer que seja a resposta, Nizzo desce e vai verificar se o goblin está bem amarrado e amordaçado.

- Acho melhor ficarmos de vigia. Eu fico aqui em cima.

- Eu te darei cobertura, Gelner.