Editora Casulo apresenta: Mestre CSRJ, o carateca do sertão #1 [Omar]

Última edição por Medalha em 2016-01-25, 08:58, editado 3 vez(es)

Relembrando a primeira mensagem :

SE ESTE NÃO É TEU JOGO, PARE DE LER AGORA! É COM VOCÊ MESMO! PARE DE SER CURIOSO!

Somente para os olhos do Omar:

Ficha: Mestre CSRJ

Anotações:

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

- Pode deixar. Vou lá conversar com ele e ver o que consigo sem arrumar mais encrenca.

Então saio e pego o caminho ara a loja que ela indicou.

Admin Mensagens : 2297 Data de inscrição : 25/01/2013

-"Vá com deus, filho! E resolva isto! Por favor! E não vá caçar briga com eles de novo!", ela vai dizendo enquanto você se afasta.

A loja de artigos de pesca e caça fica no centro de Quixeramobim. Você está em um bairro periférico.

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

- Pode deixar, Mainha. Eu nunca caço briga, só me defendo. E eu vou mesmo lá só pra conversar. Qualquer coisa até com esse Severino eu posso ir falar. No começo eu achei que tivesse sido uma coisa mais grave, mas uma coisa assim acho que dá pra resolver na conversa.

E então vou caminhando até o lugar.

Você vai caminhando. A cidade realmente cresceu. Muitos lugares que antes você conhecia, hoje ou estão fechados ou são outra coisa, outros até demolidos. Pelas propagandas nas ruas, percebe que a cidade tem até um shopping.
E assim você segue, calmamente, até o centro da cidade.

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Chegando ao centro da cidade, vou até a tal loja, agora mais atento, sabendo que vou entrar em território inimigo. Ao chegar a loja, pego uma beterraba para acalmar os nervos e entro comendo e olhando os produtos que estão sendo vendidos, assim como quem não quer nada.

Você entra na loja de artigos esportivos, caça e pesca. Botes, varas de pesca, coletes, botas, lanternas, tendas, redes, anzóis, iscas, munições, entre tantos outros, estão à vista. A loja está com um movimento mediano, vários clientes e atendentes de um lado para o outro. O local é enorme. Você se lembra desta loja. Ela era bem menor. Hoje, está ampliada, à custa das casas vizinhas.
Um atendente se aproxima:-"Pois não, senhor? Procura algo?"

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Respondo para ele:

- Ah, sim. Procuro uma peixeira e uma bainha boa. Sai por quanto? E também preciso dar uma palavra com o dono da loja. Será que posso falar com ele?

Escolho uma similar à que tirei do jagunço ou melhor, caso possa pagar por ela e peço para embrulhar.

-"Claro! Temos uma ótima aqui! Perfeita para estripar os peixes mais cascudos! Ah, o dono? Ele é uma pessoa ocupada, senhor!"

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

- Vou ficar com ela e com a bainha. Pode embrulhar? Não quero problemas na rua por andar com ela.

Quando ele fala sobre o dono ser ocupado, digo:

- Sim, entendo que ele seja muito ocupado, mas se puder diga que é um assunto de interesse dele. Não ia pedir isso se não fosse uma coisa bem séria. Ou então, se ele não estiver, me diga onde o encontrar. Tenho uma certa urgência nesse assunto.

-"Embrulho sim, por favor, venha comigo."
E o atendente te leva até uma parte do balcão onde tem uns rolos de papel para embrulhos. Ele começa a mexer em um computador para registrar sua compra.
-"Pretende pagar no cartão ou dinheiro?"

[quebrei a ordem da sua solicitação para manter a ordem narrativa da cena mais redonda, hehe]

Então ele responde à sua solicitação em falar com o dono: -"O sr. Antônio está na loja, mas ele é muito ocupado. Se me adiantar o que deseja, posso tentar ver se ele pode atender."

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

- Pago em dinheiro.

Depois, quando ele fala sobre o assunto, digo:

- Pode dizer para ele que quero falar sobre o Damião. Ele vai entender.

-"Vou tentar falar com ele, senhor...?

[como pagou em dinheiro, imagino que ele realmente não saiba seu nome.]

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Respondo, sorrindo:

- Mestre CSRJ. Ou Zé Raimundo, se preferir.

O atendente se retira para o fundo da loja e entra em uma porta.
Você aguarda, quando nota um grupo estranho entrando no local.
Três homens fortes, sujos de alguma briga. Um deles com um curativo feio no nariz. Você se lembra de ter espancado eles na feira mais cedo.

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Só vou esperar que eles me vejam, então nem falo nada só aceno para eles num cumprimento e sorrindo.

[OFF: não vou pedir o teste, mas está na hora de pensar em adquirir intimidação pro seu char estiloso]

Eles entram na loja e parece que não o notaram, se dirigindo para a mesma porta que o atendente se retirou. O último deles, do nariz quebrado, olha para a loja como se não quisesse nada, quando seus olhos encontram com os seus. Ele fica um pouco surpreso, e se retira rapidamente pela porta dos fundos.

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

[Nem pensei em intimidação, porque o objetivo nem foi assustar, foi tipo um "que bom ver vocês de novo". Ele é ingênuo, muitas vezes nem tem tanta noção do perigo em que mete e no mais, está acostumado com os costumes de artistas marciais orientais].

Assim que eles passarem pela porta, me aproximo dela e tento ouvir algo que esteja sendo dito por trás, tipo se há alguém gritando falando alto, essas coisas.

[OFF: Ok]
[Testa audição]

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Seja como for, séria só por alto mesmo, como quem não quer nada. Não quero ficar muito tempo perto da porta para não ser pego xeretando e piorar a encrenca.

Per 10

Arabedoido77 efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :: 5 , 5 , 6

RESUMO
Após retornar de um longo treinamento marcial para seu lar, Quixeramobim/CE, Zé Raimundo encontra o amigo de infância Tubias na feira livre e descobre que a cidade é comandada a pulso firme pelo Coronel Severino.
Acaba tendo um encontro com três jagunços de Severino que vieram cobrar proteção da banca de frutas de Tubias, e acaba dando uma lição nos três, botando-os para correr. Apesar do medo dos feirantes por represálias, Zé Raimundo atenua o medo com belas palavras de encorajamento e determinação.
Após, na casa de Tubias, reencontra com Marcinha, irmã de Tubias e namorada de infância de Raimundo, que está estudando para ser enfermeira e trazer melhor qualidade para sua família pobre e sofrida.
Após, vai até sua antiga casa onde reencontra sua mãe, Maria Aparecida, que diz que Damião -seu filho e irmão de Zé Raimundo-, se engraçou com a filha do Coronel Severino e que está sendo caçado por Toninho Espingarda e seus jagunços para levar uma lição. Toninho Espingarda é irmão do delegado e a lei não vai ajudar Damião.
Inconformado, CSRJ vai até a loja de artigos de pesca e caça tirar satisfações com Toninho Espingarda, onde vislumbra os jagunços que espancara entrarem por uma porta aos fundos, provavelmente o escritório de Toninho. Zé Raimundo se aproxima e tenta escutar algo, mas em vão.

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Ainda que não possa escutar nada, fico por por perto, só vendo se lá dentro há gritos, ânimo exaltado e é claro, esperando minha vez para conversar com Toninho.

Testa PER/Ouvir novamente.

[OFF: apesar das minhas férias terem terminado, ainda consigo continuar o jogo de boa. Não me lembro se aquele teu lance de melhorar skills pode ajudar neste teste, vou deixar que você verifique por estar longe do livro./OFF]

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Per 10

Arabedoido77 efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :: 2 , 3 , 1

E funcionaria somente se eu quisesse tentar aumentar usando os pontos, mesmo assim precisaria ver alguém fazendo ou estudar o assunto. Nesse caso, nem vou usar.

Você fica por perto, dá uma disfarçada, como quem não quer nada, e fica atento à porta dos fundos. Então ouve uma parte de uma conversa:

-"...um único cabra fez isso com vocês? Mas é um bando de incompetente mesmo!"
-"Mas ele era forte, chefe! Ele paracia o Bruciu Liu!"
-"Forte minha jiromba! Cês que são tudo um bando de leso! Onde já se viu!"
-"Er... chefe... sabe o cabra que fez isso? Então... eu acho que vi ele aqui na loja..."
-"Quê? O cabra tá qui? Mas é muita ousadia!"

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Meio que me divirto com aquilo que eles disseram, mas fico ainda do lado de fora esperando os caras saírem, ou então ser chamado para entrar.

Há um instante de silêncio detrás da porta. Você imagina o que eles possam estar tramando, mas parece que estão apenas esperando alguma ordem, que você a ouve:
-"Pois bem! Vai lá e chama o cabra pra cá. Quero ver cara a cara este fidumaégua."
Logo a porta se abre, um dos caras que você espancou no mercado, com o nariz quebrado, aparece. Ele está um pouco assustado com sua presença, e, enquanto segura a porta, ele diz:
-"Sinhô, pur favor, pode entrar aqui? O chefe quer conhecê-lo!"

Mensagens : 822 Data de inscrição : 04/04/2013

Vou me aproximando, primeiro dele e aproveito para dar a ele uma dica sobre o nariz quebrado:

- Rapaz, depois coloca um pouco de gelo nesse nariz aí. Acho que eu exagerei um pouco na força., não era pra tanto.

Aí, se o cara de quem tirei o facão estiver lá, entrego aquele que comprei e digo:

- Tirei a tia pexera quando tu desmaiou, mas toma aqui outra novinha. Foi mal, sabe cumé, calor do momento, mas eu não sou ladrão.

Então, por fim cumprimento o Toninho Espingarda.

- Tarde, chefe. Pelo pouco que deu pra ouvir lá de fora, acho que nós dois temo coisa complicada pra discutir. Mas pode ficar sossegado que não vim criar nenhuma desordem aqui, vim pra tentar conversar em paz.

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