Pedro Paulo

Relembrando a primeira mensagem :

Você acorda na escuridão novamente. Assim como em todas as últimas noites você acorda aliviado. Os sonhos são perturbadores. O minotauro lhe encara com seus olhos em chamas.

Você abre o blackout da janela, e os fachos de luz da cidade que entram pelas faixas parcialmente abertas da persiana lhe machucam a visão por um segundo. Sua mente se força para esquecer o olhar, mas ele volta nítido a sua mente: um minotauro com olhos em chamas, sentado em um trono de pedra e com uma cobra enrolada no pescoço. Seria interessante se não fosse tão assustador.

Os pesadelos começaram desde que os Tremere lhe contrataram para traduzir aqueles transcritos de hieroglifos. Você esteve com um deles na biblioteca pública há pouco menos de 2 meses. Sujeito inteligente, mas pouco agradável, ávido por conhecimento mas sem o tato necessário para obte-lo de outros não subordinados a ele.


Contato Tremere - Augusto Krauss

As traduções pareciam vários textos sem ligação (com menos ainda depois que você resolveu dar seus toques pessoais), mas um trecho lhe incomodou desde a primeira vez que o leu: ... meu intuito de aplacar a ira do Deus da escuridão, quando em breve ele acordar do seu sono profundo...

A partir do dia que você traduziu este trecho, começaram os pesadelos do minotauro. Em algumas noites você até acorda com uma fina camada de sangue cobrindo sua testa e seu pescoço - suar como vampiro é uma coisa desagradável. Você precisa entender esta mensagem.

Seu telefone vibra sobre a sua mesa de cabeceira. É uma mensagem do Metal - "Cabeça de Metal" como você gosta de o chamar. Você apenas tinha visto sua aparência falsa, que o faz lembrar do personagem Dick Tracy, de chapéu e sobretudo. No dia que ele lhe mostrou sua verdadeira face de Nosferatu, você entendeu porque se chamava metal - os pinos de metal cravados no seu crânio, no meio de um rasgo na pele que nunca fecha. A partir disso você o apelidou de Cabeça de Metal. Ele fez uma cara de quem não ligou, mas você acha que no fundo ele gostou do apelido.

Cabeça de Metal - imagine vários pinos cravados no meio dos cortes.

"Me encontre em uma hora na ponte de madeira do parque Barigui" diz a mensagem. Desde que ele lhe colocou em contato com os Tremere que você não ouvia dele. As mensagens dele eram raras, mas quase sempre bem vindas, um pouco de diversão nas suas longas noites solitárias.

O parque está deserto. Ainda nem são 10 horas da noite mas você não vê pessoas no parque, apenas algumas capivaras fazem passeios noturnos. Uma névoa embaça a luz das luminárias e parece se depositar sobre suas roupas deixando elas um pouco úmidas.

Ao chegar na ponte você vê a peculiar imagem do "Dick Tracy" jogando comida aos patos, de cima da ponte. Quando você se aproxima ele fala sem tirar o olhar da água do rio:
- Você parece estar ficando famoso. Tem interesse em mais um trabalho?

Will 13

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 1 , 5

Vc ganhou por 1.

Na hora ele sai correndo da frente da porta e some da sua visão.
O policial que você já mordeu continua atirando:
Pistola 12

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 1 , 5

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 2 , 3

Você ganha mais 2 buracos no corpo:

Cantarzo efetuou 2 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 3

+2

Cantarzo efetuou 2 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 2

+2

11 e 10 viram 5+5

10 de dano.

Jogue HT com -3

pulo para morder este ai no pescoço. gasto 1 ponto em DX

da Fonseca efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

1 , 2 , 4

Dodge 9

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 3 , 5

agarrou e mordeu
jogue o dano
1d-2cut

Vou tomando sangue recuperando PV e tentando puxar ele p o quarto e fechar a porta

Vc tá em frenezi, vc nao vai fechar porta nenhuma.

Vc morde e recupera 1hp.

Ele grita em pânico e encosta o cano da arma na sua cabeça:

Pistola 12-7+4

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

4 , 6 , 1

+2pi

Cantarzo efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 3 , 3

+2pi

ops, o +2 era o dano e ele errou os 2 tiros considerando o bulk da arma

Ele continua gritando e atirando.

Se for atacar de qualquer maneira que não seja continuar bebendo jogue will

e jogue HT -3 a cada turno q agir

Escuridão. Nada mais.

Você está sozinho, é noite e você parece estar em um deserto, areia sob seus pés até onde você consegue enxergar na escuridão.

Você vaga sem saber pra onde está indo. Depois de andar você não sabe quanto tempo você  vê um vulto a sua frente, alguma figura com capa e capuz. Você se aproxima, o capuz é vermelho. Uma voz feminina chega aos seus ouvidos:
- Você chegou ao fim da linha. A morte irá morrer e a vida irá viver.

- Não há vida sem morte nem morte sem vida, eu sou esta máxima encarnada.

- A vida regia a morte até a sua maldição chegar. A maldição vai acabar e a vida vai conquistar a morte.

Ela fala se aproximando e você reconhece a mulher, é a puta que você matou no Taxi.

Ela carrega um cagado e topo dele brilha com uma lux branca, incômoda.

Através de qual moral é essa que vc me julga? A mesma que te julga? Puta...

- A vida deve ser celebrada...
- A aberração está certa, vida e morte dependem uma da outra, mas vocês destroem este equilíbrio. Assim ambos precisam ser destruídos.

A voz vem das suas costas, à distância de alguns metros. Ele anda lentamente na sua direção e você escuta barulho de pistões e mecanismos metálicos. É uma homem grande e forte, com uma capa similar a da mulher, porém verde e em farrapos. Ele parece carregar uma arma de fogo grande, tipo um rifle, bem grande.

Equilíbrio? Nunca nasceram tantos humanos, nunca os humanos mataram tantos seres biológicos diferentes, nunca houve tanto desequilibro... nós reinstauramos o equilíbrio, nós cassamos os cassadores.

Ele dá mais alguns passos em sua direção. O rosto é do taxista, um homem negro de rosto estoico. Mas seu corpo é todo robótico, como o cyborg das histórias em quadrinhos, coberto por um farrapo verde.

- Você são uma praga, uma doença, um câncer que deve ser extirpado para que a existência continue a evoluir.

A arma grande na verdade é um dos braços dele. Ele levanta ela pra cima e um som que te lembra um gerador de energia, altamente avançado toma conta do espaço, como se estivesse carregando um grande capacitor.

- Aff. Me perseguem depois da morte?

A puta responde:
- Você morreu há muito tempo - você nota a intensidade do brilho do cajado aumentando.

O taxista continua:
- Agora é hora de deixarem de existir por completo.

Ele aponta a grande arma, que parece um canhão de um filme de ficção pop, para seus pés. Um fluxo de energia negro sai dele e forma um redemoinho sob seus pés. Um terror toma conta a medida que tudo parece frio e desesperador. Você não consegue se mexer nem falar nada mais.

Você e a mulher são sugados apra dentro de um buraco negro que se forma sob seus pés.

Escuridão novamente.

... continua no próximo episódio...
(amanhã posto mais)

Você tem a sensação de ter dormido um longo tempo. Você abre os olhos e uma garota, criança com aparência de 6 ou 7 anos de idade, loira te observa com um sorriso no rosto.

Você está deitado em uma cama antiga, com um lençol de seda cobrindo o que é provavelmente um colchão de palha.
- Não está na hora de você descansar ainda bobinho!

Passo a mão no meu rosto e corpo para verificar os ferimentos. Como está minha fome?

- Oi, onde estou?

Você está vestido com a mesma roupa de antes da briga, ela está inteira, sua cabeça e seu corpo estão totalmente regenerados.

- Você está em casa.

De trás da menina você escuta uma risada de várias meninas pequenas da mesma idade. Você se senta e olha por cima do ombro da menina e vê várias iguais a ela  há alguns metros de distância.
Elas gargalham como se algo fosse muito engraçado. Em um instante todas param de rir e te olham com um sorriso maléfico enquanto seus olhos brilham vermelho. Todas falam em unísono com as vozes de criança soando alto e ecoando:
- A ignorância ainda assola o mundo. Ilimine!

Tento me levantar para explorar o local.