Hasta la Vista

Relembrando a primeira mensagem :

Guy e seu "pequeno irmão" Cavalgam pra longe até Sauvons, onde embarcam de barco em barco, circulando entre feudos por um caminho improvável, com nomes e justificativas diferentes a cada porto. Ora viajando para encontrar um membro da família, ora buscando novas oportunidades, ora só sendo um comerciante querendo carona, ora oferecendo serviço de guarda-costas.

Ele circula pelo que espera ser o oposto do rumo esperado para despistar seu algoz. Passando pelo Sul de Araterre.

No momento uma tempestade muito forte está envolvendo a embarcação (que pode transportar passageiros e cargas) e a interferência do atol gêmeo próximo não ajuda muito ao capitão a se manter no rumo. Vocês são os únicos passageiros no momento. Ao sentir que passou a tempestade, vocês saem dos camarotes e encontra o capitão aos prantos, chorando por sua embarcação e boa parte de seus bens perdidos. 

Há terra próxima. Não parecem haver cidades perto. Mas há movimentação na margem. 

O céu continua nublado e vocês continuam sem rumo.

-"Magia. Não gosto de lidar com o que desconheço. Preciso ter uma palavrinha a sós com o capitão. Se me dão licença..."

Guy faz sinal para que Blotomus o acompanhe até um ponto distante dos dois. E pergunta, em sigilo (Chris pode ouvir, sem problemas):
-"O que acha de tudo isto?"

Blotomus responde:
-Rapaz, eu não entendo de magia, só sei que existe, mas bem sabemos que não é tão comum em nossas terras as pessoas mexerem com magia.

E continua:
-E não conhecemos realmente nenhum dos dois. Eles podem tanto ser pessoas injustamente perseguidas pelos elfos, como pessoas de má índole que realmente mereciam estar sendo perseguidos. Eu tentaria jogar o jogo deles, mas sem confiar demais.

-"Eu não acredito muito nesta história. Os elfos devem estar raivosos por outro motivo. E este velho é elfo, e não está raivoso. E aquela elfa que eles pegaram, eles a levaram; se eu estivesse raivoso, teria matado ela, e não a levado."
Guy pensa um pouco.
-"Podemos fazer o jogo deles, mas não devemos ceder o que temos, ou o que sobrou. Vamos deixar para a sorte decidir nosso destino. Como sempre."
-"Podemos manter a verdade, perdemos tudo na tempestade, mas não diremos se sobrou algo. E acho que eles devem ir para uma cabine que possamos vigiá-los."

-ok, façamos como sugeres.

Guy volta até os dois e explica:
-"E eu achando que teríamos ajuda aqui nesta ilha. Uma peça do destino, isto sim. Caso já tenham reparado, sofremos com uma tempestade súbita. Blotomus perdeu toda a carga e sua tripulação. Dos passageiros, apenas eu e Chris conseguimos nos manter a bordo. Se esperam alguma ajuda, pasmem, nós também esperamos."

O sacerdote Thomas, fala:
- Não existe acaso, tudo está escrito no livro de Deus, estou aqui para ajudar vocês se vocês me ajudarem a encontrar a causa desse mal

O velho elfo diz:
-A causa é um artefato na vila. Uma fonte de corrupção. Que aos poucos corrompe a essência dos seres, invertendo-a.

Guy franze a testa: -"Artefato? Conte-nos mais, bom velho."

-"Você viu este tal cetro?"

O velho responde:
-Sim. Eu estava lá quando voltaram da cidade dos orcs trazendo esse cetro.

Tomas fala agora em tom sério:
-temos duas opções, uma delas - e mais burra - seria ir atrás do cetro e arriscarmos sermos corrompidos por ele e a outra seria ir até a vila dos Orcs e descobrir mais sobre o cetro. Qual será que é a pressa que temos em resolver isso?

O velho responde:
-Quanto antes melhor, creio, mas o efeito, pelo que vejo, é paulatino. Eles não ficaram corrompidos da noite para o dia. Imagino que o efeito também não passe de forma instantânea. Os orcs talvez ainda tenham parte da influência do cetro e ainda o queiram de volta, mas não sabem quem tomou o cetro, creio.

E continua:
-A cidade dos orcs fica em uma ilha bem ao sul de Araterre. Pelo que sabemos, muito poucos sabem de sua existência e deve ser quase impossível encontrar mapas com a localização.

-"Pelo que disse, os orcs estão perdendo a influência do cetro, mas, bem, são orcs, e talvez nunca saibamos diferenciar o que é da natureza deles ou influência do cetro."

-"Blotomus, o que acha? Consegue chegar com o barco até a ilha? Imagino que se conseguirmos ajudar estes elfos podemos conseguir ajuda deles depois, mas é muito arriscado."

[Chris está participando da reunião?]

Thomas fala:
- vocês que conhecem a região que decidam, temos também que pensar no resgate da elfa

Cris está ali, prestando atenção, mas sem se manifestar.

Guy diz:
-"Pelo que disse, os orcs estão perdendo a influência do cetro, mas, bem, são orcs, e talvez nunca saibamos diferenciar o que é da natureza deles ou influência do cetro."

-"Blotomus, o que acha? Consegue chegar com o barco até a ilha? Imagino que se conseguirmos ajudar estes elfos podemos conseguir ajuda deles depois, mas é muito arriscado."

Blotomus diz:
-Bem, difícil dizer sem saber onde fica a ilha e a que distância. Mas certamente precisamos parar em um porto para reparos antes de seguir para enfrentar o mar desconhecido.

-"Orcs, elfos, resgate, reparos, perdidos... nossa situação não é melhor que a deles, eu presumo."

Guy se afasta, como se estivesse pensando a respeito.

Então ele fala com Chris:
-"Chris, nossa situação não é nada boa e não vejo como melhorá-la. Esta situação nos deixou com muitos desvios do nosso destino. Você não teria algo a sugerir?"

Você se afasta dos dois acompanhado de Cris.
Thomas fica rezando. O elfo fica pensativo.

(Qual era mesmo o destino de vocês?)

[é aquele continente que permite cavaleiros femininas, acho que é o único lugar de Yrth que o permite. Não lembro qual é agora sem ler no Fantasy, mas acho que era Caithness, sei que é naqueles lados.]

(Ixi, é longe, vais cruzar com o povo do outro jogo nessa rota )

Cris fala:
-Bem, acho que antes de decidir a direção, temos que consertar o barco. Ou arranjar outro barco. Infelizmente acho que estamos relativamente longe de qualquer cidade grande. Aliás, como esses sacerdote chegou aqui? Não há cidades por perto ao que me parece, só tribos.

[eu sei que a viagem seria longa, mas sabe como é, perdemos tudo, e Chris quer se tornar uma cavaleira - pelo menos era isso que ela queria antes dos acontecidos.]

-"Como desejar, prioridade para o barco então."
-"O sacerdote? Não sei como ele chegou aqui e me parece que ele estava nesta vila elfa quando este tal cetro influenciou a todos. Só desconfio dele e deste velho não terem sido influenciados."

-Não sei. Ele e o velho não pareciam se conhecer antes de os resgatarmos. Eles estavam vindo de direções diferentes. E ele falou como se não conhecesse a vila da qual o velho falou. E essa tal vila não parece ser a mesma de onde ele estava fugindo. Você ouviu a conversa direito?

-Fora que, acho que se ele estivesse vivendo há muito tempo entre elfos, acho que estaria com trajes de elfos também. Mas nem ele, nem a elfa capturada estavam vestidos como os outros. Estavam vestidos como nós, humanos. Não estavam com vestes tribais como o velho e os que os perseguiam.

[este das vestes eu não tinha como saber, acho eu.]

Guy apenas franze o rosto ao ouvir "...você ouviu a conversa direito?...", chateado, mas não retruca. Então, continua:
-"Estou muito desconfiado de ambos. O capitão Blotomus também. Não quero te arriscar em algo que não nos diz respeito. Toda esta história está muito estranha. Nunca ouvi falar de um cetro que pudesse tornar pessoas raivosas. Não confio neles. Não confio mesmo."

-É verdade. Eu não estou com raiva, nem você, nem o Blotomus, nem os dois. Me parece desculpa esfarrapada. Acho que aqueles dois aprontaram alguma e estão inventando histórias da carochinha como as que mamãe...

De repente Cris para de falar e os olhos se enchem de lágrimas e os lábios se contraem.

Guy se aproxima e abraça Chris, sem dizer nada.

Depois de alguns momentos, ele quebra o silêncio:
-"Você sempre foi forte, continue assim. Guarde na memória os melhores momentos."

Ela balança a cabeça positivamente, tenta engolir o choro e dá um sorriso forçado. Sem falar nada ainda.

Guy está sem ideia de como proceder.
Não quer colocar Chris em perigo, mas o barco precisa de reparos, e não sabe aonde - e nem como - reparar barcos, e esta situação toda é muito suspeita.
Ele se recosta num canto, pensativo e atento aos presentes.

Depois de um tempo, o velho elfo puxa assunto com o padre:

(Rola audição pra ouvir)

Conversa entre elfo e padre.:

Audição 12 [não lembro se prontidão ajuda]

Medalha efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

1 , 3 , 5

[Passei, li o que ouvi.]
Guy se interessa pela conversa, e fica prestando atenção a ela. Se preciso, se aproxima um pouco mais para ouvir melhor.