Mares de Araterre - Parte 4b - Os serviçais

Relembrando a primeira mensagem :

https://arenagurps.forumeiros.com/t35-mares-de-araterre-parte-4-em-al-wazif#551

Marinus permanece no porão descascando batatas junto com o garoto clandestino.

Depois de um bom tempo, o garoto, colega de porão de Marinus, cansado de descascar batatas em silêncio, tenta puxar assunto.
-E aí? Qual a sua história? Porque está aqui descascando batatas?

-Sim. Depois falarei com a senhorita Alasse, que também não deveria ter saído do navio. Me diga senhor Marinus. O senhor sabe pegar em uma espada? Sabe fazer um curativo? O que o fez achar que seria de alguma ajuda sozinho contra bandidos? Se você achava que a senhorita Alasse estava em perigo ou você deixava ela arcar com as consequências de seus atos ou avisava alguém do navio para cogitarmos enviar uma equipe de busca ou acionar as autoridades locais. Mas sair assim? Não quero perder homens levianamente. Você viu como aqueles homens estavam. Não faça mais isso, estamos entendidos? E se está procurando problemas, pelo menos treino com alguns dos homens para estar preparado. Será bom mais um braço se encontrarmos piratas no caminho.

Ele respira um pouco e dempois emenda.
-E esses homens que o senhor trouxe para dentro do barco, quem são?

Marinus: 
-Aqueles homens foram mais um erro meu senhor, como eles estavam com a elfa eu os chamei, acreditei que seriam talvez da tripulação ou de boa índole por estarem com ela.

-Muito bem, muito bem. Primeiro o encanamento e o vidro do banheiro, depois sai sem autorização, então traz pessoas estranhas ao navio. Ah meu rapaz, estou começando a ficar preocupado com você, mal está um dia conosco e já deu tudo isso de problemas em troca de um punhado de batatas descascadas...

Ele baixa a cabeça e suspira apoiando a testa com os dedos e balançando levemente a cabeça.

-Eu espero que não me arrependa de o manter aqui no navio, estou achando que vou é ter prejuízo em vez de ter o prejuízo reposto. Bem, vamos tratar esses homens e ver se eles são apropriados para nossa embarcação e se querem embarcar. E você, pequeno jovem, trate de usar um pouco mais sua cabeça e sua boca. Se não sabe pergunte, se vai fazer algo, comunique. Agora vá fazer o que tiver de fazer e dormir. Já está ficando tarde e quero você e os irmãos cedo lavando o convés.

Marinus:
Ao ser liberado pelo capitão vou a procura de Katraka ver se ele precisa que eu faça algo antes de ir dormir.

Katraka fala.
-Podes pegar roupas lá no porão para os colegas que trouxeste do porto? As roupas deles ficaram todas rasgadas e manchadas de sangue.

Marinus:
Respondo que sim a Katraka e sigo até o porão, quando chego lá procuro algumas roupas de fácil acesso e as pego, se necessário pego roupas minhas.
faço tudo preocupado em não sair do caminho da minha tarefa.

Rola IQ.

Não dá pelo celular, rola pra mim.

IQ11

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5 , 5 , 1

Você se lembra que um dos homens é bem grande e procura uma roupa apropriada antes de subir.

Marinus:
Faço tudo normalmente e subo até o convés a procura deles.
Quando os encontrar distribuirei as roupas e tento de algum modo parar e ouvir a conversa.

Você chega e encontra um deles do lado de fora do quarto, meio encabulado sem saber o que fazer.
(Podes interagir aqui, mas já vou pular pro momento seguinte tb, pra não atrasar a cena dos demais jogadores. Creio que é uma cena tranquila que dá pra correr em paralelo)

Os demais estão dentro do quarto, cada qual em uma cama, sendo que um deles, o que foi carregado, ainda se encontra desmaiado.

DENTRO DO DORMITÓRIO:
Você entra e vê Yin dando um longo e demorado bocejo. E ao ver a roupa ergue o braço e dá uma cheirada na axila e só confirma o estado deplorável em que se encontra.

Armin ao ver as roupas dá uma boa risada enquanto se senta estende as mãos para pegar a roupa.
- kkkk. E eles pensaram q poderiam nos matar. Estou ansioso p conhecer todo o navio

Então, Yin lhe chama:
-"Ei, Marinus, tudo bem?"

Marinus:
Quando chego perto dele dou um sorriso amigável, levanto uma das mãos com roupas e digo:
-Peguei algumas roupas limpas, não é muita coisa porém já dá )ra ajudar um pouco não é? Entre e pegue algumas!

Dentro do quarto:
Entro no quarto e tento deixar as roupas em alguma mesa, cama ou cadeira vaga e tento dizer no modo mais alegre possível:
- Sirvao-se companheiros!

Sigo em direção a Yin, paro na sua frente e :
-Sim, fisicamente e também sobre a bronca do capitão, só devo me comportar melhor.

Obs.: Estou repetindo os últimos acontecimentos só pra deixar tudo arrumado, bem explicado e cronologicamente legal.

Você chega e encontra um deles, Ahmad*, do lado de fora do quarto, meio encabulado sem saber o que fazer.
Quando chega perto dele, você dá um sorriso amigável, levanto uma das mãos com roupas e digo:
-Peguei algumas roupas limpas, não é muita coisa porém já dá pra ajudar um pouco não é? Entre e pegue algumas!
Ele agradece e já pega algumas roupas.

Os demais estão dentro do quarto, cada qual em uma cama, sendo que um deles, Samir*, o que foi carregado, ainda se encontra desmaiado. Quando você entra, vê Yin* dando um longo e demorado bocejo. E ao ver a roupa ergue o braço e dá uma cheirada na axila e só confirma o estado deplorável em que se encontra. Você deixa as roupas em cima de uma mesa vaga perto deles e diz de modo alegre :
- Sirvam-se companheiros!

O grandalhão Armin*, ao ver as roupas, dá uma boa risada enquanto se senta e estende as mãos para pegar a roupa.
- kkkk. E eles pensaram que poderiam nos matar. Estou ansioso p conhecer todo o navio

Yin pega uma muda de roupas e diz:
-"Ah, roupas limpas! Obrigado!"

Então, Yin chama o jovem:
-"Ei, Marinus, tudo bem?"

Marinus responde:
-Sim, fisicamente. Quanto à bronca do capitão, só tenho que me comportar melhor.

Yin fala a Marinus:
-"Que bom, Marinus, só espero que não tenha levado bronca por nossa causa."

Nesse momento Ahmad entra, com uma muda de roupas nas mãos e pergunta:
-Acho que não posso me trocar no convés, né? Tem algum banheiro aqui? Vai ser bom tomar um bom banho também.

Yin pergunta a Marinus, após Ahmad entrar:
-"Ahmad tem razão, tem algum aposento aonde podemos nos trocar? E se tiver uma tina d'água para podermos nos lavar seria ótimo também!"

*Não lembro se eu postei eles se apresentando, se não, imagine que se apresentaram no caminho até o barco.

Marinus:
Ao ouvir a palavra banho me arrepio e lembro do desastre da minha última tentativa de me lavar.
-Acho que sim, tivemos problemas com um chuveiro (Não lembro se foi essa a palavra utilizada) mas dá para tomar banho em uma das tinas, mas antes tenho que confirmar.

Saio em busca de algum superior para questionar se eles podem, se permitido os guio até o local.

No momento em que você ia sair, entram o Monsenhor Baptiste, o Wesley (mago de cura) e Kataplam. Sendo que Kataplam (Não confundir com o Katraka, que é outro irmão) está trazendo algumas tigelas de sopa.

-Muito bem -diz o monsenhor- aqui tem uma sopa para os que estão acordados. E Wesley vai tentar mais um pouco de cura em vocês. Quando acabarem podem tomar banho aqui.

Ele aponta para uma porta que vocês não tinham reparado antes.

-Aqui há um banheiro grande com vários dispositivos de tomar banho. O rapaz que instalou-os aqui no navio os chamou de chuveiros. Eles fazem tipo uma chuva em cima de você, em vez de ter de entrar na água. Kataplam, fique aqui e depois ensine-os a usar. Não queremos outro desastre aqui, não é mesmo?

Nesse momento ele dá um tapinha de leve em seu ombro.

Antes de se retirar, o monsenhor completa.
-Bem, fiquem à vontade.

Marinus:
Me sinto envergonhado e com as bochechas vermelhas quando ele fala no assunto. Quando sinto ele por a mão em meu ombro abaixo a cabeça e começo a pensar que estão todos olhando pra mim e pensando que devo ser algum tipo de idiota.

Quando ele sai permaneço no lugar em algum canto olhando.

Yin responde ao Monsenhor:
-"Obrigado pela hospitalidade!"

Enquanto Wesley faz uma imposição de mãos sobre Yin para curá-lo, Yin pega uma tigela de sopa e a leva direto à boca, sem usar qualquer colher, ele a toma numa única golada. Estava faminto!
-"Ah, está muito boa!"

Depois, Yin diz:
-"Um dispositivo que faz chuva? Estou curioso! Kataplam, pode me mostrar?"

Yin se aproxima do kobold carregando uma troca de roupas. A hospitalidade do lugar o faz ficar despreocupado, deixando sua mochila e o restante do equipamento encostado numa das paredes.

Kataplam fala, enquanto guia Yin na direção da porta:
-Sim, sim, vem cá, vem cá.

Mas Yin pede para Kataplam aguardar um instante, se aproxima de Marinus e pergunta:
-"Marinus, aconteceu algo? Tem algo o incomodando?"

Marinus:
Levanto a cabeça e respondo a Yin gaguejando um pouco no começo:
-N-n-n ão, não aconteceu nada, apenas estou pensando na vida.

Marinus:
Levanto a cabeça e respondo a Yin gaguejando um pouco no começo:
-N-n-n ão, não aconteceu nada, apenas estou pensando na vida.

Yin insiste:
-Bem, me pareceu que você ficou estranho do nada, que algo o incomodou e o deixou sem jeito. Se não quiser falar sobre isso, tudo bem, mas se for algo relativo a mim ou a meus amigos, gostaria de saber. Você sabe que somos muito gratos pela sua ajuda mais cedo, e se vamos ser companheiros de mares, não gostaria que houvesse algo entre nós.

Marinus:
-Me desculpe se fiz algo de estranho Yin, não tenho nenhum problemas com vocês nem com nenhuma outra pessoa do navio e estou na espera que possamos todos ser muito companheiros!

Yin diz:
-"Digo o mesmo, Marinus!"

Então Yin se volta para Kataplam e diz:
-"Então, Kataplam, podemos ir ver aquele tal dispositivo que faz chuva?"

Kataplam concorda e guia Ahmad, Armin e Yin para o banheiro.

Marinus:
Quando eles saem se o rapaz que estava ajudando a curar eles ainda estiver fazendo isso em alguém sigo até o seu lado e tento observar o seu trabalho com muita curiosidade.

O rapaz (Wesley) está descansando em uma cadeira.

Marinus:
Levemente temeroso me aproximo da cadeira onde ele está, sem saber o que falar e com medo de dar uma má impressão a um companheiro de trabalho que verei todos os dias por muito tempo penso um pouco e digo:
-Então, a quanto tempo trabalha aqui?