Mares de Araterre - Parte 4b - Os serviçais

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Marinus permanece no porão descascando batatas junto com o garoto clandestino.

Depois de um bom tempo, o garoto, colega de porão de Marinus, cansado de descascar batatas em silêncio, tenta puxar assunto.
-E aí? Qual a sua história? Porque está aqui descascando batatas?

Marinus:
Olho cansado para o meu companheiro de serviço que tenta puxar papo e o respondo:
-Nada muito interessante meu caro, só estou aqui fazendo o que me foi mandado, mas e tu? Tem alguma grande história?

Marinus:

O menino responde:
-Tá, mas, entraste clandestinamente também aqui? Ou veio pra descascar batatas mesmo? Porque?

BaHalus escreveu:

Marinus:

O menino responde:
-Tá, mas, entraste clandestinamente também aqui? Ou veio pra descascar batatas mesmo? Porque?

Marinus
-Não, entrei aqui para trabalhar mesmo, não exatamente descascar batatas, mas é o que me foi mandado. Estou trabalhando aqui agora por que quero uma vida nova em um lugar novo, e para ir para um lugar novo o melhor jeito é ir trabalhando em um navio, isto pelo menos para mim.
Depois de uma pausa Marinus olha novamente para o rapaz e pergunta:
-Você é o clandestino que foi achado dentro de uma caixa ou algo assim?

Marinus:
-Sim, sou eu mesmo. eu também queria uma vida nova em um lugar novo. Não queria passar o resto da minha vida preso em um monastério.

Depois de uma breve pausa, conclui.

-Mas pelo jeito, vou passar é o resto da vida descascando batatas no porão.

BaHalus escreveu:

Marinus:
-Sim, sou eu mesmo. eu também queria uma vida nova em um lugar novo. Não queria passar o resto da minha vida preso em um monastério.

Depois de uma breve pausa, conclui.

-Mas pelo jeito, vou passar é o resto da vida descascando batatas no porão.

Marinus:
-É uma pena para você colega, torço para que consiga ajeitar sua vida em breve, ninguém merece ter que viver num monastério sem vontade.

Depois de fazer um movimento esticando seus braços para frente ele termina tentando melhorar um pouco o clima com algo engraçado:
-Tomara que em breve alguém nos dê algo novo para fazer por aqui, fazer sempre a mesma função cansa, mas tomara que seja algo fácil HAHAHA


OBS: eu editei

Marinus:
Por coincidência, na hora que você começa a gargalhar, Monsenhor Baptiste aparece descendo o alçapão.

-Bom ver que vocês estão sorrindo aqui embaixo. Parece que vocês já descascaram bastante batatas.

Ele traz um prato de comida que dá para o garoto.
-Bem garoto, não queremos que você fuja aqui, afinal aqui é um porto árabe e eles não têm nada contra escravizar cristãos por aqui, então esse seria o seu provável fim. Mas, você já fugiu uma vez e eu não vou me arriscar, ainda mais aqui, onde há tantos traficantes de escravos levando árabes para nossas terras. Eles certamente não sentiriam muito remorso de lhe transformar em um escravo. Você vai ficar aqui no porão por mais uma temporada. Tome, coma, depois você pode descansar ali atrás, há bons colchões onde os kobolds costumam dormir.

Então Monsenhor Baptiste olha para Marinus.
-Você, vamos conversar lá em cima, acabei não tendo tempo de conversar direito com você com toda essa confusão do "garoto-mercadoria".

Marinus:
Quando Marinus percebe que alguém está descendo a escada ele para de rir e fica sério com medo de que seja algum superior e que este lhe chame a atenção achando que ele está se divertindo no lugar de trabalhar, mas quando ele nota o bom humor de Monsenhor Baptiste ele retorna com seu sorriso no rosto e presta atenção nas palavras que ele diz ao seu companheiro. Quando Marinus é chamado a ele põe sua faca no chão, diz um "Até mais." ao garoto e sobe atrás o Monsenhor Baptiste.

Marinus:
Ante de subir, Monsenhor Baptiste pede ainda.
-Aproveite e pegue umpunhado de batatas aí.

Ao chegar lá em cima.
-Então, meu caro, além de descascar batatas, o que mais sabe fazer? Sabe preparar uma boa refeição?

Marinus

Marinus sobre carregando consigo um balde cheio de batatas a pedido de seu superior. Quando ele chega ao convés do navio e se depara com um lindo céu ele abre um sorriso e se sente renovado por já fazer alguns dias que ele não saia daquele local escuro. Ele continua distraído olhando para cima até ouvir a pergunta de Monsenhor Baptiste e se por de prontidão para dar uma resposta:
-Eu sei carpintaria, lavar, limpar, cozinhar e outras coisas, e acredito que qualquer coisa que o senhor me pedir eu posso aprender caso não saiba.

MARINUS

-Certo, tudo bem -diz Baptiste enquanto pega as batatas e dá uma olhada nelas- mas o que vocÊ fazia antes de vir para cá para o navio?

Marinus
Quando ele é questionado sobre algo do seu passado ele começa a roer ainda pouco uma de suas unhas enquanto tenta se apoiar em algum lugar do navio e diz:
-Eu sempre trabalhei em navios senhor, fazendo tudo que possível dentro deles.

Marinus:
Monsenhor Baptiste responde:
-Certo, mas o que você quer fazer? O que você gosta de fazer? Aliás, por que você começou a trabalhar em navios? Preciso de algo mais para lhe posicionar. eu lhe aceitei aqui com poucas indicações porque precisamos de homens e já estávamos prestes a partir do porto, mas ainda não sei exatamente o que fazer com você.

Marinus:
Marinus fica nervoso e percebe que vai aumentar a velocidade em que está roendo as unhas, ele afasta seu braço de si pondo-o nas suas costas para que Monsenhor Baptiste não repare em seu nervosismo.
-Senhor nunca tive preferência no trabalho, faço o que me for mandado e com muita vontade. Eu sempre fui fascinado pelo mar e queria ter ares novos na minha vida, então quis tentar a sorte em um navio.

Marinus:
Monsenhor olha ressabiado para você, levantando uma sobrancelha.
-Como assim? Você acabou de me dizer que sempre trabalhou em navios!

Marinus:
Marinus continua cada vez mais nervoso sentindo-se pressionado pelo seu questionador:
-Não entendi sua pergunta senhor, eu sempre trabalhei com navio sim e tudo que aprendi praticamente foi neles.

Javo:
Ele olha para você ainda meio ressabaido.
-Sei, sei. Bem, se você sabe fazer de tudo, me diga o que realmente prefere fazer. Prefiro que você faça algo que goste para fazer bem-feito do que eu lhe mandar fazer algo que não goste para você fazer mal-feito.

Marinus:
Quando Monsenhor para com as perguntas que o incomodam Marinus volta para uma postura mais relaxada e diz:
-Já que pergunta, sempre me dei melhor com a manutenção do navio, embora gostasse de "fazer de tudo um pouco".

Marinus:
Monsenhor Baptiste então responde.
-Muito bem. Então você fica com a parte de manutenção e limpeza. Pode começar limpando e arrumando as coisas aqui no convés. Vou chamar dois dos outros auxiliares para lhe ajudar. Tudo bem? Ou já está com sono?

Marinus:
Marinus estica um pouco seus braços, boceja levemente sem fazer fazer barulho e diz:
- Eu preferia tirar um cochilo senhor, estive trabalhando por bastante tempo, e se estiver revigorado o trabalho renderá bem mais.

Off: Que horas mais ou menos são?

Off.: Entre 19h30 e 20h00

Marinus:
Monsenhor então fala:
-Como queira então. Entendo que a seção de batatas descascadas pode ter lhe fatigado um pouco. Pode ir. Como eu disse, os Kobolds lhe arranjarão um bom colchão de palha para dormir. Você e o rapaz. Devo ressaltar que ele está sob minha proteção, não lhe faça nenhum mal, nem a ele, nem aos Kobolds, que são como filhos para mim.

A propósito, avise ao rapaz que chega de descascar batatas por hoje, ele também pode descansar.

Marinus:
-Jamais faria mal a nenhum deles senhor! -Diz Marinus e se retira indo até aonde o jovem está para avisa-lo e depois ir para o alojamento dormir.

Marinus:
Você chega no porão. o menino e 4 kobolds estão lá.

Marinus:
Marinus entra no porão calmamente e olha para o que está ao seu redor para ter uma ideia do local, pede licença aos outros seres que lá estão e se dirige a sua cama.