Mares de Araterre - Parte 4d - O mago e o gato.

Relembrando a primeira mensagem :

Karstark:
Você chegou à cidade logo após o anoitecer. você, com seu gato no colo, entra em uma taverna, em busca de um quarto. Ao se aproximar do balcão, para ser atendido, ouve uma conversa sobre viagens e tesouros. Você olha e vê um goblin e um meio-orc conversando.

*Me controlo e tento criar água em cima de min e das caveiras*

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2 , 4 , 6

*Caso eu passe*
-Vamos nos acalmar. Todos sabem como arranjar água.
*Caso eu não passe*
-Por acaso vocês esqueceram? Nós todos sabemos magias, tratem de usar elas.

Você cria uma fina névoa que recobre 1 metro quadrado, mas no mesmo instante o calor evapora as gotículas de água que sobem para o céu.

E então alguma das caveiras falam:
-Sim, sabemos usar magias!

No instante seguinte você se percebe sendo soterrado pela terra fervente. Agora você está enterrado vivo e consciente em um solo em alta temperatura.

*Uso a magia Criar Ar*

Vrork efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

6 , 1 , 6

Caso passe
-Esperem um momento! O que iniciou esse incêndio?
Caso não passe
*Tento cavar para para fora ou pelo menos abrir um buraco para eu respirar*

Você não ouve nada em resposta.

*Tento usar terra para ar para sair dali*

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5 , 1 , 5

Você gasta 7 pontos de fadiga e cria uma câmara de um metro de diâmetro e dois metros de altura. Você está exausto, com calor e ainda sob a terra.

"Isso não vai dar certo..."
*Sento no chão enquanto tento pensar em algo*
"Isso não é real... não tem motivo para isso ter acontecido. Espera! Thomas estava em chamas e atacando quem me atacou, tenho que voltar para ajudar ele"
*Tento me concentrar para acordar, me belisco, etc*

Joga aí contra vontade-6.

Apesar de não ter ninguém com você no buraco, você sente uma mão pegando a sua e pressionando o seu pulso. Sente também sua cabeça doer e o barulho de passos e vozes. O calor começa a diminuir. Você toma consciência de que não haveria luz no buraco e a iluminação se reduz até um breu total.

*Fechando os olhos e mexendo a mão*
-Ai minha cabeça! O que aconteceu?

Você ainda está desmaiado, mas a consciência se reconstitui aos poucos. Você ouve as falas dos que estão perto. Ora em árabe, ora em arlesiano:

-Não sei, mas eu posso ajudar. Vou ajudar o médico aqui.
-Meu amigo é pirofóbico! Ele tem pavor de chamas! Quando a bola de fogo caiu ele perdeu a cabeça!
-Se acalme Jean, temos que voltar ao Navio, abaixe a espada!
-Olá doutor, há algo que eu possa fazer? Também sou médico.
-Pode me ajudar com os primeiros socorros, mas não vejo muito o que fazer no momento.
-Gatoooooooooooo venha aqui que eu curo você, mas venha logo!!! Venhaaaaa!!

Então você balbucia.
-Ai minha cabeça! O que aconteceu?

"O quê está acontecendo, de quem são essas vozes?Thomas! Será que ele está bem?"

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2 , 6 , 6

Você se esforça para contatar Thomas, mas o que lhe vem à mente é muita dor e desespero e calor. Você sente uma dor lancinante e desmaia de novo.

Pouco antes de desmaiar você tem a impressão de alguém perguntar sobre a bola de fogo, mas desmaia antes de conseguir falar qualquer coisa. E então se vê caído e exausto dentro da câmara quente e sem luz, embaixo da terra, onde você estava antes.

Você ouve vozes saindo das paredes do buraco.

-Peguem esse mago e tragam com vocês. E você goblin, já que quer ajudar, ajude a carregá-lo também.

-Espere. Essas vestes. Ele é um daqueles necromantes, não? Daquela vila aqui de perto, os que raptaram aquela menina?

-É, não sei, parece. Talvez seja um deles sim. Bem, tragamos ele, mas amarrem as mãos dele para ele não tentar nenhum truque mágico.

- Então vamos leva-los ao Emir juntos. E não se esqueçam que estou aqui a serviço do Califa.

-Que bom que vocês estão em serviço ao Califa! Assim nos sentimos mais seguros, mas sob qual pretexto vocês pretendem prender o homem? E, pelo jeito, por qual pretexto querem me prender? Vou ficar bem aqui na taverna, junto com meus sobrinhos, pois os senhores não podem prender alguém apenas por olhar, caso contrário todos estariam presos por pactos com o demônio em virtude da postura e aparência ao se tratar diante de Lucien Flávio de Araterre, primeiro lugar da turma de formandos da Academia de Magia de Al-Wazif!! Comerciante em Araterre, Membro do Conselho de Magia de Araterre, Louvado em Mégalos por seus trabalhos e honestidade...

- o senhor é testemunha, não acusado. Pode contar o que viu e esclarecer a situação.

Então você sente vapores saindo das paredes do buraco. E a temperatura começa a baixar e você sente a terra ficar úmida e algumas gotas caem em você.

Então, subitamente, um buraco se abre em suas costas e você começa a deslizar na terra, indo cada vez mais fundo, sem conseguir se mexer, só deslizar na terra dura e desconfortável, até que você para no fundo do buraco. Você está ali, simplesmente deitado no escuro.

*Tento me levantar ou ficar sentando e olho em volta para ver se tem algo que eu reconheço*
-Droga...

Nesse esforço você subitamente consegue se sentar e abrir os olhos, enquanto fala "Droga" em voz alta. Você já não está no buraco. Você está em uma sala sem janelas, mas com lamparinas iluminando o ambiente.

Ao seu redor estão todos os que estavam com você na rua atrás da taverna, mas há o dobro de guardas do Emir em relação aos que estavam na rua. O gato não está na sala. Todos estão olhando para você.

*Olho em volta preocupado*
-Onde está Thomas?
*Tento ficar de pé nem que tenha que me apoiar na parede*
- Se você fizeram algo com ele vocês vão pagar.

O goblin se vira para você e diz:
-Olá amigo, acordou?

Enquanto isso, um dos homens fala em árabe com um dos guardas:
-Guarda, isso soou como uma ameaça para mim.

*Tento me colocar de pé e olho para o guarda*
-Isso só é uma ameaça se vocês fizeram algo a Thomas, meu gato!
*Tento me acalmar um pouco*
-Cadê ele? Onde estou e porquê?

O homem se vira para você e fala em árabe e em em tom severo:
-Você está no Palácio da Justiça, onde está prestes a ser julgado.

*Fico con cara de espanto*
-Julgado? Mas pelo quê? O que eu fiz?

O goblin, falando em árabe polido e tentando entender a situação também pergunta:
-Julgado por qual crime?

*Olho para o goblin*
(em árabe)
-Sim, sou acusado do quê?

O homem se dirige a você e ao goblin:
- Deverão explicar ao Emir por que a comitiva dele foi atacada em praça pública.

*Faço cara de surpreso*
-Se você não acredita em min, pergunte para a pessoa que me derrubou se eu o ataquei, eu apenas me defendi.