Mares de Araterre - Parte 4e - O Cego sem Bengala.

Relembrando a primeira mensagem :

Owin:
Owin, depois de uma longa viagem a partir de seu vilarejo natal, chega a Sa'azraq pouco depois de anoitecer, com um sorriso no rosto, pois só tropeçara 5 vezes no caminho, caindo só uma vez. Estava cada vez melhor andando sem o uso de um cajado.

O Sol, que há pouco sentiu sumir por suas costas, seu senso de direção e sua perícia em estalar a língua para escutar as posições de obstáculos em seu caminho lhe ajudou a chegar (o fato de haver uma estrada a seguir ajudou também, afinal não há como reconhecer pontos de referência como morros ao longe, nenhuma referência que não seja direção e distância e seu senso de direção lhe é útil).

O mundo é pequeno para os sentidos de Owin, mas sua ambição é grande, assim como sua confiança em si mesmo.

Chegando em Sa'azraq, Owin é recepcionado por guardas na entrada da cidade.

-Alto! Quem vem lá!

Vou pegar o sabre que está perto de mim e ficar atento com minha prontidão, audição e cliques em ação NH 16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

5 , 4 , 5

Você pega o sabre. Os estalos mostram que o sujeito à sua frente permanece em posição defensiva. Sem falar mais nada, ele aguarda.

Ficarei parado, na direção desse cara. Penso: "Quais serão as intenções desse maldito?"

Uso meus cliques para saber qual a distância que ele está de mim e se tem algum obstáculo entre nós dois. NH16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

2 , 3 , 2

Você percebe ele se movimentando e atirando a faca dele em você!
(role esquiva)

Penso: "Merda!"

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

4 , 1 , 1

Off.: invocou a merda ela apareceu, seu merdado! huahuahua!

Você se esquiva com sucesso da faca que se estatela atrás de você.

Logo a seguir você ouve um grito, vindo de sua esquerda:
- Em nome do Emir deponham as armas!

O sujeito à sua frente levanta as mãos (percebes graças aos teus estalos) e diz:
-Pera aí pessoal...tah tudo tranquilo por aqui.

Falo apontando a arma para a minha esquerda, direção de onde ouvi a voz:

- Quem é você? Mais um querendo brigar? Já foram três, vai ser esse outro e se você também quiser entrar no meio junto a esses ladrões, vai ter o mesmo fim!

Da direção para onde você apontou a espada você ouve uma voz diferente, com sotaque diferente, lhe respondendo em arlesiano, em tom calmo.

- Essa briga acabou. Já tivemos sangue o suficiente, caso não tenha percebido. Ela só recomeça se você quiser. Mas não me tome por um arruaceiro comum, senhor. Posso fazer você se arrepender de suas palavras se insistir em se comportar como um cão furioso.

- Como é que é? Quem é você para ousar me tratar dessa forma? Não tenho nada a ver com essa baderna além de me defender. Não ouse usar essas palavras comigo!

Falo enquanto guardo minha espada.

Dou meus cliques para saber onde meus objetos estão(mochila, faca arremessada, sabre, e vou andando em direção para pegá-los. (De preferência que se tiver algo na direção desse arlesiano, que eu pegue por último.

Cliques NH16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

3 , 6 , 2

Você junta todas as suas coisas, enquanto isso, o sujeito de sotaque arlesiano responde:

- Respondi a altura de seus comentários anteriores apenas. Se pretendia ser melhor tratado, devia se apresentar melhor. Se sente ofendido de alguma forma, senhor, é livre pra me desafiar e tentar tomar satisfação.

Penso: "Aaah, mas isso eu não vou tolerar!"

- Então eu te desafio! Vou te derrotar a altura de seu tom insolente! Vem aqui se você é homem o suficiente.

Uso meus cliques para tentar perceber a distância em que estou dele e já fico preparado com meus dois Sabres.

Cliques NH16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

1 , 3 , 3

O sujeito, ao ouvir seu desafio, saca a espada e aguarda. Ao focalizar os cliques na direção dele, percebe que ele não está sozinho, mas que além dele há mais 7 pessoas, mas só ele desembainhou a espada em resposta a seu desafio.

De repente você ouve outra voz, a que você tinha ouvido antes, mandando parar em nome do Emir, ele se dirige a você:
- Meu senhor estou aqui a serviço do Emir, e sua guarda pessoal me acompanha. Essa é a ultima oportunidade que tens de cessar com a hostilidade!

Então você o ouve se dirigindo ao outro sujeito:
- Jean, contenha teu orgulho, não tenho como livrar mais um por hoje! O Emir não irá tolerar assassinato em sua cidade!

O sujeito com sotaque arlesiano então responde:
- Amigo Aaron, nunca começo uma briga, apenas me defendo. Se ele parar, não avançarei em sua direção. Palavra.

Penso: "Bando de imbecís!" ¬¬ "Falam que eu sou hostil mas na verdade eles que se acham os poderosos. Aiai"

Falo: - Engraçado Jean, somos bem parecidos então. Pois eu também nunca começo uma briga, apenas me defendo. Controle a sua lingua afiada que fala em tom de superioridade. Eis que o desafio está lançado como antes, mas também não tenho a necessidade de contrinuá-lo se não quiseres me enfrentar. Quem me contrariou foi você e ou me respeite ou me enfrente. Se quiseres me enfrentar, venha. Caso contrário, sigo meu caminho como antes desses baderneiros me atacarem. E saibam de uma coisa, essa cidade precisa de uma guarda bem posicionada. Eu tive que acabar com 3 bandidos e se não fosse habilidoso, o pior poderia ter me acontecido. Imagine com outras pessoas que não sabem se defender...

Jean guarda a lâmina, dá mais um passo para trás e responde:

- O senhor sofre de péssima memória, estranho. Foi o senhor que disparou ameaças e tencionou acabar com os que aqui estão, sem saber de nossas intenções e sem que tenhamos lhe feito mal algum. Portanto não peço desculpas pela minha língua e não lhe dou o direito de me dizer para controla-la. Se o senhor foi atacado por bandidos, lamento muito, eu o teria ajudado se estivesse aqui. Mas saber distinguir entre bandidos e um cavalhei... uma pessoa de bem, pode ajuda-lo a nao se meter em futuras confusões.

Ele continua falando:

- Como transcorreu a entrevista com o Emir? Há algo que devamos fazer a partir daqui ou a respeito desta confusão?

Você ouve Aaron (O colega do sujeito com sotaque arlesiano) falar para Jean (o sujeito com sotaque arlesiano):

- Estamos livres para aportar, e devemos retornar o mais rápido daqui. Creio que a guarda assume daqui.

Então aaron se dirige para você:

-
Temos serviço como estivador, em nosso navio, se o senhor se
interessar, e se matou três bandidos, vejo que é bom no manejo de armas.
Nosso capitão pode ter serviço como guarda do navio.

Falo: - Busco novas oportunidades, busco me aventurar, conhecer o mundo. Busco mostrar a todos que nao existem barreiras pra mim! Me fale mais sobre o navio. Tenho interesse em participar da tripulação.

Você ouve passos se aproximando, então ouve a voz do que se chama Aaron:

- Sou Aaron. Estes
são Jean, Burton e o Dr Leroy. Peço que perdoe qualquer ofensa feita, e
se tem mesmo interesse, apresente-se pela manha no Gabbrok no porto, que
navega sob bandeira megalana. Diga-me seu nome para que eu possa falar
ao capitão. Agora precisamos ir.

Você ouve ainda passos suaves, se afastando cuidadosa e lentamente, vindo de onde estava o primeiro sujeito (não o Arlesiano, o outro, que estava à sua frente e, está à sua direita agora que você se virou pra falar com os demais).

- Meu nome é Owin. E conte com a minha presença amanhã! Continuo: Podem me dizer em qual direção é a taberna?

Após isso eu me viro para o lado o qual ouvi passos e uso meus cliques para observar melhor.

NH16

Zubaro efetuou 3 lançamento(s) de dados D6 :

4 , 3 , 2

Você percebe o sujeito recuando vagarosamente, nesse momento você ouve Jean chegar perto do colega Aaron e dizer:

- Aquele sujeito não daria outro excelente estivador e também força armada contra piratas?

Você ouve também mais alguém andando perto de você, andando por perto de onde estão os corpos dos bandidos que você derrubou.

Falo com essa pessoa que está andando perto dos corpos:
- Olá.

Você ainda ouve Jean sussurrar a Aaron em arlesiano*:

- Aquello sujeito tien sango d'Orc, no és confiáble. Passéria proutro lado radamente e nos triria.

Enquanto isso, a pessoa a quem você deu olá lhe responde em ânglico:
- Foi você o responsável por todo esse estrago?

----------------------
Off: *Embaralhei um pouco as palavra em um "frantunhol" pra dar a sensação de Owin não entender 100% o que foi dito, mas deu pra pegar o espírito do que foi dito.

Dou uma risada convencida e falo:
- Sim, eu mesmo.

E continuo a ouvir a conversa de Jean a Aaron.

Jean responde a Aaron, também em arlesiano:

- Ben... creo que debacatar seu rullgamiento, jáqueu, pessalmente, nãsei nada sobr'orcs. Quasi no habia non humanos nellugar onde me criei, ecceto enlas histórias de carotchinha. Se és como dizes ésunapena... ele tien talento pra carnificina, pelo quebi aqui. A nuesso fabor, seriuna bocosa.

De repente você ouve o sujeito com quem estava falando, fala novamente com você.

-Oh! Me desculpe! Eu não havia notado! Quão rude de minha parte! É claro que você não pode ter feito isso. Sinto muito senhor!

Falo:
E por que eu nao pude ter feito essa carnificina? Não me julgue! Você não sabe nada sobre mim!
9
Fecho a cara para o sujeito e dou-lhe as costas)

E continuo de butuca ouvindo a conversa de Jean e Aaron.

Você ouve os passos suaves de seu "amigo" se afastando e sumindo na noite, enquanto Aaron fala:

- Pessoal se não temos mais nada a tratar aqui, vamos voltar ao navio.

Dou um grito para Aaron:

- Ei!

continuo falando: - você não tem nenhum espaço no barco para que eu passe a noite?